Capítulo 23

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                  Willian narrando

Acordei cedo como de costume, Alana tava com o cabelo todo na minha cara e a bunda encostada em mim, assim não dá né , o amigo aqui já tá latejando.

Me levantei devagar pra não acordar a princesa, fiz minhas higienes e me trajei pra mais um dia de trampo.

- Amor... Bom dia. - ela acordou.

- Bom dia delícia! - selei nossos lábios.

- Não me beija, eu acordei agora. - sorriu.

- Af, babaquice isso.

Ela sorriu , me deu vontade de me deitar e ficar a tocando mas eu tinha que ir "trabalhar" né .

- Já vou Barbie, se cuida te amo viu? - a abracei e dei um beijo demorado.

- Quando você voltar tenho que te falar uma coisa. - falou séria.

- Fala aí?

- Não depois conversamos.

- Tá bom, pode pá, tchau minha dona.

Sai de casa e senti umas parada estranha. Não acredito nessa porra de pressentimento não , eu hein, vou até orar o pai nosso.

Cheguei na biqueira e cumprimentei os parça. Tava tudo de boa, até que começou o inferno, polícia de novo...

Nos preparamos como sempre e eu fiquei apreensivo cadê meu irmão que não chegava meu Jesus.
Enfim ele chegou , nos abraçamos e saímos .

Rezei mentalmente e pedi proteção ao único que me amava de verdade.

As casa tava tudo fechada , morador tudo trancafiado em casa.
Odiava meus morador oprimido vei,  ao contrário de muitos traficantes , eu odiava ver os moradores sofrendo , nós mandava em tudo aqui mas tirar a paz dos morador é sacanagem.

- Caralho é muito polícia. - R7 falou.

- É eu sei, mas fica na boa aí e confia no pai!

Ja tinha acertado em policial pra caralho vei, e vi alguns parceiro morrendo . Me deu um ódio, e eu não podia fazer nada por eles caramba!

Vi um policial fardado como comandante da tropa passar por um beco tentando descer, pensei nem duas vezes e fui atrás dele .
O coroa corria pra caralho, mas fui no pique também na espreita.

Quando ele vacilou, peguei o fuzil e joguei ele no chão.
Ele ficou assustado e tremendo, dei um murro em seu nariz, ja começou a sangrar, e comecei a mandar um monte de papo reto na cara dele.

- Pesadão mesmo, se acha que vai invadir minha favela e ganhar com seus soldados de merda tá enganado! - falei e ele permaneceu calado.

- Eu não tenho medo de um bandido. - falou firme.

- Ah ? Tem não viado. - puxei ele pela camisa. - Vai pro inferno.

Quando ia apertar o bendito gatilho. Minha mãe chegou correndo, chorando , desesperada.

Eu não estava entendendo nada.

- Oh por favor meu filho esse daí é o seu pai não aperta esse gatilho! - ela gritava chorando.

Destino ImplacávelOnde histórias criam vida. Descubra agora