Summer
Acordei na manhã seguinte na cama de Carl, eu estava sozinha nela. Corri os olhos pelo quarto para ver se encontrava o dono do mesmo, mas não encontrei nada.
Passei a mão no rosto e os flashs da tarde anterior entraram na minha mente. Eu tinha perdido a minha virgindade em um banheiro. Não sei se acha um máximo ou se me preocupava por não termos usado camisinha.
- Maggie! - grito do andar de cima chamando por ela, mesmo sem saber se ela estava em casa ou não.
- Que foi ?
- Preciso de uma pílula do dia seguinte!
- Você e o Carl....AAHHH - ela começou a pular pelo quarto como uma louca.
- Para! Eu nem sei porque eu te contei.
- Por que você confia em mim, eu já volto!
Ela saiu do quarto e eu comecei a estender a cama, dobrei as roupas limpas de Carl e as coloquei no guarda - roupa e as sujas eu joguei no cesto para poder lavar.
- Toma!
Peguei o remédio e por copo de água, bebendo todo o líquido.
- Sabe onde o Carl está? - pergunto.
- Tinha visto ele com a Enid!
- Hum! Pode sair? Quero trocar de roupa e sair.
- Err... Claro.
Troquei de roupa e abri a janela, lá de cima eu pulei mesmo com a perna machucada. Caí na grama atrás da casa e fui em direção a garagem.
- Quando vai ter aula?
- Foram procurar cadernos, você quer voltar?
- Tenho que ocupar minha cabeça com alguma coisa.
-Pensei que seu namorado ocupasse sua cabeça!
-Ele saiu com a Enid, Lilian. Ele só tem ficado com ela esses últimos meses.
-Estar com ciumes é algo normal.
- Não quando você já viu eles se beijando. Mas eu vou sair, se puder avisar a Denise para mim eu agradeço.
-Sua perna!
- Não é com a minha perna que eu tenho que me preocupar! Tchau.
Andei em direção a floresta, tentando encontrar algum vestígio de que Carl estava ali. Andei por um tempo até que encontrei eles - Carl e Enid - sentados em um tronco de árvore morta. Eles brincavam com suas mãos entrelaçadas.
- É sempre bom saber o que você faz! - eles me olharam assustados - Você transa comigo, diz que me ama e no dia seguinte está sozinho com a minha irmã no meio da floresta. Vocês se merecem.
- Sum... - ele começa.
- Você não tem mais o direito de me chamar assim, acabou. Fique com ela.
Voltei a andado para a estrada e matei alguns mortos. Resolvi dar uma volta, fazia tempos que eu não andava. Que eu não sentia a adrenalina de estar sozinha. E agora que eu não tinha mais com quem me importar poderia voltar a ser como antes. Fria.
Ninguém nunca chegava perto de mim no começo do Apocalipse, as pessoas tinham medo. E isso era bom.
(...)
Caminhei por horas até encontrar um rosto familiar no meio de toda a bagunça.
- Jesus!
O cara o qual eu havia ajudado estava na minha frente e com um grande sorriso no rosto. Cabelo dele estava maior, assim como a barba mas nada disso mudou a beleza que ele tinha.
- Sum! Nunca mais te vi!
- Eu não saí muito depois daquela vez! Tive uns problemas também. Nada que eu não resolvesse.
- Você contou a alguém sobre a comunidade?
- Óbvio que não. Quando eu prometo uma coisa eu cumpro você sabe.
- Quer conhecer lá?
- Sim!
(...)
Estavamos andando pela estrada quando um carro passou por nós, eu conhecia aquele carro. Era Rick. Jesus sumiu por entre a mata da beira da estrada e o carro veio de ré até mim.
- Summer? O que faz aqui sozinha? Vamos voltar.
- Da para me deixar em paz? Que saco não finja que se preocupa porque eu sei que não está nem aí. E eu não estou sozinha.
Continuei a andar mais sento meu braço ser puxado.
- Vamos voltar para Alexandria! Carl deve estar preocupado com você assim como Denise.
- Eu e seu filho não temos nada, nunca vamos ter. Ele prefere me trair com a minha irmã do que me amar. Agora tenho que ir.
Me solto de seu aperto e foi em direção a floresta. Ele não me seguiu o que era bom, eu poderia seguir meu caminho com Jesus normalmente.
Oi Oi
Espero que tenham gostado do capítulo de hoje. Quem quiser entrar no grupo do livro pode me falar que eu mando o link.
Votem e comentem muitoooo
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𝑨𝒎𝒐𝒏𝒈 𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒆𝒂𝒅 ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢ
Ficção AdolescenteInício:14/12/2017 Fim: 02/05/2020 " Então quando a última e sofrida hora Este espetáculo em ruínas devorar, O trompete será ouvido ás alturas, Os mortos viverão, os vivos morrerão, E música pertu...