Capítulo 46

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                  Willian

Minha casa já estava pronta. Contratei uma mina só pra dar os toque final na limpeza e fui verificar tudo.

- Já acabei a limpeza. - ela falou.

- Valeu aí, seu pagamento. - tirei umas notas do bolso e paguei a garota.

- Eu posso te recompensar de outro jeito. - ela veio pra mais perto.

- Sai ô doida. - me sai.- Tá querendo arranjar caô pra Mim, vaza daqui.

Ela pegou o dinheiro e saiu e cara feia. Deus é mais. Quando você tá quieto o diabo vem te atentar, tô fora disso, eu mudei e não vou trocar minha sereia por oferenda do capeta.

Olhei a casa e tranquei tudo. Seria um lar abençoado, eu meu filho e minha morena.

Fui cumprimentando o povo. Minha relação com a comunidade era de boa, alguns me odiavam pois tiravam sua conclusões precipitadas, outros, sabiam que apesar de ser bandido  eu era um cara firmeza.

- Patrão . - um moleque vei até mim correndo afobado.

- Qual foi?

- Os caras tão te chamando lá na boca, é coisa séria.

- Coisa séria. - pensei. - Valeu aí pivete. - dei uma nota de 10 a ele e fui correndo pilotando pra boca.

Fiquei pensando mil coisas. Depois do que aconteceu com minha mulher eu estava a todo tempo com medo.

Cheguei lá e Rodrigo veio me mandar o papo.

- Que foi vei? - perguntei.

- Recebi informações que pegaram seu pai mano.

- Como assim?

- Ele comandou uma operação no morro vizinho e Fabinho pegou ele.

- Puta que pariu. Ele tinha que se metendo com morro . - falei esmurrando a mesa.

- Vei... Ele corre risco, eu sei que você não gosta dele mas, tu que sabe.

- O coroa vai é morrer. - Menor se pronunciou.

- Não vai morrer não porque eu não vou deixar. A gente vai lá.

- Concordo com você, nem esperava essa tua decisão.  Mas ele é seu pai. - Rodrigo falou.

- Não vamos perder tempo.

Recrutei alguns homens, e fomos correndo para o morro vizinho. Eu não ia deixar ele morrer, eu não tenho esse coração. Algo em mim falava que eu tinha que fazer algo.

Chegamos lá a todo vapor, os caras deixaram nós entrar, como eu era aliado de Fabinho eu tinha passe livre.

Fiz contato com ele que demorou um século de atender, mas antes de entrar na porra do morro eu tinha que me certificar  que a operação policial acabou.

- Mano, os caras já vazaram?

- Já sim WL. Mas acho que o patrão tá ocupado tentando tirar informações de um policial. - um vapor respondeu.

- Mano eu preciso falar com o patrão de vocês.

- Cara não sei não..

- Passa um radin aê.

Depois de eu tanto convencer ele, ele falou com Fabinho que estranhou mas me deixou entrar no lugar onde estava meu pai.

- WL? Qual foi cara, nunca mais apareceu.- fez toque.

- Tá tudo de boa, eu só tava muito ocupado.

- Fiquei sabendo que rendera tua mulher. Maior vacilão aquele cara, ainda bem que morreu.

Destino ImplacávelOnde histórias criam vida. Descubra agora