Ana Eduarda.
Rio de Janeiro às 07h55 PM.
- Uma boate? - Pergunto assim que saio do carro acompanhada de Renato. Quando ele me disse que me levaria à um lugar, não imaginava que seria justo em uma boate. Bufo revirando os olhos. -Você não sabe ser romântico.
-E quem disse que eu queria?-Arqueou uma sombarcelha me encarando. - Ana, viemos aqui para Foder. - Completou com um sorriso malicioso e eu sou obrigada a revirar os olhos.
- Eu amo quando você revira os olhos. Revirar os olhos me lembra 50 tons de cinza, 50 tons de cinza me lembra sexo, sexo me lembra você. - Encaro ele perplexa com o seu raciocínio safado.Segui ele para dentro da boate. O cheiro forte de álcool e maconha adentrou em minhas narinas fazendo meu estômago revirar, com tamanho cheiro forte. O que eu mais odeio são essas pessoas se esfregando uma na outra, simulando coisas obscenas.
Meu corpo relaxa assim que me sento no sofá de couro macio abaixo de mim. Fechei os olhos, mas o som alto da música me fez continuar com eles abertos. Renato comia todas as mulheres á nossa volta com tamanho desejo no olhar. Poxa, será que ele não percebe que eu o amo e estou ao lado dele?
- Você não vai beber? - Bebericou da, creio eu, sua vodka e eu neguei sentindo nojo. Uma morena de olhos verdes passou por nós em direção dos quartos, e pude ver seu olhar em Renato, logo após ele se levantou e seguiu o mesmo caminho que ela. Bufo revirando os olhos. Oque eu vim fazer aqui mesmo?
Cansada de esperar ele terminar a Foda dele saio da boate indo para minha casa. Porém, não sabia para onde ir. As ruas escuras e mal iluminadas daquele lugar me fazia se arrepiar desde a espinha. Meu coração começou a bater descompassado assim que olhei para trás e um homem me seguia, com um largo sorriso.
Apressei meus passos, e assim, ele também fez. Quando dei menção de sair correndo ele segurou forte na minha cintura me apertando contra seu corpo podendo eu sentir seu membro duro batendo contra minha bunda.
Não, isso não.
- Me solta! -Gritei começando a sentir as lágrimas descer.
- Primeiro nós vamos nos divertir um pouco, docinho. - Sua voz rouca e cansada me fez comprovar de que já era um "idoso". Meus olhos marejaram e senti sua mão descer até a borda do meu vestido o puxando alcançando minha intimidade, ainda coberta.
- SOCORRO! - Berrei em pleno pulmões me esperneando. Não sei ao certo o que aconteceu, porém, sentia uma dor intensa na cabeça e logo tudo foi substituído pelo silêncio e a escuridão...
Renato Garcia.
A morena à minha frente quicava deliciosamente para mim. Fechei os olhos e quando os-abri vi Ana ali, sorrindo abertamente para mim. Estantaneamente um sorriso surgiu em meus lábios e apertei forte seus seios fartos, mas assim que toquei neles Ana já não estava mais ali. Continuava sendo a morena.
Empurrei ela de cima de mim e esfreguei minhas mãos no rosto.
Não, não, e não, eu não podia estar apaixonado por ela. Justo ela!
Vesti minhas roupas e deixei a garota ali com cara de taxo. Meus olhos vagaram pelo lugar bem movimentado, e ela não estava ali. Meu coração parou por alguns, breves, segundos e quando voltou ouvi um grito de socorro ,eu reconheceria essa voz a quilômetros de distância, porém poderia ser apenas coisa da minha cabeça, afinal estava em uma boate com um som muito alto,para se ouvir qualquer coisa lá fora.
-Você viu uma menina de cabelos castanhos, olhos castanhos bem claro passando por aqui?
- Perguntei ao segurança mostrando uma foto dela.- Sim, ela seguiu junto ao senhor.Joaquim para o andar de cima. -Informou e eu franzi o cenho.
O que ela faria no andar onde fica os quartos, junto a um idoso?
Meu corpo inteiro gelou com a ideia de alguém estar tocando ela, forçadamente. Segui em passos largos e apressado para o andar de cima, sentindo a cada passo minha garganta secar.
- QUE PORRA É ESSA?! -Gritei abrindo a porta vendo a Ana sendo penetrada pelo velho, que estava em cima dela. - Sai de cima dela!!! - Puxei o velho com força e começei uma cessão de socos nele.Eu sentia ódio. Ninguém podia tocar nela, além de mim. Ela é minha.
Meu corpo foi arremessado com força contra o chão frio,e logo o corpo frio e suado de Ana me abraçou. Afaguei seus cabelos enquanto ela molhava minha camiseta. Isso não importava, o que realmente importa é que ela estivesse bem.
- Tá tudo bem, tá tudo bem. - Susurrei em seu ouvido passando a maior segurança possível.
- Ele... ele tentou...- Soluçou tentando se explicar mas apenas abracei ela novamente.
- Não fala Nada, meu amor. Promete nunca mais fazer isso comigo? Promete que não vai mais sair sem me avisar? Promete ser apenas minha ? Promete? - As palavras apenas voaram da minha boca.
- Eu prometo. - Sorriu triste e selou nossos lábios. Eu não queria admitir mas eu estava apaixonado por ela.
Ana Eduarda.
Apertei com força Renato e Céus, como eu estava amando aquele momento. Me aninhei ao seu lado e fechei os olhos.
- Eu acho que te amo, Ana. - Prendi minha respiração com a sua confissão.
Droga Renato, você não pode amar, não agora que eu vou embora...
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EU AMEEEEEEEEEEEEEEEI OS "TEXTINHOS" QUE ROLARAM PARA MIM NOS COMENTÁRIOS E NO MEU PV.
ENTÃO NÃO APAGAREI ESSA FIC, POR ENQUANTO, EU AINDA ESTAREI DISPONÍVEL PARA ESCREVE - LÁ.EU AMO VOCÊS!
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♤♡XOXO PANDA♡♤
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Um amor para recordar [R.G] CONCLUÍDA
Teen Fiction"- Uma última chance; você me ama? - aproximei nossos rostos encarando ela sério. - Não. " "Olhe nos meus olhos e diga que ainda me ama[Renato Garcia]" PLÁGIO É CRIME! •História de minha total autoria•