q u a t o r z e

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-...e foi isso o que aconteceu - A garota finalmente termina de contar e Jungkook apenas analisa algumas fotografias. - Passa para a do jogo Go.

- Estou olhando ela, - Ele diz levando uma mão até a boca e roendo a mesma - É um teste psicólogo, ou melhor, de personalidade. Antes de entrar no treinamento de polícia temos um teste desses... - Ele da uma pausa. - Fez bem em ter tirado essa foto. Mas não tenho uma boa notícia, de acordo com as peças que ele usou, na ordem em que estão... - Ele olha para a garota. - Ele é um psicopata, próximo à um assassino em série.

- Você acharia ridículo se eu te contasse que todas as pistas nos leva ao número sete? - A garota pergunta. - São seis garotos desaparecidos para sete meses ou seja, o Taehyung poderia ser o sétimo. - Ela conclue. - E não adianta falar que ele está morto por que não está. Se estivesse, seu rosto estaria riscado junto aos dos outros que estavam no quadro... Eu o vi... - Ela deixa escapar. - Eu não deveria esta te contando isso mas eu tenho certeza que era ele.

- Yang Min, - Ele a chama - O que você está me escondendo? - A garota se exprime contra a cadeira. - Estamos aqui para confiarmos um no outro, certo? Deveríamos construir isso na base da confiança.

- Se eu contar, Jeon Jungkook. - Ela o olha. - Se eu contar você é o próximo, - A menina respira fundo - E eu não quero te perder também.

O menino mantém a boca entre aberta, a garota não tinha noção do que acabara de dizer. Ela estava confusa em relação à seus sentimentos.

NOVE HORAS DEPOIS

Três horas da manhã. Yang Min se revirava na cama enquanto o garoto dormia no colchão ao seu lado. Ela pegou seu aparelho celular embaixo de seu travesseiro e deu de cara com a mensagem que havia recebido a algunas horas. - "Socorro" - Ela leu como um sussurro.

Aquele número não estava salvo, seria impossível saber quem era, por mais que ela tente pensar em não ser ele, a garota falha miseravelmente.
Ela olha para tela mais uma vez e decide responder. "- Quem é? -" Ela levou o celular contra o peito e o apertou.

Alguns minutos depois a garota senta na cama colocando os pés no colchão de Jeon Jungkook. O garoto dormi agelicalmente, e lembranças são inevitáveis. Quando chegou em Nova Orleans havia ganho um inimigo decretado, e hoje seu inimigo é a fonte de suas forças, dispoto a ir onde for por ela.

A garota sorri analisando cada detalhe do rosto do garoto, - Você me parece mais bonito quando calado. - A garota sussurra e acaba rindo com as próprias palavras.

Sorrateiramente, ela deita nas costas descobertas do garoto que delicadamente se move fazendo-a deitar sobe seu peito e envolver seus braços por sua cintura.

- Você está me sufocando, - Ele sussurra engraçado.

- A intenção é essa. - Ela sorrir e agarra os braços do garoto - Aqui me parece o melhor lugar para dormir.

- Você pode ficar aqui. - Ele diz.

- Eu sei.

Eles dormem agelicalmente, a menina ainda estava sobre seu corpo pois em momento algum ele pensou em a soltar.

- Yang Min, - Taehyung grita da porta de sua casa. - Desce aqui.

A garota olha da janela de seu quarto o menino com uma bolsa nas costas e roupa camuflada. Ela desce as escadas correndo indo ao seu encontro:

- Para onde você vai? - Ela pergunta assim que abre a porta.

- Você não soube? - A garota faz sinal negativo com a cabeça. - Seis rapazes foram assassinados e jogado em um rio, não é muito longe. Vamos comigo?

- Taehyung você está louco? - A menina o pergunta. - Não somos mais crianças, somos adultos agora. Pare com isso, esqueça o que aconteceu. - Ela o alerta. - Vamos, entre.

- Por que você tem que ser sempre tão chata? - Ele pergunta se aproximando da garota e deixando um beijo rápido nos em seus lábios - Eu te amo.

- Eu também te amo, - Ela sussurra - Eu te amo Kim Taehyung, e se você também me ama, então fique em casa.

- Eu preciso saber o que está acontecendo. - Ele revira os olhos.

- Então não faça isso por mim, - Ela o olha - Faça isso por você.

- Me desculpe, - O garoto lhes da as costas e caminha em direção ao carro.

- Eu te amo, Kim Taehyung

A garota apertou o braço de Jungkook contra seu corpo, ela se sentia protegida quando está em sua companhia e totalmente confortável.

Já é dia finalmente, a garota abre seus olhos e observa em sua volta:

- A quando tempo está acordado? - Ela levanta do peito do garoto sentando-se no colchão.

- A um tempinho, - Ele levanta e a abraça pela cintura. - Não queria te acordar..

- Obrigada, - Ela diz - Tive um sonho... - Ela fala vagamente. - Uma lembrança de alguns dias antes de brigar com Tae e ele sumir. E hoje é seu suposto velório.

A menina levantou-se e caminhou até seu quarto. Pegou um vestido preto e um salto também preto, e entrou no banheiro. A água gelada invadiu seu corpo a fazendo respirar novamente.
Após vestir-se, procurou um chapéu grande e um óculos escuro, ela não poderia ser reconhecida.
Jungkook vestia um terno preto e óculos. Os garotos foram de carro até a igreja.

Taehyung era muito conhecido na cidade, todos queriam ser seu amigo ou namorado, fora convidado milhares de vezes para ser o príncipe da festa de debutante de muitas garotas.

Chegando lá o estacionamento da igreja estava lotado, o carro foi estacionado embaixo de uma árvore próximo ao meio fio. Jungkook desceu e abriu a porta para que Yang Min descesse. A garota estava com o braço direito entrelaçado ao do garoto.

Eles entraram na igreja e a mãe de Taehyung esperava próxima a grande porta. Ela os levou até a primeira cadeira da frente alegando que Tae gostaria que Yang Min estivesse lá.

Apois o corpo ser velado todos sairam pela porta dos fundos, só restou a família do garoto. Yang e Jeon caminharam até os mesmos.

- TaeTae's Omma? - Ela falou tirando o óculos do rosto para que a mulher possa reconhecer.

- Park Yang Min? - Ela diz surpresa e abraça a garota. - Eu sinto muito minha filha... - Ela diz enxugando algumas lágrimas que escorrera por seu rosto. - Eu sei o quanto o amava, eu posso te garantir que ele sentia o mesmo por você.

- Eu sei Omma - Ela lhe responde - Eu melhor do que ninguém, sei. - A menina foi em direção ao seu pai o qual lhe deu um forte abraço.

Após apresentar Jeon Jungkook a eles e passarem um tempo conversando:

- O que nos deixa mais magoados é saber que eu não tive a chance de me despedir dele, - Ela assume. - Nem mesmo o caixão que meu filho coi velado eu podia abrir.

- Como? - Yang Min pergunta surpresa. - Como assim não pode?

- O general do quartel, Min Yoongi não permitiu a abertura. - Ela fala cansada.

- Ahn.. Omma foi muito bom te ver  - Ela fala levantando e fazendo sinal para Jeon que logo sai andando na frente. - Se não contar que me viu e que eu estou aqui, eu agradeço muito! - Ela lhe deixa um beijo na bochecha - Eu prometo voltar. - Ela coloca o óculos e dá as costas. - Com o seu filho vivo - Ela sussurra a última parte.


danger /KTHOnde histórias criam vida. Descubra agora