Capítulo 25

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NÃO REVISADO.

Gustavo.

Eu definitivamente estava cansado. Nesses últimos dias eu estava cansado de tudo. A volta de Katherine, acabou comigo, arrancando de mim a mulher que eu tanto amava. Então decidir por mim mesmo que iria trabalhar mesmo sem ter oque fazer na clínica.  Eu prefiro manter a distância.

Daniella me evitava o quanto podia, enquanto isso em meu eu havia uma guerra que parecia não ter fim, e a única pessoa capaz de acabar com essa guerra, era um anjo chamado Daniella.

Eu sentia falta dela, eu novamente esta infeliz, eu queria pelo menos conversar com ela, a ouvir, a ver sorrir, escutar ela dizer meu nome numa perfeita sincronia.

Eu a amava demais, como eu a amava. As vezes quando me perdia olhando para Katherine, eu conseguia a ver, e de imediato me repreendia, como eu podia ver uma mulher tão doce e meiga numa pessoa como Katherine?

Katherine! Não é a mesma mulher por quem eu me apaixonei um dia, a mulher que me deu meus 3 tesouros, era doce, humilde, cativante e adorável. Essa Katherine é um tormento, poderia dizer que foi mandada pelo próprio Diabo. Eu sabia oque ela andava fazendo em casa, eu sabia que ela estava tocando o terror, deixando os empregados assustados, mas eu estava cansado demais para interver essa situação.

Por inúmeras vezes eu me fazia lembrar que ela estava com amnésia, e talvez fosse exatamente esse esquecimento que a atingiu, que a fizesse se torna esse monstro que ela se tornou.

Vamos lá Gustavo, ela precisa de você.

Mas eu preciso confessar que não conseguia mais ver minhas filhas com a mesma frequência, porque tudo nelas me lembrava Katherine, e eu não queria ver ela em minhas filhas, mas ultimamente andava impossível. Quando Caitlin recusou a ajuda de Daniella, eu sabia que havia a machucado, era visível, seus olhos perdeu o brilho naquele momento, e ela só não chorou por que havia gente demais ali.

Eu quis me levantar, eu quis ir atrás dela, eu quis a abraçar fortemente, afagar teus cabelos, beijar ternamente sua testa, e no final dizer Eu te amo, tudo vai ficar bem mesmo sem saber se ficaria.

Mas eu não podia, eu simplismente não podia.

Inumeras vezes ao chegar da clínica, quando o silêncio reinava nessa casa, eu caminhava em pequenos passos até a cozinha e ficava ali parado, hipnotizado em seu jeito tão...cativante de ser, eu sentia paz, ela era minha paz. Mas agora essa paz estava em minha frente pedindo sua demissão.

Seu olhar emanava uma onda de determinaçao, apesar de ver os pequenos vestígios de medo.

- Não pode se demitir! - Eu soltei sem medir o grau do que falava.

É claro que ela podia se demitir

- Porque não senhor?

Ela perguntou arqueando sua sombrancelha.

- Também gostaria de saber.

Katherine disse e pelo canto de meus olhos pude a ver cruzar o braço.

Eu não me importava com a reação dela.

- As meninas precisa de você. - Eu disse como se aquilo fosse um motivo que a fizesse ficar.

Como eu queria que fosse.

Com certeza as meninas não precisava mais dela.
Katherine fazia tudo, exatamente toda a função de Daniella.

E foi exatamente nisso que ela pensou, pois me olhou e riu debochada.

- Mas a sua esposa faz tudo! - Ela disse oque era óbvio. - Eu não sou mais útil aqui senhor.

A Babá (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora