• 19 • Visita

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E Dominic à fez sua naquela mesma noite, não apenas sua mulher, mas também parte de seu ser. Ele à tocou com tanta delicadeza que fez Lucy chorar em silêncio. Aquilo devia ser o amor que ela nunca quis e, ele devia existir dentro de Dominic, só precisava esperar que ele o achasse.
  A maneira como ele à tocava, à olhava... Parecia idolatra-la e não podia ser mais uma coisa de sua mente engenhosa. Ele lhe penetrava o corpo e a alma. E ela sorriu e riu ao finalmente entender o que era à adaga de Dominic.
  Ela não passava de uma tola por achar que era mesmo uma adaga, obviamente, que no princípio, quando ele à penetrou e lhe doeu, parecia mesmo uma, mas não era, não era... Sorriu obedecendo ao pedido do duque, lhe envolveu a cintura com as pernas e lhe apertou as costas com a ponta dos dedos e unhas. Ele agora ia forte e potente.

—Dominic?

—Volte a relaxar...

—Dominic, por que estás furioso? — entortou as sobrancelhas e a boca ao sentir o poder de suas investidas. Mas ele não lhe respondera, apenas lhe sugava e lhe beijava o pescoço.

—Dominic... — lhe marcou as costas com suas unhas e tombou a cabeça para trás fechando seus olhos. Furioso também era bom, não podia explicar o quanto assustador e bom era aquilo. Ele não lhe rasgava ao ir rápido, nem lhe machucava. Então as sensações voltaram e seu corpo tremeu fortemente e ela o agarrou com ainda mais força. Parecia fugir de seus braços, mas na verdade queria tudo aquilo, que seu marido à amasse. Agora então sabia o que Reuben e Annie faziam na cama.
    Depois de alguns segundos Dominic deitou-se ao seu lado lhe abraçando. Parecia exausto e em um piscar de olhos caira no sono, diferente dela que o assistiu por um tempo que não podia contar, pois não vira quando o sono lhe ludibriara.
 
  Ao despertar encontrara ainda Dominic sobre os lenções com ela e sorriu aproximando-se ainda mais dele. Eram marido e mulher e ao diabo sua ex esposa. Ele era seu e à amaria muito pronto. —Eu o amo Dominic e tu também me amarás porque logo entederas que eres meu e eu sou tua para todo o sempre. —murmurou sentido a respiração calma de seu marido ao descansar à cabeça sobre seu peito.
     E a lua era tão doce quanto o mel. Passeio à cavalo, piqueniques, jantares, romance, amor, abraços, beijos e leituras sobre a lareira.
Fora a semana mais perfeita de sua vida, só esperava Dominic falar...
em algum momento,
em seguida dela,
Depois de sua confissão,
A cada momento de amor que tinham. Ele diria que também à amava em vez de apenas lhe beijar na testa e lhe abraçar dormindo em seguida.
Diria?
As vezes  perguntava-se como ele conseguia dormir tão rápido se ela ficava ali, lhe observando e perguntando-se por quê, porquê ele não dizia que à amava? Podia esperar mais sendo que ela nunca fora paciente? A lua de mel esgotou-se, as malas estavam prontas e tudo preparado para viajarem, menos ela, ela não estava pronta, havia passado dias tão maravilhosos com seu esposo, mas... Mas ainda lhe faltava algo. E, se com dias tão perfeitos ele não pode dizer que lhe amava como que com os a fazeres contínuos de um duque poderia-o?

Quando chegou no castelo dormiu a manhã toda, ou quase toda, passou mais tempo pensando — como sempre — , nas carícias de Dominic em seu braço durante todo o trajeto até sua nova casa

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Quando chegou no castelo dormiu a manhã toda, ou quase toda, passou mais tempo pensando — como sempre — , nas carícias de Dominic em seu braço durante todo o trajeto até sua nova casa. Possuía uma nova casa, era duquesa e não morava mais com sua mãe, nem com Callum ou Bethany. Tudo mudaria... Por mil vampiros... Ela não havia parado para pensar nisto nenhuma vez sequer.

—Vossa graça. —disse Belinda depois de bater na porta. —Acredito que estejas com fome. Lady Elizabeth junto com o duque vos esperam para almoçar.

—Me incomodam porque terei visita não é mesmo Belinda?

—Provavelmente... A não ser que rejeite à visita de sua mãe, de Callum, de Bethany, Reuben e de Annie.

Lucy sorriu pequeno. — Mande todos embora.

—Diga vossa graça mesmo, logo após almoçar.

—Eres à pior das criadas.

—Ao menos não podes dizer a mesma coisa de minha amizade. —disse convicta.

—Jamais Belinda, jamais.
 

  E a nova duquesa não demorou muito para encontrar-se na mesa junto com o duque e sua irmã. Perguntou-se até onde estaria Aidan, talvez com sua presença não se faria presente entre eles um silêncio tão incômodo.

—Então... Como fora à viagem? —tentou, finalmente, manter alguma conversa, Elizabeth.

Lucy apenas olhou para Dominic que logo respondera. —Bem... —Olhou-a com cumplicidade. Desde que chegara à cidade teve que resolver poucos de muitos assuntos. Confessava sentir falta da presença constante de sua esposa.

—Que bom... —suspirou Elizabeth mergulhada em sua mente. Dominic apenas lhe fitou estranando-a e dando de ombros voltou à olhar para Lucy intimidando-a até que ela pudesse ler sua mente e corar envergonhada.

—Tenho visita. —silabou ela, mesmo estando na outra ponta daquela grande mesa. Dominic negou com a cabeça.

—Não tem... —respondeu da mesma maneira.

—Mamãe e Reuben.

—Pouco me importa. Chegamos pela madrugada...

—É minha mãe...

Elizabeth ergueu à cabeça e os fitou naquele momento. —Se desejarem posso me retirar.

—Sim, muito obrigada querida irmã. —sorriu, Dominic, fazendo Elizabeth revirar os olhos.

Lucy na mesma hora à encarou, Elizabeth nunca se comportava mal e logo jamais revirava os olhos.

—Acho melhor vocês se retirarem, está bem transparente que minha presença é à última que anseiam.

—Não diga isso. É que tu Eres apenas minha irmã.

—Vá de uma vez Dominic. Lucy tem visita daqui uma hora e acredito que não resolveras metade de teus compromissos.

—Desde quando eres tão aberta com esse tipo de assunto? —lhe perguntou Dominic recebendo apenas um balançar de mão. Elzabeth o ignorou e continuou tentando comer, possuía ta tantos problemas que seu irmão era o menor deles.

O duque tirou sua esposa da mesa e à arrastou pelos corredores fazendo-a sorrir. —Fostes indelicado com vossa irmã.

—Ela não acordara com um humor muito afável.

—Ela revirou os olhos. Achei que Lady Francis jamais faria isso.

Ele sorriu. —realmente, ela não deve ter acordado nada bem, pois nunca os revira. Vejo que já conhece sua coluna quase secreta. —parou fechando à porta do quarto e virando-se para sua esposa.

—Também conheço à vossa. —tentou não sorrir Lucy. —Quando vais me deixar vê-lo escrever? — não acreditava na maioria das coisas que seu marido dizia, mas fingia acreditar.

—Quando desejares. — à puxou abraçando-a pela cintura. —Porém, agora me urge outra coisa.

—Apenas se confessares que à saudade torturou-o em demasia por mim.

—Senti vossa falta... —  encostou seu nariz no dela ameaçando lhe beijar.

O coração de Lucy bateu acelerado e ela sorriu tocando seus lábios nos dele. —Eu também senti vossa falta meu querido duque.

—Minha querida duquesa... —lhe beijou com intensidade por apenas quatro segundos até que fora interrompido por batidas na porta.

—Desculpe-me incomodar vossa graça, mas Lady Elizabeth mandou-me avisar que Lady Sarah e sua família chegaram antes do combinado e já estão na sala de visita vos esperando. —comunicou por fora Belinda temendo entrar e ver o que não desejava.

Lucy apenas sorriu forçado para o marido que suspirou nada satisfeito.

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