Um Amor Rumo á Itália |+18|

Capitulo 13

Beatriz

Leon não apareceu o dia todo, pedi que trouxessem meu jantar no quarto. Mao consegui comer nada, meu bebê resolveu que vai me fazer passar fome. Tentei de tudo, nem água não quer parar no meu estômago.

Encho a banheira e fico nela até meus dedos enrugarem, coloco um pijama confortável e deito na cama exausta. Com sorte amanhã vou estar melhor e vou contar ao Leon a novidade.

...

- Beatriz?

Escuto alguém chamar meu nome ao longe, mais meus olhos se recusam a abrir.

- Vamos dorminhoca, acorda! - Sinto beijos no meu pescoço.

- Mais tá tão gostosos dormindo. - Resmungo com a voz rouca pelo sono.

- Eu sei bella, mais vou ter que sair hoje de novo e se você continuar dormindo não vou poder ficar nenhum pouquinho contigo.

Abro os olhos relutantemente e me deparo com Leon sentado na beirada da cama. Ele esta lindo com um terno azul marinho e camisa branca.

- Bom dia bella. - Se abaixa para me dar um celinho.

- Bom dia...

- Passei só para te dar um beijo, vou ter que sair para visitar algumas propriedades e só volto amanhã de noite.

Droga, isso só me deixa com três dias. Não posso contar agora, isso é algo que tem que ser feito com calma. Não posso simplesmente soltar a bomba no colo dele e sair correndo.

- Tudo bem, mais isso só me deixa com três dias, depois eu preciso retornar ao Brasil.

- Desculpa pequena, mais eu não posso cancelar. - Diz um pouco chateado.

- Não tem problema, é só fazermos esses três dias valerem a pena depois. - Sorrio maliciosamente.

- Sì.

Percebo uma certa tensão em sua voz e isso me deixa um pouco preocupada. Deve ser coisa da minha cabeça, acho que descobrir a gravidez me deixou meio sensível.

- Preciso ir agora.

Leon me da um beijo casto e sai do quarto. Continuo com aquela sensação ruim. Olho no relógio e ainda é muito cedo, deito na cama e durmo mais um pouco.

...

Passei os dois dias do mesmo jeito, vomitei tudo que tinha e não tinha direito. Nada para no meu estômago e só quero dormir até o mundo acabar.

Escuto algumas batidas na porta do quarto e me arrasto pra fora da cama para ver quem é.

Abro a porta e me deparo com uma mulher muito elegante, cabelos grisalhos, olhos castanhos, alta e de aproximadamente uns cinquenta anos.

- Olá querida. - Me cumprimenta sorrindo.

- Oi...

- Vim te trazer uma sopinha.

Só então percebo que ela trás uma bandeja em suas mãos. Abro mais a porta e deixo ela entrar.

- Obrigada, não precisava se incomodar.

- Imagina querida, percebi que você não tem saído desse quarto, deduzi que esta doente. É minha obrigação cuidar do bem estar dos hospedes.

- Obrigada senhora...?

- Pode me chamar de Liz.

- Obrigada Liz. - Agradeço me ajeitando na cama para tomar a sopa.

- E então, o que você tem querida?

- Ah... eu estou gravida. - Respondo um pouco invergonhada.

- Mais isso é maravilhoso meu bem! - Diz entusiasmada.

- Sim...

- Sempre sonhei em ser avó, mais meu filho não quer atender o meu pedido. E cá entre nós com a noiva que ele arrumou, acho que isso nunca vai acontecer. - Me conta conspiratoriamente.

Começo a dar risada, Liz é espontânea e muito divertida. Tomei a sopa toda sem nem perceber. Ela conversou o tempo todo comigo como se fossemos grandes amigas.

Do dia em que cheguei, essa foi a primeira vez que me senti verdadeiramente á vontade aqui. Liz ficou comigo uma boa parte do dia e fiquei muito grata por isso.

- Querida eu preciso ir agora, mais antes quero te fazer um convite. Amanhã é o casamento do meu filho, a cerimonia e a festa serão aqui mesmo no castelo. Vai ser bom você sair desse quarto e se divertir um pouco.

- Acho melhor ficar aqui no quarto...

- Por favor! Por mim...

Não sei porque mais a carinha que ela faz acaba me convencendo dessa loucura.

- Tudo bem, eu vou.

- Ah! Mais que maravilhoso! - Diz batendo palmas.

- Tem certeza que seu filho ou sua futura nora não vão se importar?

- Certeza absoluta querida. Mais tarde eu venho trazer o seu café, você não pode ficar sem comer por muito tempo.

- Obrigada Liz... por tudo.

- Eu que agradeço minha filha, você me fez sentir jovem outra vez. Digamos que minha nora e eu não nos damos bem, fico feliz por ter vindo aqui hoje. Quem dera que me filho se casasse com uma mulher como você...

Ela me abraça e sai do quarto levando a bandeja. Pode ser uma boa ideia sair para me divertir um pouco.

- Vamos á um casamento amanhã meu amor e você se comporte por favor.

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Quanto suspense...
Kkkkk
Bejokas amorekos.