20- Eu nem comecei

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A manhã seguinte permaneceu calma, até eu saber que Jesus estava na casa do Rick. Me troquei rapidamente e fui correndo até lá.

- Jesus! - digo aparecendo na porta fazendo ele se virar para mim e se levantar.

- Sum! - ele me abraçou e ficou me rodando, até nos separamos e encararmos o pessoal.

- Se conhecem?

- Eu salvei ele, e nos tornamos amigos. - falo me jogando ao lado de Carl que encarava Michonne sorrindo, algo tinha acontecido.

- A comunidade dele é  real?

- Sim, eu fiquei lá antes de ontem! Quando você me viu na estrada eu estava indo para lá.

- Porque nunca contou para ninguém?

- Tinha feito uma promessa, e promessas não podem se quebrar.

- Bom dia! - Carl diz.

- Bom dia! - digo sorrindo - Se lembre que hoje a tarde você tem que estar na casa da árvore. - sussurro no ouvido dele.

(...)

Estava esperando Carl chegar, ele estava um pouco atrasado, mas não era nada de mais. Vi o famoso chapéu aparecer e logo o resto do corpo, ele já chegou sorrindo.

- Oi! Aqui é  legal!

- Aqui é  meu refúgio. Te chamei aqui para dizer que eu aceito ser sua namorada. Só que aceite meus erros e meus defeitos.

- Eu sempre vou aceitar. Eu te amo, muito. - ele me beijou, um beijo cheio de fogo e desejo.

- Espera. - digo fechando a porta e uma das janelas laterais que eu tinha colocado ali. - Pronto.

-Eu estava sentindo sua falta- Carl sussurrou com sua voz rouca, me empurrando contra a parede, e levando seus lábios até meu pescoço, onde beijava, mordia e chupava.

Mordi meus lábios para evitar que qualquer som saísse de minha boca, enquanto puxava levemente os cabelos dele, já que sabe Deus onde o chapéu estava.

O empurrei, fazendo-o desgrudar de meu pescoço, e tirei minha blusa, sorrindo ao ver que seu olhar estava mais escuro por conta do desejo.

Em um ato rápido, já estávamos deitados no chão, com ele por cima de mim, enquanto nós beijavamos intensamente, e só nos separamos, para tirar a camiseta dele.
O dia já estava quente, porém, onde estávamos já se encontrava centenas de vezes mais quente, fazendo meus cabelos já grudarem na testa.

Nos virei, ficando em cima do moreno, rebolando em seu membro, apenas para o provocar, e sorri ao ver seus olhos fechados, e sua boca entreaberta.

Não demorei e rapidamente tirei a calça dele, gemendo fraco ao sentir o pequeno impacto das minhas costas no chão.

Me distrai tanto com os lábios dele em meu pescoço, que nem percebi quando minha calça foi tirada, me deixando apenas com a fina calcinha.

Só duas peças nos separavam.

-Carl- gemi baixo, em seu ouvido, assim que senti os dedos do moreno passarem por minha intimidade ainda coberta pelo tecido.

  -Eu nem comecei- ele provocou sussurrando em meu ouvido, logo me beijando novamente.

  Nenhum de nós raciocinava direito, apenas queríamos matar a saudade de nossos corpos.

-Para de enrolar- murmurei enquanto Carl ficava apenas brincando com o cós da minha calcinha, o fazendo sorrir cinicamente com a minha vontade.

Novamente ele tomou meus lábios, penetrando e mim.

Puta merda, nem se compara com antes. Era tão melhor, e mais intenso.

Carl sem dúvida não tinha mais medo, ou dúvidas sobre isso, já que o mesmo ia mais rápido e fundo do que antes, além de apertar minha cintura enquanto me enchia de chupões.

Filho da puta, não vou conseguir esconder tantos.

-Porra Summer- o gemido rouco dele em meu ouvido me arrepiou ainda mais do que antes.

  Suas palavras, voz, tudo nele a essa hora, fazia parecer que ele não era um simples adolescente, e sim um homem completo.

   Suas mãos seguravam minha cintura fortemente, de uma forma que eu não conseguia me mexer, pra tentar comandar.

    -Carl, mais rápido- gemi puxando seus cabelos, que estavam totalmente molhados pelo suor.

   O moreno atendeu meu pedido, e começou a ir mais rápido, fazendo que  o barulho de nossos corpos se chocando, ficasse ainda mais alto, junto com nossos gemidos.

   -Sum, eu vou gozar- a voz rouca dele ecoou em meu ouvido, gemendo mais alto ao sentir minhas unhas fincando em suas costas.

    Soltei um gemido ainda mais alto, sentindo minhas pernas ficarem bambas e meu corpo relaxar.

    Tentei virar nossos corpos, mas as mãos do Grimes em minha cintura me impediram de fazer isso, e logo seu corpo desabou por cima do meu, extremamente suado.

   Acariciei seus cabelos sorrindo, ainda sem falar nada, já que ar é algo que estava em falta nos nossos pulmões.

Rick chegou no anoitecer, totalmente cheio de sangue. Ele disse que tinham matado algumas pessoas, de um tal de posto avançado dos intitulados "Salvadores".

Tinha ido para casa depois que tivemos a reunião. Arron e Eric estavam jantando quando eu cheguei. Eles não me perguntaram nada, apenas me deixaram em paz.

Tinha ido até a enfermaria para procurar remédio - pílula do dia seguinte - mais não tinha. Denise disse que iriam conseguir talvez na próxima busca. Mas eu não queria na próxima busca, eu queria agora.

Oi Oi

Espero que tenham gostado desse capítulo "quente". Obrigada a LenaCassia por ter escrito para mim esse hot.

Votem e comentem muitoooo

Beijos

𝑨𝒎𝒐𝒏𝒈 𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒆𝒂𝒅 ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢOnde histórias criam vida. Descubra agora