Capítulo 2

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Dois anos depois...

- Oi filho, como você está? - Perguntei o olhando pela tela do computador.

- Oi filho, como você está? - Perguntei o olhando pela tela do computador

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- Oi! - Respondeu comprimindo os lábios em um pequeno sorriso. - Com saudades né mãe, você disse que viria pra cá, estou esperando há 2 anos. - Sua voz já estava um pouco grave. - E você?

- Me desculpa, eu disse mesmo que ia depois da viagem, mas apareceram outros imprevistos e...

- Mãe, eu já tenho 15 anos, não precisa mentir. Já sei de tudo o que houve e sinto muito por isso... - Interrompeu ele cabisbaixo.

- Como soube? - Perguntei surpresa.

- Não foi difícil desconfiar que não voltaria mais a Barcelona depois que minha mãe me colocou em outro colégio daqui. - Explicou. - Foi quando comecei a pressioná-la para saber o que estava acontecendo.

- Eu sinto muito por ter mentido pra você. - Disse quase num sussurro.

- Te entendo mãe. - Ele aproximou-se um pouco da tela após olhar para os lados. - Ela sente sua falta, não admite, mas sente. - Revelou baixinho me fazendo dar um leve riso.

- Ela tá por aí? Por isso está sussurrando? - Questionei curiosa.

- Está na cozinha. - Respondeu sorrindo. - Já disse a ela, que se você não vir eu vou até aí, com ou sem o consentimento dela. - Murmurou me olhando.

- Não faça isso, vou ficar com o coração na mão se viajar sozinho. Eu prometi que iria não prometi? - Rle assentiu. - Então, logo irei te ver.

- Só acho que deveriam voltar e parar com essa coisa toda, vocês se amam. - Indagou.

- Filho? Está falando com quem? - Pude ouvir a voz dela.

E mesmo que tenha ouvido pelo computador meu corpo arrepiou-se por inteiro, queria ver como ela estava, saber como estava.

- Com a mamãe! - Respondeu e ela por fim não disse mais nada. - Ela vai casar de novo sabia? - Questionou ele me dando um choque.

- Quê? - Devolvi com outra pergunta.

- Com você mãe. - Ele começou a rir e eu quase atravessei a tela do computador para bater nele. - Tinha que ver sua cara, viu como ainda ama ela e eu sei que ela também te ama muito.

- Me lembra de quando chegar ai, te dar umas palmadas. - Resmunguei revirando os olhos.

- Desculpa, não faço mais. - Disse segurando o riso.

- Tonto... - Meu celular então começou a tocar. - Eu preciso atender, é sua vó. Se quiser fazer chamada de vídeo mais tarde... - Sugeri.

- Eu te chamo, te amo tá, não esquece disso. - Respondeu comprimindo os lábios.

A Carne é Fraca 2 (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora