Summer
Não voltei para a casa do Carl, e nem para minha. Eu continuei no posto de vigia mesmo sem ser meu horário.
As coisas pro meu lado não estão como antes, as lembranças da minha irmã continuam passando pela minha cabeça.
Minha roupa molhada me fazia sentir quase nua. A sensação de ser observada era a pior no momento, pior que a sensação de nudez. Não tinha nada na floresta, na verdade eu não via nada.
- Abram o portão por favor! - digo.
- Não pode sair! - Morgan diz.
- Eu preciso ver uma coisa, abra por favor!
Ele relutou antes de abrir o grande portão,me dando passagem para o mundo verdadeiro. A caminhada até a floresta foi curta, as redondezas de Alexandria estavam calmas. Tá, não tão calmas.
Uma onda de tiros começou em minha direção, e eu revidei, me escondendo atrás das árvores. Rick, Abraham e Gleen apareceram no muro com as armas em punho.
- SUMMER SAI DAÍ! - ele tem problema? - EU TE DOU COBERTURA.
Saí correndo em direção ao portão do lado sul,e cai no chão, tinha levado um tiro na porra da minha perna. Entrei no portão e me joguei de baixo do posto de vigia.
- Alguém ajuda! - ouço alguém gritar, mais eu estou concentrada demais na dor.Era só o que me faltava, eu já tinha cicatrizes das queimaduras no rosto, braços e um pouco das pernas, e agora levo um tiro.
Sinto meu corpo ser puxado e meus braços serem passados por volta da um pescoço e sinto o perfume de Carl.
- Não precisa de escândalo, foi só um tiro.
- Um tiro que pode te matar por perda de sangue. Deita.
Me deitei olhando para o teto branco da enfermaria, e senti mexerem na minha perna. Soltei um grito quando começaram a tirar a bala.
- Você vai fica bem! - ouço Denise dizer.
- Acho que não da mais para ficar pior.
Rick apareceu na porta apenas para dizer que estava saindo com Daryl, e que o problema já havia sido resolvido.
- Vamos para casa! - Carl diz me pegando no colo.
- Está forte em?! - brinco com ele.
-Cala a boca!
-Faz. - digo ainda no colo dele. - Não tem co...
Ele me beija, no meio de toda a comunidade.
- Te fiz calar!
- Eu vou começar a te desafiar mais vezes. - rimos.
Ele me deixou no sofá e foi buscar uma roupa para mim, logo ele voltou com uma blusa preta.
- Vai ter que tomar banho, você está molhada. - eu não pensei merda, não pensei, já era. - O que foi ?
- O que foi o quê ?
- Você tá com uma expressão diferente no rosto.
- Não é nada, só pensei numa coisa.
- Já sei até que coisa, e acho que você está vendo muita merda na TV.
- Me ajuda ir até o banheiro?
- Te ajudo até a tomar banho se quiser.
Fomos até o banheiro e ele me ajuda a me despir com toda sua delicadeza, enche a banheira já preparando o banho, ele me pega no colo e me poe dentro da mesma.
Sinto a água envolver meu corpo, suas mãos estavam viajando pelo meu corpo me ajudando a me limpar.
Seus toques eram lentos e um tanto quentes eu quase arfo com seus toques.
Ele leva seus lábios ao encontro dos meus iniciando um beijo calmo e apaixonado.
Logo o beijo vai ganhando intensidade, e começa a esquentar, minha mão acariciava sua nuca, e roupas dele ja não eram inexistentes, seu corpo paira sobre o meu e suas mãos exploravam todo o meu corpo com delicadeza.
Nossos lábios se mexiam em sincronia, nossas línguas entrelaçadas.
Minhas mãos escorregam de sua nuca passando até seu peitoral, logo no abdomen.
Ele aperta levemente minha cintura e escorrega as mãos ate minha coxa fazendo-me entrelaçar minhas pernas em sua cintura.
Logo suas mãos voltam a explorar meu corpo e o clima consegue esquentar mais ainda.
Ele roça nossas intimidades levemente me fazendo arfar, sua mão deixa um leve apertão em minha bunda.
Ele sobe as mãos aos meus seios e começa a massagear- los, seus lábios roçam uma trilha até meu pescoço beijando o mesmo e deixando chupões.
Delicadamente ele começa a me penetrar arrancando de mim gemidos.
Nós movemos nossos corpos em sincronia, a água só deixava tudo mais quente, o som dos nossos gemidos escoavam pelo ambiente.
Ele acelerava os movimentos de acordo com nossas necessidades, suas mãos exploravam meu corpo e eu tentava não arranhar ele.
O puxo para um beijo para calar meus gemidos, e em um ponto sinto minhas paredes se contraírem e eu chegar a meu orgasmo gemendo seu nome.
Logo depois ele chega ao seu com seu gemido rouco.
Ficamos ofegantes por um tempo, logo ele me pega no colo nos enrolando na toalha e nos leva pra cama, deitando e eu me deito com a cabeça em seu peito
- Quando eu disse que você está forte, eu não estava brincando, você me trouxe lá de baixo até aqui no seu colo!
- Não estraga!
- Não estou estragando, só estou falando.
- Foi bom?
- Para uma primeira vez? Sim. Doeu? Só um pouco. - digo me deitando sobre a cama com a cabeça em sua barriga. - Obrigada!
- Pelo o quê?
- Por me fazer mulher de verdade no meio de um Apocalipse.
- Por partes eu te fiz, mais ainda tem outra parte para isso se concretizar.
- O que que é?
- Não posso dizer, mudança de humor rápida!
- Que merda de apelido é esse? -digo rindo.
- Seu novo apelido, amor! - como ele fala isso tão naturalmente?
- Amor é melhor! Te amo!
- Te amo.
Oi Oi
Espero que tenham gostado do capítulo. E se gostaram deixem seu voto e seu comentário.
Não foi eu que escrevi o Hot.
O que acharam da nova capa?
Postando de madrugada porque não consigo dormir.
Beijos e fuiii.....
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𝑨𝒎𝒐𝒏𝒈 𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒆𝒂𝒅 ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢ
Fiksi RemajaInício:14/12/2017 Fim: 02/05/2020 " Então quando a última e sofrida hora Este espetáculo em ruínas devorar, O trompete será ouvido ás alturas, Os mortos viverão, os vivos morrerão, E música pertu...