Está história será finalizada até dia 31 de Janeiro de 2020
Summer
O corpo de Henry estava sendo carregado pelo meu enquanto o sussurador era levado pela com uma arma em sua cabeça e com uma corda amarrada em minhas mãos. Não tinha como ele fugir. A cada passo mais próximo dos muros de Alexandria, eu olhava para trás, apenas para ter a certeza de que não havia nada me seguindo ou tentando me matar.
A raiva borbulhava dentro de mim e aquilo não ficaria daquele jeito, não levaria um homem para dentro dos muros e o deixaria vivo. Alpha iria aprender que não se devia mexer com meu pessoal, seja de qual for a comunidade.
Siddiq gritou para abrirem os portões e correu para me ajudar junto com outros dois caras. Henry foi levado para longe e Rick me encarou por alguns instantes antes de me ver empurrar o sussurador para dentro de Alexandria. Seus passos cambaleantes faziam um barulho chato no chão de cimento.
- Fica aí! - exclamo o jogando para dentro da cela recém aberta.
- Summer o que é isso? - Carl exclama - Summer?
- Agora não, preciso tirar umas coisinhas dele. - respondo puxando minha faca e me sentando em frente ao homem. - Onde sua querida líder está?
Ele não responde. A raiva borbulhou mais uma vez dentro de mim, me fazendo respirar fundo antes de fazer qualquer coisa que não fosse ajudar.
- Onde . ela . está?
- Acha mesmo que ele vou trair a Alpha? Acha mesmo que eu vou entregar ela para você? Esta enganada.
- Você vai, uma hora ou outra você vai.
Deixo um soco em seu rosto e o vejo cuspir sangue. Me afasto puxando a cadeira para longe e encaro Carl parado na porta da cela com o olhar pensativo e nervoso.
- Por que ele está aqui?
- Ele e o grupinho de merda dele estavam na floresta, observando e com toda a certeza do mundo planejando algo. Se vocês não tivessem entregado Lydia, eu não teria que ficar com uma mão atada.
Deixo as celas caminhando em direção a minha casa, precisava jogar minha raiva em alguma coisa. Bato a porta e me deito no sofá encarando o teto antes de pegar uma almofada e gritar nela.
- Ter deixado a Lydia ir na significa que temos que ficar capturando os homens da mãe dela, que queremos começar uma guerra com... - a voz de Carl encheu a sala.
Retirei a almofada do meu rosto e o encarei.
- A guerra já começou Carl, você ainda não percebeu? Quer que eu te mande um documento explicando a situação? O grupo dela estava na floresta por alguma razão, eles deixaram o Henry desacordado, estavam planejando alguma coisa e eu vou descobrir o que era.
- Você não vai se meter com eles...
- Eu já me meti. Eu matei os homens dela depois deles terem matado a Rosita, e vou matar mais ainda se for preciso para mater vocês seguros.
Me viro de costas e encaro o móvel em minha frente. Não estávamos nem namorando direito e já estavamos tendo nossa primeira briga. Porque ele não percebe a gravidade da situação?
- Não quero que outras pessoas morram, ok? Não quero ter que ver mais pessoas que eu amo morrer por que eu não quis lutar antes. Quando eu perdi ele no meio daquela guerra, a única coisa que eu consegui pensar era que ele, havia morrido por minha culpa. Eu o deixei sozinho, eu saí pro caos e o deixei em casa pensando que ele estava seguro dentro daquele quatro trancado e...
- Não foi sua culpa!
- Sim, foi. - respondo sentindo minha garganta ficar seca e uma bola crescer nela. - Todas as merdas que aconteceram, tudo foi minha culpa. Se eu tivesse feito o que deveria ter feito antes da bomba estourar, pessoas estariam vivas. Ele estaria vivo.
Sinto os dedos de Carl tocarem minha pele e logo depois meu corpo ser virado para ele, me deixando com a cabeça colada em seu peito enquanto as lágrimas caiam por meu rosto.
Como foi dito no início do capítulo, essa história será finalizada até dia 31 de janeiro, então votem muitoooo e comentem muitoooo me dizendo o que estão achando, isso é muito importante e me anima muito.
Beijos e fuiii
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𝑨𝒎𝒐𝒏𝒈 𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒆𝒂𝒅 ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢ
Teen FictionInício:14/12/2017 Fim: 02/05/2020 " Então quando a última e sofrida hora Este espetáculo em ruínas devorar, O trompete será ouvido ás alturas, Os mortos viverão, os vivos morrerão, E música pertu...