Capítulo 22

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- Isso é inaceitável! - Pude ouvir o capitão vociferar. - Como uma pessoa pôde passar por vocês despercebido, armado, matar alguém diante dos seus olhos e vocês não virem nada? - Murmurava ele irritado.

- Tudo pode ter sido milimetricamente calculado senhor. - Comentou Scarlett.

- Levem ela para a sala de interrogação! - Ordenou.

Scarlett aproximou-se de mim e colocou uma das suas mãos nas minhas costas, me guiando em seguida até a sala. Respirei fundo e me sentei na cadeira, com as mãos sobre a mesa em seguida, não demorou para o capitão entrar e encostar a porta. Um agente fazia a guarda da porta do lado de fora, Scarlett mantinha-se em pé no canto me olhando, sua expressão não era das melhores. Mordi o canto da boca nervosa e abaixei a cabeça na espera do que estaria por vir.

- Sophia Swan Bradley! - Murmurou o cara que aparentava estar na casa dos cinqüenta anos

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- Sophia Swan Bradley! - Murmurou o cara que aparentava estar na casa dos cinqüenta anos. - Você sabe que se confessar, podemos pegar leve com você.

- Como é? - Questionei o olhando. - Pode pelo menos me falar o que estou fazendo aqui? - Acrescentei.

- Você é uma suspeita. - Respondeu folheando uns papéis.

- Ah, sim... Claro, foi eu quem levantou da cadeira no exato momento em que ele estava me fazendo ameaças, e dei um Avada Kedavra nele com minha super varinha. - Murmurei num tom irônico. Pude jurar que vi Scarlett segurar um riso ao ouvir isso.

- Acha isso engraçado não é? Você pode muito bem ter contratado alguém para fazer isso, já que tinha motivos de sobra. - Especulou me encarando.

- Escuta Capitão... - Fiz uma pausa para ler seu nome no crachá em seu terno. - Bennett... - Prossegui o encarando em seguida. - Como já deve saber, Gustavo não era muito querido, quem fez isso com ele também tinha motivos de sobra para cometer tal ato. E creio Eu que tenho direito a presença do meu advogado. Então se houver mais perguntas, Eu sugiro que o chame aqui, pois só abrirei a boca quando vê-lo. - Finalizei encostando as costas na cadeira e relaxando.

- Agente Dawson, fique de olho nela! - Pediu levantando-se e se retirando.

- Você não faz idéia de quem possa ter feito isso? - Questionou Scarlett aproximando-se e apoiando as duas mãos na mesa.

- Juro pela vida do meu filho que não tenho nada haver com isso Scar. - Murmurei entre os dentes.

- Acredito em você! - Indagou comprimindo os lábios.

- Haviam câmeras ligadas para a transmissão da audiência, peça as gravações aos jornalistas presentes. - Sugeri. - Tem que haver alguma coisa, e além do mais, com o que a pessoa disse naquele áudio, descarta a hipótese de que Eu sou uma suspeita. Ele tirou alguma coisa valiosa dele ou dela, sei lá, não tirou nada de mim além da minha alegria de viver como uma pessoa normal, me fazendo viver todo aquele inferno por umas semanas... Porém o que tenho de mais valioso é a minha família, meu pai faleceu por motivo de saúde. Então não foi eu Scarlett! - Especulei dando um leve soco na mesa.

A Carne é Fraca 2 (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora