12- Me Surpreendendo novamente

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Acordei, mais um dia, a vontade de estar morto já era grande logo de manhã, minha mãe cantando Elvis na sala de estar animada, mal sabia como alguém pode estar animada em plena segunda-feira.
Fui tomar café, me sentei a mesa, mamãe me deu um beijo na testa perguntou se eu estava bem. Resolvi não ir para a escola hoje, estava cançado pela noite de ontem. Eu e Cris fomos para uma chácara e acabamos bebendo muito, mal sabia como cheguei em casa:

- Filho, quem era a garota que veio aqui ontem? - Perguntou curiosa.

- Que garota? - Perguntei.

- Uma de cabelo castanho escuro que dormiu com você, ela foi embora um pouco antes de tu levantar.

- Na verdade não sei que é.

- Filho, tem que parar de beber desse jeito, vai acabar dando confusão por isso.

- Eu sei, mas é a única forma de eu esquecer Clara por um tempo!!!!! - Gritei com lágrimas preste a cair.

- Filho... Sei que é difícil, mas não pode continuar da forma em que está...

- Eu sei... Mas estou perdido, não sei o que faço e nem o que fazer.

- Terei que tomar alguma providência então.

Ela saiu estressada ascender um cigarro, desde que Clara foi embora via minha mãe fumando frequentemente.

                                 ***

Eu deitado em minha cama apenas de cueca, minha mãe me chama, Cris me esperava em frente a casa com seu Opala, fui até ele ainda seminu:

- Vamos entre no carro. - Indagou Cris sério.

- Pra que? - Perguntei desconfiado. Olhei para minha mãe encostada na porta nos encarando.

- APENAS... Apenas entre.

Entrei no carro, este jogou uma troca de roupa em meu colo:

- Para onde estamos indo? - Questionei.

- Sair um pouco dessa cidade.

                         
                                   ***

Já estavamos seis horas no carro, Cris bêbado de sono, este havia apenas usufruindo cigarros.
Eu usava um colar com pedra de cristal, cujo havia deixado em casa, apenas por deixar, o encontrei ontem de baixo da cama, devia ter caído em uma de nossas maravilhosas noites:

- Já estamos chegando? - Perguntei.

- Ainda não, temos mais umas quatorze horas de viagem. - Respondeu parando o carro em um restaurante, parecia caro. - Vamos comer aqui, depois procuramos algum lugar para dormirmos.

Nos sentamos em uma mesa próximo as janelas. Uma garçonete chega para anotar nossos pedidos, Cris não perde tempo já começando a fazer o que sabe fazer de melhor. A chamou para sair com ele após esta sair do trabalho, a agradável funcionária  aceita sem exitar.
Após teminarmos me levou até um hotel, dizia que era de seu tio, o local era lindo, por dentro haviam até detalhes revestidos em ouro. Imaginava muito luxo, porém nem tanto:

- Vou conversar com o pessoal, ai tu dorme aqui hoje, amanhã de manhã venho para lhe buscar. - Indagou ele. Okay?

- Mas você não vai ficar aqui no
hotel? - perguntei confuso.

- Tenho que resolver algumas coisas antes de vir. Além disso, não podemos deixar aquela bela dama do restaurante ir embora sozinha, não? - Disse com ironia.

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