3- Ela desmaiou

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Carl

Ela havia soltado a minha mão e eu senti um vazio(😈) . Agora estamos em um dos quartos da casa, a tal que ela mora sozinha.

- Tira a blusa e deita ! - Denise disse a Summer. Ela fez o que a médica pediu e respirou fundo. - Nossa! Desta vez tá pior! Carl preciso que você segure ela, Sum preciso que morda isso aqui! Vai doer e lavou eu.

A loira pegou uma pinça e álcool, e eu olhava para Summer que tinha a mandíbula trincada (fechada fortemente), seus olhos estavam olhando para todos os lados, suas mãos estavam presas junto às pernas. Quando Denise jogou o álcool ela soltou um grito abafado pela toalha que estava na sua boca, coloquei mais força no meu aperto e e ela me olhou como se súplica-se por ajuda. Mas o que eu poderia fazer?

Ela (Denise) agora usava a pinça e uma lupa para poder retirar a bala, cada mexida era um grito abafado até que ela parou de se mexer e quando olhei os olhos dela estavam se fechando.

- Summer! Não! Summer! - comecei a ficar desesperado

- Ela vai ficar bem,ela apenas desmaiou pela dor.

...

Devem ter se passado uns 15 minutos, a médica estava arrumando suas coisas para ir embora.

- Olha! Preciso que fique de olho nela! Sei que ela te chamou para dormir aqui, mais ela das outras vezes não desmaiou deve ser por isso que ela quis que viesse. Ela precisa tomar esse remédio amanhã de manhã quando acordar. Durma aqui com ela eu vou trancar as coisas lá embaixo.

- Ok! Boa noite!

- Boa noite!

Ela saiu do quarto me deixando lá, arrumei ela na cama e me deitei ao lado dela, era a única cama da casa.

Sua expressão era serena,ela ainda estava sem a blusa, claro que não deixei de olhar para os seios dela com aquele sutiã preto com renda. Ela tinha várias cicatrizes nos ombros, braços e rosto.

Troquei de roupa no banheiro do corredor e voltei ao quarto me deitando ao lado dela.

...

Acordei no outro dia sem a presença dela na cama.

- Summer?! - Abri a porta do quarto e nada - Summer! - disse um pouco mais alto.

- Aqui embaixo! - ouvi a voz dela

Desci as escadas e a encontrei na cozinha.

- Bom dia!

- Bom dia! Me desculpe por ontem, eu não sabia que ia desmaiar. Nunca... - Ela dizia com o olhar preocupado.

- Ei não se preocupe! - fui até ela levantando sua cabeça - Estamos aqui! E você tem que tomar remédio!

- Não quero tomar remédio! Nunca tomei isso. Não é agora que eu vou precisar tomar.

- Mas se você não tomar, vai demorar para se curar e vai sentir dores!

- Não quero! - ela fez bico

- Larga de ser chata! É só uma colherada! Vai abre a boca. - havia pegado uma colher e colocado o remédio que era líquido. - Abre!

𝑨𝒎𝒐𝒏𝒈 𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒆𝒂𝒅 ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢOnde histórias criam vida. Descubra agora