Rio de Janeiro capital
Ana Eduarda.
Me jogo na cama e me liberto deixando as lágrimas cair sem pudor. Eu me sentia usada, Suja, Um lixo. Eu não era eu.
— Eu não acredito que você vai ficar chorando pelo Idiota do Hugo. — Guilherme entra no meu quarto e se joga na minha cama revirando os olhos.
Ele muitas vezes tentou abrir os meus olhos sobre Hugo, Mas como se pode ver eu não dei ouvidos.
— Vou. — Fungo o nariz e viro meu rosto para o lado oposto do dele.
— Eu te avisei; Ana desencana ele é um galinha, Você vai se ferir mas você me escutou? Não né Dona Ana.
— Não precisa jogar na minha cara que eu sou uma Idiota. Se você veio me dar sermão pode ir embora, a porta é logo ali. — Esbravejo me virando e encarando seu semblante.
— Desculpa Ana, Eu só... — Respirou fundo. — Vem aqui, vem. — engatinho até seus braços e me aconchego ali.
Inalei seu perfume masculino e relaxei.
— Você quer me ver feliz? — Me desfaço do seu abraço e fico o encarando. Ele assente. — Então me leva pra conhecer seu irmão. — Sorrio inocente.
— Tudo menos Isso, Ana. — Diz se levantando.— Você sabe a fama que meu irmão tem. — Reviro os olhos passando a mão pela bochecha tirando as lágrimas secas.
— Eu posso muda- lo, Assim como nos contos.
— Você e nem ninguém irá muda- lo, Ana. — Suspiro em cansaço.
— Me Leva por favor. — Junto às mãos e faço olhinhos do gato de botas.
— Não. — Fala rápido. Estou quase lá, só mais um pouquinho.
— Por Favor. — Digo manhosa.
— Não Ana. — Diz Irritado e eu sorrio por dentro, É claro, pois, por fora estou triste.
— Te pago um Açaí. — Ele abre a boca para dizer mas o corto. — Completo! — Atingi o ponto fraco dele.
— Tá bom, Eu te apresento ele hoje.
— ISSO!! — Salto da cama sorrindo boba e pulo em cima de Gui.
Eu sempre consigo oque quero.
Morro da rocinha.
— Não saia de perto de mim. — Diz Gui segurando no meu braço. Assinto sorrindo.
Eu estava feliz por ir ver o tal falado Renato Garcia.
Paro de sorrir na hora que olho em volta. Uma favela. Faço cara de nojo vendo aquelas mulheres, ou devo dizer Putas? Passando com aqueles shorts curtos, sem postura alguma.
— É aqui? — Grito, por conta da música alta, Aliás, isso não é nem uma música descente.
— Achou que fosse aonde? Em uma casa luxuosa, com garçons servindo tudo, como as suas festas? — Arqueia uma sobrancelha. Sim, era isso que eu tinha pensado.
Sorrio falsa para algumas meninas que passaram por mim como se fossem superiores. Idiotas. Bom, Pelo menos os rapazes daqui são mais bonitos do que no condomínio onde moro.
— Vem, eu vou te apresentar meu irmão. — Fala com um ar engraçado e eu sou obrigada a gargalhar.
Caminhamos até algum lugar que fazia questão de não gravar, Afinal, vai que eu me perco e o Senhor: Renato gostosão vem me ajudar. Enfim, logo avistei uma placa escrito ViP.
Era isso que eles chamavam de área ViP?
Engulo em seco vendo aqueles homens armados me encarando como se eu fosse um pedaço de carne e eles os cachorros que atacariam em qualquer momento.
— Gente, essa aqui é a Ana. — Desperto ao ouvir meu nome e me viro encarando todos os rostos presentes ali. — Esses são Vitor, Carlos, Lucas, Gabriel e por fim Renato Garcia. — Paro meus olhos ali e fico encarando ele com mil borboletas na barriga.
Ele estava bem ali, na minha frente, pronto para eu atacar.
Um sorriso maravilhoso surge nos lábios do mesmo e eu me arrepio só com isso.
— Seu irmão é maravilhoso, Gui. — Sussurro ainda encarando o mesmo que fazia o mesmo.
— Não se intuasme muito com a troca de olhares, oque ele realmente quer é você de pernas abertas para ele. — Arregalo os olhos no mesmo instante corando. Era um assunto delicado e, por mais, que Gui fosse meu amigo de anos eu ainda não me sentia confortável falando sobre isso.
— Você vai ver, Eu vou tê-lo bem aqui. — Mostro a palma da minha mão. — Na palma da minha mão, Amorzinho meu. — Gargalho sem quebrar o contato visual com Renato.
— Ana, Ana, Você pode se dar muito mal. A última fiel que ele teve o mesmo a matou por não ama-la mais. — Estremeço. Seria ele capaz de matar a sua fiel?
— Ele não faria isso. — Franzi a testa.
— Nunca duvide de Renato Garcia. — Assinto e quebro contato visual com ele. — Quer algo pra beber?
— Não.
Gui se levanta e me deixa sozinha. Ele some no meio da multidão e eu Reviro os olhos, Ficaria sozinha.
— Ou não... — Sussurro vendo Renato caminhar em minha direção.
Estava com medo, atração, ansiedade, Uma mistura de coisas mas o principal, e talvez muito cedo Para concluir, Amor.
— Oi... Ana? — Assinto rápido abrindo um sorriso de orelha a orelha. — Aceita uma bebida?
— Ah, Eu não bebo.
— É só uma, Você não irá morrer... Ou Vai? — Arqueia uma sobrancelha e eu nego dando uma leve risada.
Ele disse só uma mas já passei de 10 bebida. Estou rindo como uma louca enquanto rebolo para Renato. Eu não estava me sentindo bem, eu só estava me deixando levar pela bebida.
— Vamos para cima? — Assinto e sorrio perversa.
O que aconteceria se eu fosse para cima com ele? Bom, Nada... Eu acho.
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Um amor para recordar [R.G] CONCLUÍDA
Teen Fiction"- Uma última chance; você me ama? - aproximei nossos rostos encarando ela sério. - Não. " "Olhe nos meus olhos e diga que ainda me ama[Renato Garcia]" PLÁGIO É CRIME! •História de minha total autoria•