32 - Casar escondido

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Já estamos dentro do trailer a caminho de Alexandria.

-Sum?

- Oi! - ela responde sem me olhar.

- Quer casar comigo?

- Você está brincando né?

- Não, já temos quase 18 anos e um filho e estamos em um Apocalipse, você quer casar comigo?

- Sim...sim. mil vezes sim. - ela se sentou em meu colo e me beijou, minhas mãos passaram por sua cintura e deixei um aperto ali.

- Vai ter que ser a aliança de namoro mesmo.

- Eu não me importo, nunca vou me importar! Vamos contar pro seu pai?

- Me contar o que?

- Vamos nos casar pai.

- Já? - ele diz espantado.

- Vamos fazer 18 anos, temos um filho e estamos em um fim do mundo. Não tem o porque ficar esperando.

- Eu ainda acho muito cedo. Ter um filho já foi uma irresponsabilidade...

- Cala a boca! - digo e Summer segura meu abraço quando dou um passo para frente.

- Carl, está tudo bem.

- Não Summer, não está. Ele ainda não percebeu que eu não sou mais aquela criança do começo do Apocalipse, eu sei cuidar das pessoas, sei proteger quem eu amo. Eu cresci, eu mudei

- Ele é seu pai...tente...

- Ele não quer me ver feliz Summer.

- Não é isso Carl... - ele começa.

- É sim!

- Não, ele está apenas tentando fazer o papel de pai dele. Se ele não quer que nos casamos, não vamos.

Olhei para ela indignado, ela estava do lado do meu pai.

- Summer..ele. ..eu não sou mais uma criança!

- Eu sei amor, eu sei, porém ele é seu pai - ela balança as mãos. - e ele meio que tem que permitir que você cresça, enquanto isso não acontece, estamos apenas namorando.

Bufo de raiva e me viro olhando para a janela, escuto meu pai sair do lugar e me jogo na cama. Summer passou as mãos em meus ombros e eu abri meu olho ficando encarando ela.

- Podemos casar escondido! - ela diz baixinho e eu sorrio.

- Você quer?

- Óbvio que eu quero, não precisa nem perguntar duas vezes. Só que seu pai não pode saber, não ainda!

- Eu te amo tanto maluquinha!

- Também te amo xerife. - ela me surpreende subindo no meu colo e me beijando porém o nosso pequeno filho começa a chorar. - Sabia que os bebês chorar durante a noite ou durante o dia para que os pais não façam outro bebê!

- Sério? - digo pegando o pequeno Rick no colo e o aninhando em meus braços.

- Sim, eu descobri isso enquanto lia um livro de curiosidades da escola.

- Quantos anos você tinha?

- 12! - ela diz rindo. - Foi uma descoberta e tanto.

- Acho que ele está com fome.

Vejo ela pegar o pequeno no colo como se já tivesse feito aquilo muitas outras vezes e o colocar para mamar, seu sorriso era grande, assim como o meu.

- Você parece ter experiência com bebês.

- No orfanato havia muitos, e nós sempre ficávamos responsáveis por cuidar deles. Era legal, mostrava a nós a responsabilidade de cuidar de uma pequena vida.

- Eu tenho medo de deixar ele cair, ele ainda é tão molinho e frágil que... - paro de falar porque ela começa a rir. - Não tem graça.

- Tem sim, você não vai machucar ele Carl, você já cuidou da sua irmã durante todos esses anos, é a mesma coisa.

Começamos a falar sobre as diferenças de cuidar de uma menina e de um menino, Summer sempre tinha a resposta na ponta da língua fazendo eu ficar em silêncio em alguns momentos.

- Quando chegarmos em Alexandria, você vai dar banho nele, quando ele acordar.

Oi Oi

Desculpas a demora a postar o capítulo, eu estava sem tempo. Estou muito focada com uma nova história que estou terminando de escrever para poder postar.

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Beijos e fuiii

𝑨𝒎𝒐𝒏𝒈 𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒆𝒂𝒅 ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢOnde histórias criam vida. Descubra agora