Capítulo 8

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Daniella

AURORA me encheu o saco o resto da noite toda e a parte da manhãzinha.

Quis saber sobre as meninas, nome, idade, cor dos cabelos, como elas eram, enfim! Tudo.

Falei sobre Caitlin, que era um amor de criança e de como me sentia bem ao lado dela. Falei pouco sobre Belinda e Allyson, só oque pude presenciar.

- Me liga se acontecer alguma coisa, ou se precisar de algo.

Pediu pra mim. Assenti fechando a bolsa.

- Tá bom.

Sorrio e a encaro.

- Obrigada por tudo. De verdade.

Agradeci sincera e ela sorriu.

- Amigos são pra isso.

A abracei fortemente e ela afagou meus cabelos.

- Que Deus te proteja nesse seu novo emprego.

Sussurou somente para nós duas ouvir.

Revirei os olhos e nada falei. Ela sabia oque pensava sobre isso.

Nos afastamos e sorrimos para ambas. Peguei minha mala e a puxei descendo as escadas.

Novamente nos abraçamos mais demorado. Ao nos separar beijei sua testa e passei a mão na sua barriga.

- Me ligue se também precisar!

Falei e ela sorriu. Sorri e saí de casa.

(...)

Assim que cheguei na casa dos Hernandez, Alessandra me levou ao meu quarto que era nos fundos, era pequeno mas bem aconchegante.

Aproveitei que tinha tempo sobrando e resolvi arrumar minhas coisas.

Guardei minhas roupas e calçados no guarda-roupa e pus minhas coisinhas encima de uma mesinha, inclusive uma foto dos meus pais e outra minha com a Aurora.

Vi uma roupa encima da cama, notei ser meu uniforme. Suspirei e resolvi tomar um banho antes de o por.

Assim que saí do banho demorado me vesti e amarrei meu cabelo num rabo de cavalo, meu uniforme era uma calça e uma blusa azul, meu sapato era branco, era a mesma cor de roupa dos empregados.

Ouvi batos na porta e fui abri.

- Senhor Gustavo quer te ver.

Alessandra falou e eu engoli o seco.

Assenti e fechei a porta do quarto a seguindo.

Chegamos a sala e logo estava no mesmo corredor que Allyson trilhou ontem.

- Pode bater, só entre quando ele ordenar. Boa sorte.

Falou e eu sorri em agradecimento.

Alessandra se distanciou e eu bati na porta.

Esperei um poucou e logo ouvi uma voz grossa soar abafada.

- Pode entrar.

Tomei bastante ar e abri a porta.

- Licença!

Pedi sem o olhar e fechei a porta.

- Claro, sente se por favor.

Assinto ainda sem o olhar e caminho até a cadeira.

Me sento e tomo mais ar para o encarar.

Na mesma hora que o olhei o mesmo me olhou. Minha reação foi... Estranha.

A Babá (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora