O corpo dela estava machucado e com algumas queimaduras. Já tem 4 dias que aconteceu aquilo e ela ainda não acordou. Saio daqui apenas quando sou obrigado.
Pete e o marido da Deanna morreram, então Denise passou a cuidar dela, ainda inexperiente ela busca forças para fazer o certo e deixar Summer bem.
Aaron- que meio que é um pai pra ela - vive aqui dentro junto com Eric. Eles já me disseram trilhões de vezes nesses quatro dias que a culpa não foi minha, mas eu sei que foi, eu sei que se eu não tivesse saído da casa dela daquele jeito, se eu não tivesse ido com a Enid para a floresta ela não teria sumido da comunidade e depois aparecido e se machucado.
- Carl pode sair por favor tenho que cuidar das queimaduras dela.
- Ok! - deixei um beijo na testa dela e sai
Eu não ia para casa nesses quatro dias, sempre Maggie, Michonne ou Gleen traziam roupas para mim, mas hoje quem veio foi meu pai.
- Oi Pai. - digo quando o vejo.
- Oi. Carl precisamos conversar. - sua expressão era seria e me dava um pouco de medo.
- Pode falar.
- Nós últimos 4 dias você só tem ficado aqui. Você não vai em casa,e não está nem aí para a sua irmã. No dia do acontecido eu soube que você estava lá fora e eu quero saber o porque disso.
- Eu estou com saudades da Judith sim e de todos vocês, sim eu estava lá fora, eu ando pulando o muro com a Enid para podermos ler . Eu estou aqui nesses 4 dias, por que eu amo a garota que está lá dentro daquele quarto por minha culpa. E não adianta ninguém dizer que não é culpa minha pois eu sei que é. - ele trincou os dentes - Você pode não gostar disso mais eu cresci e me apaixonei.
- Eu... - acho que deixei ele sem palavras - Não quero você indo lá para fora sem permissão, sobre você estar apaixonado, eu não mando nos seus sentimentos Carl, só que quando você começa a namorar você começa a ter responsabilidade de cuidar da pessoa. Eu fico feliz por você estar apaixonado e namorando deve, mais tome cuidado com certas coisas.
Eu já entendi que certas coisas ele estava falando. Ele me entregou as roupas e saiu.
(...)
- De...ni..se. - abri os olhos e vi ela se mexendo na cama - DENIse
- Ei...ei calma! - ela me olhou com nojo?
- Tira as mãos de mim. - Denise apareceu depois de alguns minutos - Tira ele daqui. Tira ele de perto de mim. Tira ele da minha vida.
- Summer por favor deixa eu conversar com você.
- SAI DAQUI.
- Carl. Por favor saía. - olhei para ela que estava com o rosto entre as mãos e saí. Deixando para trás tudo que eu amava.
(...)
-Err...Oi Carl.
-Oi Enid.
-Como ela tá? - essas palavras saíram da boca da Enid mesmo?
-Ela acordou. Mais me expulsou de lá.
- Ue porque?
- Por que você acha? Ela viu a gente.
- É bom assim, pois agora ela sabe que você é meu. - essa era a velha Enid, essa era a garota que não se preocupava com os sentimentos das pessoas.
- Não sou seu. Eu sou da sua irmã.
Deixei ela lá, conversando com Ron, ela se acha demais. Fui para a casa que Summer morava, a porta de entrada estava aberta e vozes eram ouvidas do andar de cima.
Vou ir falar com ela.
Subi a escada e o fim dela encontrei Tara descendo com algumas roupas sujas.
- Ela esta dormindo Carl.
- De novo?
- Sim. Os quatro dias que ela dormiu foram como se fosse um coma, o corpo dela não produziu energia suficiente e agora ela está dormindo por causa disso.
- Eu.. Eu posso ficar com ela?
- Sim. Se ela acordar, pode conversar com ela, mais não a deixe se exaltar muito.
- Obrigado.
- De nada.
Denise estava lá com ela, suas queimaduras estavam brancas por causa da pomada. Eu devia ter dado valor nela, esperado a hora certa para ela, não posso fazer apenas o que eu quero.
Em poucos minutos ela saiu me deixando com a minha garota, o dia estava no final e suas cores laranja e amarelo entravam pelo quarto, dando uma bela cor ao mesmo.
Me deitei junto a ela, com a cabeça sobre a mão e fiquei ali a admirando. Um pouco de seu rosto estava queimado, mais nem isso tirou a beleza dela.
Muitos dizem que quando se ama uma pessoa, você nunca vê feiura nela. O meu caso TALVEZ possa ser incluso nessa parte.
Talvez, pois eu não minto quando digo que ela é linda, que seu corpo magro e quase sempre curvas seja lindo para mim. Que seus lábios finos sejam chamativos demais, que seus olhos castanhos sejam hipnotizantes.
Soltei um sorriso ao me imaginar de novo ao seu lado, segurando sua mão enquanto andamos por Alexandria, ou por qualquer lugar que nos dois estejamos juntos.
Eu fui a causa dela tentar se matar, mais eu quero ser a causa dela viver, a causa dela sorrir e ser muito feliz todos os dias.
Eu me odeio por ficar me lembrando das coisas que eu fiz, pois eu poderia ter feito diferente e não fiz. Eu tive a oportunidade de fazer certo com ela e não fiz. Tive a chance de ter ela perto de mim para o resto da minha vida, e não segurei ela como devia.
Oi Oi
Epero que tenham gostado.
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𝑨𝒎𝒐𝒏𝒈 𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒆𝒂𝒅 ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢ
Teen FictionInício:14/12/2017 Fim: 02/05/2020 " Então quando a última e sofrida hora Este espetáculo em ruínas devorar, O trompete será ouvido ás alturas, Os mortos viverão, os vivos morrerão, E música pertu...