Capítulo 17

149 16 7
                                    

  🔫AVISO: PODEM HAVER ERROS DE DIGITAÇÃO.🔫

Luzes coloridas, música alta, corpos sincronizados se movimentando de acordo com o som, bebidas e drogas para todo o lado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Luzes coloridas, música alta, corpos sincronizados se movimentando de acordo com o som, bebidas e drogas para todo o lado. A Queen estava lotada e fervilhando. Não era surpreendente, já que hoje era sábado. Aquele lugar com certeza fazia jus à sua fama.

Code me cutucou, e apontou com a cabeça para um certo ponto da boate. Trocamos um diálogo mudo, apenas com o olhar. Na parte mais alta, estava o camarote de Louis. De acordo com Damian, ele sempre estava lá nos finais de semana, desfrutando de suas companhias femininas.

— Ele está demorando demais. — Code falou, próximo ao meu ouvido. Concordei com a cabeça, e olhei em direção ao camarote, onde Damian estava com o Frasier. Ele havia ido na frente para conversar, mas pelo seu tronco rígido, e punhos cerrados, Louis não estava querendo facilitar. Observei com cautela a boate. Além das pessoas que já estavam ali para dançar e se drogar, a Queen estava cheia de seguranças. Todos em pontos estratégicos.  Já prevíamos isso. Louis não era bobo, sabia que mais cedo ou mais tarde Roger daria por cabo de sua traição. Por isso, trouxemos um número considerável de homens também.
Balancei a taça de Martine em meus dedos, esperando pelo sinal de Oliver, que havia ido junto com Damian. Sorri ao vê-lo olhar de soslaio em direção ao bar onde eu me encontrava, e mexer a cabeça em um sinal positivo.

— Code. — o chamei. O loiro me olhou, já sabendo do que se tratava. Procurei nossos homens, espalhados pela boate, e lhes lancei um olhar significativo. Cada um deles se encontrava perto de um dos seguranças de Louis. Tomei o resto da bebida, e levantei da banqueta, ajeitando minha saia no ato. — Quarenta segundos.

Caminhei rapidamente pela boate, tentando me livrar dos corpos dançantes e suados que atrapalhavam meu percurso. Dois seguranças barravam a escada que dava acesso ao camarote. Olhei para cima, e meus olhos se cruzaram com o de Louis. Damian parecia falar algo, mas o homem não ouvia. Ao invés disso, me encarava com um sorriso descarado no rosto, e fez um gesto com a mão para os seguranças, liberando minha passagem.

Quando já estava pisando no último degrau, ouvi um barulho alto, e a luz da boate inteira se apagou. Porém a música ainda tocava. Um burburinho geral se fez presente, todos sem entender o motivo daquilo. Quase todos.

Arranquei uma das facas presa em minha bota,  e a finquei na barriga de um dos seguranças que guardavam Louis. Este grunhiu baixo, e caiu em meus pés. Vi com dificuldade alguém se aproximar com um braço estendido, claramente segurando uma arma. Lutar no escuro era novo para mim.

Dei um chute forte na barriga do homem, que se contorceu envergando o corpo. Aproveitei-me disso e segurei sua cabeça, dando uma forte joelhada em seu nariz. Ele caiu para trás, e não precisei de luz para saber que o sangue jorrava em cascata por seu rosto. Senti meu joelho dar uma fisgada de dor por causa do golpe, e fiz uma careta.

LinhagemOnde histórias criam vida. Descubra agora