Três máfias, um objetivo: controle.
Órfã, desde sempre a única realidade de Freya é a máfia na qual ela trabalha. Seguir ordens de seu chefe é tudo o que ela fez. Matar, roubar, torturar e principalmente: jamais se envolver. E ela seguia a risca tai...
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Paris, França. Vinte e dois de Fevereiro de 2017.
— O que diabos você está fazendo aqui? — perguntei à figura loira e bem vestida parada em minha porta. — Onde conseguiu meu endereço?
— O Damian me deu, óbvio. Não vai me convidar para entrar? — desconfiada, semicerrei os olhos em sua direção e olhei o corredor por cima de sua cabeça. Não havia ninguém. Respirei fundo, e dei passagem para ela entrar. A mulher deu um sorriso animado, e entrou quase saltitante. Deixei a porta aberta, e me encostei nela de braços cruzados. Ela observou tudo o que havia na sala, e depois me olhou com o cenho franzido. — Esse apartamento é seu?
— Sim.
— Não parece. — falou dando de ombros.
— O que veio fazer aqui, Joanne? Inspecionar o lugar onde moro eu tenho certeza que não foi. — perguntei sem paciência. Um sorriso cheio de segundas intenções brotou nos lábios dela, e já comecei a me preparar para o que viria a seguir.
— Damian tem um serviço para você. — disse sentando no sofá. Fechei a porta atrás de mim, e a encarei.
—Serviço? Ele não me disse nada. — tentei me lembrar de algo, mas realmente, Damian não havia me comunicado nada.
— Dãm... é por isso que estou dizendo agora. — falou como se fosse óbvio, e revirou os olhos. Cruzei os braços, e a encarei sem paciência.
— O que ele quer, Joanne?
— Muito simples. — falou, e lá estava de novo aquele sorriso malicioso. — Ele quer que você se divirta. — a olhei sem entender exatamente o que ela havia dito.
— O que você quer dizer com se divertir? — questionei em alerta. Joanne revirou os olhos novamente, e se recostou no sofá.
— Ora, sair para beber, dançar, beijar... — piscou para mim. — Essas coisas.
— Não quero, obrigada. — falei séria. Joanne balançou a cabeça em negação.
— É uma ordem de Damian. — era só o que me faltava.
— Estou contrariando essa ordem.
— Ele disse que não era para eu sair daqui sem você. — falou, sua voz soando totalmente desafiadora. Franzi a testa, e a olhei de forma debochada.
— E por que ele não veio pessoalmente?
A mulher deu uma risadinha, e balançou as pernas de forma engraçada.
— Ele disse que a probabilidade de alguém morrer era menor se eu viesse. — revirei os olhos e respirei fundo.
— Já disse, não vou. — comuniquei totalmente decidida.