Depois de resolver minhas coisas com o Carson eu resolvi ir embora. Por mais que Jesus relutasse dizendo para mim ficar, eu tinha que ir. Andar a noite era bom, o clima era bom, e o escuro escondia todas as coisas ruins que tinha quando o sol aparecia.
No meio do meu percurso eu encontrei uma bicicleta velha, e com a minha lanterna eu pude ver se ela funcionava ou não, e para minha sorte funcionava. Peguei meu dois cardaços e amarrei as duas lanternas no guidon como se fossem dois faróis e assim segui, desviando as vezes dos zumbis que estavam vagando e outras vezes apenas me divertindo.
O dia não demorou para chegar em a vontade de vomitar também não, eu desci correndo da bicicleta e joguei tudo para fora. Foi nesse momento que eu ouvi uma arma ser engatilhada e a voz de um homem.
- Quem é você? - perguntei tentando pegar minha arma, mas minha mão foi segurada.
O homem era alto, bonito também posso dizer, ele usava uma jaqueta de couro preta e um lenço, e tinha um taco de beisebol enrolado em arame farpado.
- Você está de brincadeira né? Cara todo mundo me conhece.
- Eu não!
- Você não tem medo, isso é bom, eu gosto de pessoas assim. Mas mudando de assunto, eu sou Negan, e eles também são Negan, e são também salvadores.
Engoli seco quando esse último nome foi citado. Ele tinha matado Gleen e Abraham.
- Eu...Eu tenho que ir. - digo tentando passar por ele.
- Espera aí querida. Onde você mora?
- Não te interessa! Me deixa ir em paz.
- Coloquem ela no caminhão. - pera o que? - Você vai fazer compania para o Daryl.
Sou jogada dentro do caminhão, e vi Daryl ali.
- Daryl! - digo e ele me olha.
- O que você está fazendo aqui? - ele tentou me abraçar mais suas mãos estavam amarradas.
- Eu estava...
- Vocês se conhecem? Oh merda, você é de Alexandria também? - ele diz mãos nenhum de nós dois respondemos. - Que bom, agora eu tenho dois para levar para lá no dia de buscar minhas coisas.
- Eu vou embora. Você não vai mandar em mim!
- Que pena querida, já é tarde. - ele fala e fecha a porta.
(...)
- ME TIRA DAQUI! - grito batendo na porta da solitária.
Fiquei por um tempo gritando até que a porta foi aberta e meu braço ser puxado. Era o tal do Simon, ele tampou minha visão e saiu me puxando pelo corredor. Fui jogada dentro do caminhão e a venda foi tirada de mim, estava cheio de salvadores e um Daryl encolhido no canto. Me sentei perto dele e segurei sua mão.
- Estamos indo para a comunidade de vocês! - um cara com metade do rosto queimado.
As horas passaram e a minha vontade de dormir era grande, e a de vomitar também. Depois de algum tempo o caminhão parou, e eu vi os portões de Alexandria, eu acho que nunca fiquei tão feliz em ver aquele portão.
Rick apareceu desnorteado, Daryl e eu fomos tirados do caminhão.
- Sabe Rick, eu encontrei essa linda garota na estrada, ela tinha acabado de vomitar, e me enfrentou e você sabe como eu gosto de pessoas assim.
- Me solta seu desgraçado! - digo quando ele me puxa.
Meu braço é liberto e eu vou para dentro da comunidade. Minha respiração estava falhando, foi então que eu fui para a enfermaria. Os salvadores começaram a entrar dentro das casas e a pegar coisas.
Comecei a ficar mais tonta e procurei um remédio para tomar, mais não tinha o que eu queria.
Carl apareceu e começou a brigar comigo, me falando que as coisas estavam mais perigosas e as coisas não eram mais como antes. Que eu não deveria ter deixado as coisas acontecerem, que ele estava se sentindo culpado, mais também me culpava.
- VOCÊ NÃO DEVIA TER SAÍDO!
- E VOCÊ DEVERIA TER ME TRATADO MELHOR, EU DISSE QUE ACEITARIA SEUS ERROS E VOCÊ OS MEUS. EU SEI QUE O MUNDO MUDOU, QUE NÃO ERA MAIS COMO ANTES.
- ENTÃO POR QUE SAIU?
- POR QUE EU TINHA QUE IR AO MÉDICO! - minha visão estava turva e uma dor começou.
- PEDISSE PARA ALGUÉM IR COM VOCÊ!
- NINGUÉM...NINGUÉM PODIA IR COMIGO, NINGUÉM PODIA SABER ATÉ EU TER CERTEZA.
- CERTEZA DE QUE ?
- DE QUE EU ESTAVA GRÁVIDA! - digo antes de deixar a dor me consumir e eu cair no chão.
Oi Oi
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Beijos e fuiiii
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𝑨𝒎𝒐𝒏𝒈 𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒆𝒂𝒅 ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢ
Teen FictionInício:14/12/2017 Fim: 02/05/2020 " Então quando a última e sofrida hora Este espetáculo em ruínas devorar, O trompete será ouvido ás alturas, Os mortos viverão, os vivos morrerão, E música pertu...