• 18 • Não é legítimo

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Dominic enfim, ao badalar da meia noite pode acostar-se sobre seus finos lençóis. Apenas naquele momento percebera o quanto estava exausto. Primeiro ocorrera o aparecimento de Abigail, na qual fez ele viajar deixando Lucy para trás semanas antes do próprio casamento e agora ela estava em sua própria casa, em um dos quartos de hóspedes. Desde que a encontrou ela insiste em dizer que o ama, mesmo que no passado nunca tenha o amado. Ela nunca o amou e ele para demostrar o que sentia forjou à morte misteriosa da própria esposa e à deixou livre, para viver como desejava e, ela findou tornando-se uma meretriz disfarçada de viúva, ou uma viúva que as vezes era meretriz. Nunca desejou essa vida para Abigail, talvez à amasse, se fez tal loucura devia ter amado-a em algum momento, mas agora... Agora não sabia explicar, as palavras de Abigail não lhe pesavam e feito algum não lhe fazia. Ela dissera que o ama porque ele à amou primeiro...
E o que mais?
Nada...
Ele à sustentou por um ano e no outro ela deixou de mandar cartas e de se comunicar. Ela sumira e ele à buscou. Abigail resolveu surgir quando seu noivado foi declado e dizia que o amava.
E Lucy?
Lucy... 
Sua adorável Lucy...
Devia estar envolto à ela lhe fazendo mulher, lhe fazendo sua esposa...

— Ah! —um grito retumbou e ele pulou da cama abrindo a porta lateral que dava ao quarto de Lucy. Seria Abigail? Seria capaz ela de tocar em Lucy?
Com sua estatura corpulenta ele quase atravessou a porta e como um urso voou sobre à sombra que estava por cima de sua esposa. Era um homem.
Dominic lhe desferiu um soco lançando o homem ao chão. Na escuridão do quarto de Lucy só podia ver as sombras.

—Infernos... — reclamou o corpo que estava sobre o piso. —Onde está Amy?

Dominic olhou Lucy encolhida contra a cabeceira de sua cama e depois para o homem que mal conseguia levantar-se.

—Fique ai. — disse espinhoso ao fitar Lucy que apenas afirmou com a cabeça em resposta.

O duque puxou o homem pela camisa e o arrastou até o quarto de Abigail. Bruscamente ele empurrou à porta e jogou o homem sobre o corpo de Abigail despertando-a de vez.

—Mas o que é isso?

—Amanhã quero vós fora de minha casa.

—Dominic...  O que está acontecendo?
—Fora de minha casa ! — quase silabou, se não estivesse furioso o faria corretamente.

—Não podes, tu me amas, sou tua esposa! — levantou-se pondo-se de joelhos sobre à cama.

—Nunca o fostes, nunca quiseste ser! Já me basta, cansei-me de sacrificar minha felicidade pelos outros, por minha mãe, meu pai, pela sociedade e os negócios e por ti!

—Dominic! Eu requerirei!

—Tu não tens nada! Renunciou à tudo pela vida que hoje tens. Te internarei como à louca que eres se ousar destruir minha vida e a de minha esposa. Olha o que um de seus bastardos fez! Ele abusaria dela! Filho de uma prostituta!

—Não podes mandar-me embora, preciso de um lar.

—Comprei-te uma casa na Rússia, volte para lá. Cuidei-te de ti por ressentimento, mas nunca fiz nada de mal contigo, casei-me contigo porque te queria, mas tu me rejeitavas como marido e nunca me quiseste...

—Dominic...

—Basta! Cale-se Abigail!

—Abigail? —murmurou Lucy espantada e paralisada à porta.

Dominic virou-se vendo-a pálida e assustada. —Lucy...

—Abigail? —voltou à murmurar ainda surpresa. —Tua esposa? Abigail?

A primeira esposa do duque se moveu milímetros, estava seria, mas bastou pouco segundos para recobrar coragem, à nova esposa de seu marido era bela, mas não tanto quanto ela. Carregava uma beleza comum, cabelos claros e olhos verdes, parecia-se com Aidan e Elizabeth.

O Destino de Lord Simmons Onde histórias criam vida. Descubra agora