Capítulo 22

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- Hanna – menti e Tobias me olhou – Hanna Carts – foi o primeiro nome que me veio a cabeça, uma antiga vizinha minha, da aldeia, tínhamos aproximadamente a mesma idade.
- Assim que gosto coisa, obediente – ele disse para mim e vi Adrew se controlar onde estava para não partir para cima dele – Você tem sorte Adrew... ela até que é gostosinha – senti vontade de bater na cara dele, de xinga-lo, mas não fiz nada, ele possuía poderes e talvez, pudesse me matar num estalar de dedos – boa sorte para cuidar da sua coisa, Mas, como um bom amigo, já lhe adianto, Ela vai adorar saber disso – e então, da mesma forma que ele chegou, ele se foi. O olhar de Adrew permanecia sério e Lucky passava as mãos em seus cabelos, me sentei na cadeira a minha frente, ainda atordoada pelo que acabara de acontecer
- Preciso falar com você – Adrew disse sério, vamos até meu quarto. Assenti e o segui, ambos em silêncio, não sabia ao certo o que ele iria dizer.
- Por favor, sente – apontou para a cama e me sentei, ele ficou em pé, a minha frente – Beatrice... – ele pensou um pouco nas palavras - ... Aqui... as Terras Imortais... – ele parou mais uma vez, inspirou e expirou o ar profundamente e calmamente – Não é mais seguro para você – Como assim Não era mais seguro? O que ele queria que eu fizesse? Ele deve ter lido minha mente pois antes de eu falar qualquer coisa ele continuou – Você vai ter que ir embora... voltar para Eryn – suas palavras tinha um pouco de cautela, ele falava calmamente e pensei ter entendido errado
- Votar para Eryn? – as palavras saíram da minha boca sem esforço, algum e o vi assentir, foi ai que minha ficha caiu – Eu não posso voltar para lá Adrew, uma vez que saímos, jamais podemos voltar! - Seu olhar era triste, ele soltou um longo suspiro
- Você pode, já acertei tudo, mas você tem que partir antes de o nascer do sol – ele pensou e abriu a boca várias vezes para dizer algo, mas todas as vezes desistia – Você vai ter que ser forte quando voltar para lá – soltou por fim.
Eu não consegui dizer nada, apenas o abracei o mais forte que consegui, eu já não sentia mais vontade de voltar para Eryn, já não cogitava mais essa ideia, me afastei alguns centímetros dele e fitei seus olhos castanhos profundos, sua pele bronzeada e seus cabelos dourados... voltar para Eryn poderia significar jamais voltar para as Terras Imortais, nunca mais vê-lo, lágrimas rolaram de meus olhos involuntariamente... suas mãos cercaram minha cintura e ele me puxou para mais perto, unindo nossos corpos, senti seu hálito quente contra minha pele é arrepiei, sua boca, vermelha e quente me puxaram para um beijo profundo, aos poucos, um beijo calmo se tornou intenso, meu corpo queimava a medida que suas mãos escorregavam por minha cintura. Num impulso Adrew me puxou para seu colo, senti cada poro do meu corpo quando sua língua invadiu novamente minha boca.
Embora não estivesse tão certa de que queria, o empurre para cama, subi nele, prendendo-o, como se, de alguma forma, aquilo evitasse que eu tivesse que partir, como se fizesse o tempo parar para sempre.
As mãos de Adrew pararam em meu quadril, e o calor delas me incendiou através da seda fina do vestido. Eu queria beija-lo mais rápido, com mais força, para expressar o desejo urgente de meu corpo. Adrew gemeu baixo... e nos virou habilmente, me abrindo sob seu corpo enquanto afastava os lábios de minha boca e traçava uma linha de beijos em meu pescoço.
Meu mundo inteiro se restringiu ao toque de seus lábios em minha pele. Tudo além daquele momento, além de Adrew era um vazio de escuridão. Minhas costas se arquearam quando Adrew chegou ao ponto que me mordera no dia do baile. Adrew traçou a curva de meu quadril. Detendo-se na borda da minha calcinha. A camisola já estava na altura da cintura, mas eu não me importava. Entrelacei as pernas nuas nas dele, percorrendo com os pés os músculos firmes da perna de Adrew.
Adrew sussurrou meu nome contra Meu peito enquanto uma das mãos explorava a parte plena do meu tronco, subindo ate a curva do seio. Estremeci, antecipando a sensação de sua mão ali, e sua boca encontrou a minha de novo quando seus dedos pararam logo abaixo dela.
Os beijos eram mais lentos agora, mais carinhosos. As pontas dos dedos de sua outra mão deslizaram para baixo de minha calcinha e inspirei, prendendo o fôlego.
Adrew hesitou ao me ouvir, recuando levemente. Mas morri seu lábio em um comando silencioso que fez com que ele grunhisse em minha boca. Com uma das mãos ele rasgou minha calcinha e seu beijo se intensificou quando suas dedos deslizaram entre minhas pernas, acarinhando e provocando. Eu me esfregue contra sua mão, me rendi totalmente à ferocidade que rugia dentro de mim, e sussurrei o nome de Adrew contra a pele dele .
Adrew parou de novo – os dedos recuando – mas eu o segurei, puxando-o mais para cima do meu corpo. Eu o queria ali, queria que nossas roupas evaporassem, queria sentir seu suor contra o meu, queria me preencher com Adrew.

Além de Eryn (CONCLUIDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora