Willian narrando
Acordei cedo como de costume, Alana tava com o cabelo todo na minha cara e a bunda encostada em mim, assim não dá né , o amigo aqui já tá latejando.
Me levantei devagar pra não acordar a princesa, fiz minhas higienes e me trajei pra mais um dia de trampo.
- Amor... Bom dia. - ela acordou.
- Bom dia delícia! - selei nossos lábios.
- Não me beija, eu acordei agora. - sorriu.
- Af, babaquice isso.
Ela sorriu , me deu vontade de me deitar e ficar a tocando mas eu tinha que ir "trabalhar" né .
- Já vou Barbie, se cuida te amo viu? - a abracei e dei um beijo demorado.
- Quando você voltar tenho que te falar uma coisa. - falou séria.
- Fala aí?
- Não depois conversamos.
- Tá bom, pode pá, tchau minha dona.
Sai de casa e senti umas parada estranha. Não acredito nessa porra de pressentimento não , eu hein, vou até orar o pai nosso.
Cheguei na biqueira e cumprimentei os parça. Tava tudo de boa, até que começou o inferno, polícia de novo...
Nos preparamos como sempre e eu fiquei apreensivo cadê meu irmão que não chegava meu Jesus.
Enfim ele chegou , nos abraçamos e saímos .Rezei mentalmente e pedi proteção ao único que me amava de verdade.
As casa tava tudo fechada , morador tudo trancafiado em casa.
Odiava meus morador oprimido vei, ao contrário de muitos traficantes , eu odiava ver os moradores sofrendo , nós mandava em tudo aqui mas tirar a paz dos morador é sacanagem.- Caralho é muito polícia. - R7 falou.
- É eu sei, mas fica na boa aí e confia no pai!
Ja tinha acertado em policial pra caralho vei, e vi alguns parceiro morrendo . Me deu um ódio, e eu não podia fazer nada por eles caramba!
Vi um policial fardado como comandante da tropa passar por um beco tentando descer, pensei nem duas vezes e fui atrás dele .
O coroa corria pra caralho, mas fui no pique também na espreita.Quando ele vacilou, peguei o fuzil e joguei ele no chão.
Ele ficou assustado e tremendo, dei um murro em seu nariz, ja começou a sangrar, e comecei a mandar um monte de papo reto na cara dele.- Pesadão mesmo, se acha que vai invadir minha favela e ganhar com seus soldados de merda tá enganado! - falei e ele permaneceu calado.
- Eu não tenho medo de um bandido. - falou firme.
- Ah ? Tem não viado. - puxei ele pela camisa. - Vai pro inferno.
Quando ia apertar o bendito gatilho. Minha mãe chegou correndo, chorando , desesperada.
Eu não estava entendendo nada.
- Oh por favor meu filho esse daí é o seu pai não aperta esse gatilho! - ela gritava chorando.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Destino Implacável
Подростковая литератураAlana, uma moradora de favela, verá seu destino mudar após conhecer WL . Um homem frio calculista, dono do morro Do Mandela , mas que também tem sua dor . Por escolhas erradas Alana sofrerá demais, será que é tarde pra ser feliz? "Eu me arrependo...