Renascenças da Guerra

Prólogo

As ruas de Stuttgart presenciaram aquele abraço. Hanna correu, largando sua sacola no chão, e abraçou Caleb tão forte que ele quase caiu.

Os dois sorriam em meio àquele abraço.

Os óculos de Caleb ficaram embaçados.

– Senti tanto a sua falta. – ela pronunciou.

– Eu também Hanna. Não acredito que estou lhe vendo. Pensei que estava morta. Que os soldados haviam matado você.

Os dois se entreolhavam sem nada dizer. A tarde quente e o sol escaldante pairavam por suas cabeças. As árvores balançavam suavemente, quase imperceptível, e o céu estava azul, como se refletisse o mar.

Caleb convidou Hanna para ir a uma cafeteria lá perto. Pegou a sacola da moça no chão e estendeu-lhe a mão. Foram caminhando pelas ruas de Stuttgart. Teriam muito o que conversar. Havia seis anos que não se viam. A vida dos dois tinha virado de cabeça para baixo. E esse era só o começo...