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MARATONA BABYS
3/4

Renato Garcia.

As portas do elevador se abriram revelando Ana que carregava consigo uma bolsa, uma pasta com, o que acredito, os documentos para fazermos negócios.

— Bom dia. — saldou sorrindo enquanto se sentava. Não respondi apenas sorri diabólico passando o polegar pelos meus lábios. — Aurora já está com saudades sua.

— Você sabe que não precisa ser assim. — me ajeitei na cadeira. — podemos ser uma família como você queria, lembra?

— Falou certo. Queria, não quero mais nada com você, a não ser negócios. — colocou suas mãos em cima da mesa e as-juntou. — eu não vim aqui falar sobre nós, vim tratar de negócios.

— Foda—se os negócios. — revirei os olhos. — uma última chance; você me ama? — aproximei nossos rostos encarando ela sério.

Não. — revirou os olhos, e eu sorri.

Ótimo, Ana. Já que não me ama, não amará mais ninguém.

Está bem, não vou mais te importunar com isso. — sorri falso.

— Ótimo. — sorriu. Droga, ela sorriu. Sorriu porque eu não vou mais insistir no seu amor.

Merda!

[...]

O dia ocorreu nornmalmete depois que Ana foi embora fechei mais alguns negócios e, finalmente, a noite caiu, porém não fui embora ainda. Lizye está fazendo um trabalho para mim agora, se é que me compreendem.

Em alguns minutos Lizye já havia engolido todo meu gozo e eu sorri vendo a puta que eu contratei para ser minha secretaria.

Me limpei e sai dali deixando uma quantia de 500, 00 reais para ela.

— E aí Mano. — Gui sorriu assim que me viu entrar pela porta.

— Fala Brow. — bati na sua mão. — o que você tá fazendo aqui?

— Já sabe que Ana está de volta? — assenti abrindo uma cerveja.

— Estamos trabalhando juntos. — sorri. — até já fizemos sexo, de tão puta que ela é.

— Não duvido nada que você obrigou ela. — revirou os olhos e prestou atenção na TV onde passava um programa qualquer de mulheres.

— Vê se eu tenho cara de quem fica forçando as mulheres a transar comigo? Eu posso ter qualquer uma a hora que eu quiser.

— menos ela, a mina que conseguiu roubar o coração do machao aqui... — bateu no meu ombro. Garoto insuportável. — a Ana. — completou.

— Para de ser idiota. — resmunguei puxando a gola da minha camisa social desabotoando logo em seguida.

— Ficou sabendo do casamento dela? — Assenti. — você vai deixar? quem ama, vai atrás hein. — bateu no meu ombro e subiu para seu quarto.

[...]

— e então eles foram felizes para sempre. — terminei de contar a história para Aurora que sorriu me abraçando.

— boa noite papai.

— boa noite filha. — beijei sua testa e desci as escadas à procura de Ana.

Eu podia jurar que meus olhos estavam com uma tonalidade bem escura, pois estava com raiva. Raiva de tudo e de todos.

— Procurando por alguém? — me virei lentamente encontrando um Arthur com um sorriso bem debochado.

— Sim. — sorri falso. — a Ana, sabe onde ela está?

— Sei. Ela está se lavando, sabe?digamos que ela não vai querer que você veja ela com minha porra escorrendo pelas suas pernas. — Gargalhou.

— Podre. — rosnei.

— Adivinha com quem eu aprendi? Com o melhor, é claro. — apontou para mim. — você não cansa não? Ela já disse que não te ama, oque você ainda tá fazendo aqui?

— Porque eu amo ela.

— Amor?não meu caro, você não sabe o que é amor. — levantou a taça onde continha champanhe e sorriu. — eu sei. toda vez que ela estiver com você, é em mim que ela pensa. Quando você estiver tocando o corpo dela, ela se sentirá suja porque eu estou lá, na mente dela. Quando ela estiver chorando adivinha quem vai secar as lágrimas dela e falar que tudo está bem? — sorriu irônico. — eu. Porque eu sim amo ela. Afinal oque um órfão sabe sobre o amor? — com toda a força que eu tinha dei um soco fazendo ele cambalear para trás e cair. Subi em cima dele e continuei desferindo vários socos. Ninguém sabe o quão difícil foi superar a morte dos meus pais, o quão difícil é você passar todas os feriados dos/das dias dos pais/mães sozinho, sem eles, para desejar um lindo feliz dia dos/das pais/mães.

Droga! Machuca tanto falar sobre meus pais.

— NUNCA. MAIS. FALE. SOBRE. MEUS. PAIS! — Gritei pausadamente ainda socando ele. Minha mão já estava cheia de sangue, porém não conseguia parar de bate-lo. — idiota. — chutei sua costela e ele gemeu de dor.

Estava voltando para a sala quando vi Ana;

— Meu Deus Renato! — Exclamou colocando a mão na boca e a única coisa que eu fiz foi mostrar o dedo do meio para ela e sair dali,mesmo com a chuva lá fora. Segui em pessoas lentos até meu carro deixando as lágrimas cair.

Eu sentia tanta falta dos meus pais, eles são tudo para mim. Ninguém sabe a dor que é não te-los mais.

— Amanhã é seu dia, Ana. — apertei com força o couro do volante, tanto que meus dedos até ficaram brancos.

●●●●●

|SORRY PELOS ERROS ORTOGRÁFICOS E NÃO DESISTAM DE MIM.|

ESSE É O PENÚLTIMO CAPÍTULO DA MARATONA BABYS.

FALTAM 6 CAPÍTULOS! U.u

Espero que estejam gostando.

♤♡XOXO PANDA♡♤

Um amor para recordar [R.G] CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora