Summer
- E aí senhorita Grimes, como foi lá? - Henry questiona saindo de trás de uma árvore e me abraçando de lado. - Vocês se acertaram?
- Eu beijei ele. - conto - Disse tudo que tinha pra dizer e o beijei, disse que quero ir devagar se vamos tentar algo mais uma vez, que eu o machuquei.
Henry tinha um sorriso enorme no rosto, me abraçando sem parar. Meu coração ainda estava disparado, cada parte de mim ainda tremia por causa da enorme onda de emoções que corriam por meu corpo.
- Tá bom, acho melhor matarmos os zumbis e limpar essa floresta antes deles saírem.
Caminhamos um pouco mais para dentro da floresta, tagarelando, cantando, apenas fazendo nosso trabalho. Eu sentia falta de me sentar debaixo daquelas árvores e aproveitar a brisa antes de ter que entrar para dentro da comunidade.
Os primeiros zumbis apareceram metros a frente da comunidade, todos sozinhos. Não tinha hordas e muito menos grupos menores, eles só estavam sozinhos vagando por entre as árvores.
- Acha que eles limparam antes de nós? Está tão vazio. - Henry questiono limpando a lâmina da faca na calça.
- Deve que sim, eles nunca deixaram acumular antes, acho que agora com essa ameaça dos sussuradores, as vistorias vão ficar mais intensas.
A cabana onde escondiamos algumas armas por entre a bagunça acumulada do lado de fora apareceu, e alguns zumbis a mais também. Matamos em silêncio e seguimos até onde um grupo de zumbis pareciam estar sussurando. Girei a lâmina da minha faca e esperei.
- Lydia disse que eles tem médicos e comida demais para eles, tudo isso é uma grande mentira, nada é real.
Encaro Henry e avanço. Os primeiros dois sussuradores caem como uma fruta podre no chão depois de receberam uma flecha na cabeça cada. O restante do grupo parecia imobilizado, apenas encarando com suas facas em mãos.
- Joguem a merda dessas facas no chão e talvez vocês vivam. - Henry diz dando um passo a frente.
Narrador
Nenhum abaixou a faca ou avançou, eles apenas continuaram parados no mesmo lugar que estavam e tudo ficou explicado segundos depois, suas cabeças foram tampadas e seus corpos caíram no chão. Haviam mais sussuradores.
Summer ficou parada no chão, ouvindo apenas a conversa baixa dos homens e mulheres de máscaras, esperando o momento certo para poder agir. Ela se machucaria, poderia morrer ali, só que não deixaria aqueles monstros entrarem em sua casa, não deixaria eles machucarem as pessoas que ela se importava, que ela gostava.
Seu primeiro movimento foi chutar quem estava perto e se levantar tentando soltar suas mãos que estavam presas por uma corda fina. Ela puxou o capuz de sua cabeça e se assustou ao ver sangue na roupa de Henry. A cada chute, cabeçada e gemido de dor, Summer parecia se tornar ainda mais forte, mesmo com as mãos presas ela lutava como ninguém, sabia machucar e deixar suas vítimas inconscientes.
Depois de desviar de um sussurador, ela puxou a faca que estava caída por entre as folhas e andou em direção ao homem, o deixando contra uma árvore antes de fincar a faca em seu peito. Seu corpo foi puxado e caiu sobre as folhas mais uma vez, a mulher sobre ela lhe apontava uma arma a qual não intimidou Summer, seus olhos de conectaram com os da mulher e ela começou a fazer movimentos com a cabeça, como se estivesse a hipnotizando.
Ela a chutou por trás e jogou seu corpo de lado puxando a arma das mãos da mulher e atirando em sua cabeça.
"Obrigada Jack Chan" - ela exclama pra si mesma antes de se levantar e começar a cortar as cordas.
- Você fica aqui! - ela exclama correndo em direção ao homem que corria para longe juntos com mais 4 pessoas. - Vamos ter uma conversinha antes de você ir embora, você vai me contar coisas. E eu não peço duas vezes.
As publicações começaram a ficar mais rápidas, porque eu quero terminar esse livro e mais outros três antes do final de fevereiro.
Espero que tenham gostado do capitulo, deixem seus votos e comentários
Beijos e fuiii
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𝑨𝒎𝒐𝒏𝒈 𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒆𝒂𝒅 ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢ
Ficção AdolescenteInício:14/12/2017 Fim: 02/05/2020 " Então quando a última e sofrida hora Este espetáculo em ruínas devorar, O trompete será ouvido ás alturas, Os mortos viverão, os vivos morrerão, E música pertu...