Capitulo 7

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Acordo sentindo uma dor infeliz no pescoço, apoio as mãos na cama para me levantar... espera... a cama esta diferente ou eu estou sentindo coisas? Abro os olhos e dou de cara com um peito musculoso e bronzeado.

Merda... merda.... MERDAAA!

Diz pra mim que eu não fiz, o que acho que fiz, por favor alguem diz que isso é só um pesadelo!

Fecho os olhos com força, na intenção de quando abri-los, tudo não vai passar de um pesadelo. Quando os abro novamente, olhos intensos me encaram.

-Bom dia! - ainda tem a capacidade de falar na maior cara de pau.

Puxo o lençol e me enrolo. Saio da cama sem falar uma palavra e vou direto para o banheiro. Tranco a porta e escorrego até sentar no chão. Coloco as mãos na cabeça e começo a me xingar de todos os nomes possíveis.

Como pude ser tão idiota?

Temos a viajem inteira pela frente e eu cai na tentação de transar com ele nos primeiros dias? Tudo bem que o homem é um pedaço de mau caminho delicioso, mais isso não justifica.

Pego, mais não me apego.

Eu devia ter pensado nisso, antes de deixar que ele me comesse daquele jeito. Temos que dividir a mesma cabine, a mesma cama, o mesmo espaço!

Não sei quanto tempo fiquei aqui no chão me remoendo, mais acabo me assustando com batidas na porta.

-Beatriz? Esta tudo bem? - não respondo. - Beatriz?

Continuo sentada e sem responder. Encosto a cabeça na porta e fecho os olhos, lembranças da noite anterior invadem minha mente e não consigo controlar a umidade que se forma entre minhas pernas.

-Beatriz abre essa porta!

Sua voz, alta e grave, acaba me deixando ainda mais molhada. Junto as coxas na tentativa de me aliviar um pouco, mais é em vão.

-Se você não abrir, eu vou arrombar essa porta Cazzo! - percebo que agora ele esta realmente irritado.

Resolvo deixar de ser covarde e me levanto, abrindo a porta com tudo. O coitado se assusta e da um passo para trás.

-Porque você se escondeu aí dentro?

-Não me escondi, apenas não quis ficar no mesmo lugar que você. - tento colocar o máximo de indiferença em minha voz.

-Porque? - pergunta franzindo as sobrancelhas.

-Não devo satisfação da minha vida a você. A gente transou e foi só isso.

Droga, foi a melhor transa da minha vida.

-Mentira, porque você se escondeu Beatriz?

-EU NÃO ME ESCONDI! - acabo gritando e ele me lança um sorriso torto, todo convencido.

Saio do banheiro e passo por ele empinando o nariz, sujeitinho arrogante, metido a besta!

Quem ele pensa que é pra falar comigo assim?

E daí que foi a melhor transa da minha vida toda? E que ele tem uma mega anaconda no meio das pernas? E que eu fico arrepiada só de lembrar dela dando o bote?

Não significou nada, não devo satisfação da minha vida e não transaria com ele de novo, nem que fosse o último homem da Terra, Marte, Jupiter e até mesmo Plutão! Nunca mais! Nunquinha mesmo!

Entro dentro do pequeno closet para pegar uma roupa e sinto duas mãos grandes e fortes segurarem minha cintura. Sinto sua boca próxima ao meu ouvido.

-Posso dar um jeito nesse seu mau humor... - me arrepio toda.

-Não, obrigada! - falo tentando sair de perto dele, mais o infeliz me segura no lugar e esfrega a anaconda em mim.

-Tem certeza?

SOCORRO!!!!

-Absoluta.

MENTIROSA!!!!

-Não acredito em você.

Nem eu!

-Problema seu.

Termino de falar e sou tirada do chão de uma vez. Leon me joga na cama e pressinto que estou perdida. Ele sobe em cima de mim e segura meus pulsos.

-Sabe, adoro esse seu jeitinho. Me deixa ainda mais duro.

Sua boca desce de encontro a minha e ele moe a anaconda em mim outra vez. Dou um gemido e ele aproveita para enfiar a língua na minha boca. 

Tento resistir, mais o tesão fala mais alto e logo estou me esfregando descaradamente na anaconda. Leon puxa o lençol do meu corpo e se enterra de uma vez dentro de mim.

-AHHHH! - gemo descontrolada.

-Isso mesmo sua gostosa, geme! Eu sei do que você precisa. - diz metendo outra vez com força.

Tento me controlar, mais não consigo. Ele solta minhas mãos e cravo as unhas em suas costas. Leon parece gostar, porque começa a acelerar o ritmo.

Não demora muito e eu gozo gritando seu nome, acho que o navio todo deve ter me escutado. Leon sai de dentro de mim e goza na minha barriga, jogando a cabeça pra trás.

Quando o último jato sai, ele esfrega sua porra pela minha barriga e pelos meus peitos, me deixando toda lambuzada. Então me lembro de uma frase que meu pai sempre diz.

"Nunca diga, Nunca!"

Leon se levanta e me pega no colo, nos levando para o banheiro. Ele me ensaboa toda e lava meus cabelos. Transamos mais uma vez no chuveiro e depois caímos exaustos na cama.

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Um Amor Rumo á Itália |+18|Onde histórias criam vida. Descubra agora