Carl
Ela realmente tinha dito aquelas palavras. Eu tinha visto e ouvido aquilo que não era necessário. Meu pai chegou no meu quarto logo depois que ela saiu e me perguntou o que aconteceu, eu disse e ele pareceu meio que entender.
- Ela só queria liberdade. Na hora da raiva falamos coisas que não queremos. Vai atrás ela e conversa com a mesma.
- Vou deixar ela esfriar a cabeça, mais tarde eu vou.
- Só não espere até que seja tarde de mais.
(...)
Estava na sala cuidando da Judith quando alguém bate na porta. Era Tobin.
- Seu pai está ?
- Sim, entra aí.
Ele entra e vejo meu pai aparecer, saindo da cozinha.
- Tobin, precisa de algo ? - meu pai diz.
- Eu estava de vigia no portão leste e Summer disse que você queria falar comigo sobre as armas.
- Ela deve ter se equivocado, eu não tenho nada para conversar com você sobre as armas. Eu nem pedi para ela te chamar.
- Estranho.
- Rick? - a porta é aberta e Olivia e Spencer entram. - Summer falou para Olivia que você tinha me pedido para ver com ela sobre as armas, mais você não me disse nada.
- Tem alguma coisa estranha acontecendo. Eu não pedi nada para ninguém, Summer nem falou comigo hoje.
- Eu vou ir chamar ela! - Tobin diz saindo.
Porque ela tinha inventado mentiras?
Meu pai falava algumas coisas com Olivia e Spencer, coisas que eu não estava nem aí. Só queria saber o por que da mentira. Tobin abriu a porta, mais estava sem ela.
- Ela não está no muro, nem na dispensa. O portão não estava travado também.
Mais que merda Summer.
- Ela estava com alguma coisa? - pergunto.
- Não.... espera, ela estava com uma mochila nas costas.
Ela tinha saído como queria, mais será que ela não usava a cabeça e escutava que a gravidez dela era de risco? Que ela não podia sair por aí sozinha, pois alguma coisa poderia acontecer.
Olivia que havia saído sem eu ver chegou ofegante, e com a prancheta em mãos.
- Está faltando duas armas, munições e alguns mantimentos.
Fechei o olho e respirei fundo. A única coisa que eu queria pensar é que aquilo daria merda. Só isso.
- Juntem todos que sabem dirigir e rastrear na igreja, vou fazer uma reunião agora.
Todos saíram da sala deixando apenas eu e meu pai.
- Vamos encontrar ela.
- Só quero entender o porquê das mentiras!
- Ela queria sair, as mentiras ajudaram ela a conseguir o que queria. As mentiras sempre ajudam. E antes que me pergunte, eu não estou bravo com ela, ela fez isso por não aguentar mais ficar presa, pois ela sempre foi livre pra ir e vir, e agora que está grávida ela acha que deve continuar assim, a cabeça dela não mudou as idéias. Mais não se preocupe, ela é mais forte que qualquer um daqui.
- Ela está grávida pai!
- Mais não está morta ou doente, Carl! - ouço Michonne atrás de mim. - Ela sabe o que faz mesmo parecendo loucura as vezes.
- Porque vocês mulheres sempre falam isso?
- Por que é a verdade! Vocês homens acham que a gente fica impossibilitada quando estamos grávidas. Isso cansa, a gravidez pode ser de risco mais mesmo assim a pessoa não tem que simplesmente parar de fazer o que gosta.
Olhei para meu pai que tentava não se concentrar em Michonne enquanto ela falava.
- Não me olha assim! Eu não posso falar nada sobre mulheres grávidas.
Peguei minha irmã no colo e fomos para a reunião. A maioria das pessoas que tinham ali eram homens, e meu pai começou a dizer sobre a procura de Summer.
Meu pai e eu iríamos a Hilltop enquanto os outros iriam fazer varreduras pela floresta e cidades mais próximas.
Chegamos em Hilltop e eu fui direito a Jesus perguntar se ela estava lá, mais ele disse que não, que não via ela desde de o dia que fomos no médico. Resolvemos esperar um pouco, mais ela não chegava. Foi então que voltamos para casa, de mãos abanando e descobrindo ao chegar lá também que ela não havia sido encontrada.
Oi Oi
Espero que tenham gostado e se gostaram deixem seu voto e comentário.
Onde acham que a Summer está? E ela está bem?
Deixem suas opiniões aqui.
Vocês leriam um livro com o Mingus Reedus? E um do Daryl?
Beijos e fuiiii
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𝑨𝒎𝒐𝒏𝒈 𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒆𝒂𝒅 ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢ
Teen FictionInício:14/12/2017 Fim: 02/05/2020 " Então quando a última e sofrida hora Este espetáculo em ruínas devorar, O trompete será ouvido ás alturas, Os mortos viverão, os vivos morrerão, E música pertu...