Capítulo 31

8 2 1
                                    

- A gente não pode falar muito Alto e não temos muito tempo – ao ouvir sua voz senti meu corpo relaxar e me joguei para cima dele – Lucky e Brandon me ajudaram a vir até aqui, como você está?- Adrew perguntou olhando meus machucados e tirando o capuz.
- Agora estou melhor do que nunca – disse olhando em seus olhos e o puxei para um beijo faminto de desejo, de saudade, sua boca quente contra a minha me fez reacender, a ver novamente meus motivos para permanecer forte.
- Eu te amo muito – ele disse e me abraçou – estava com tanta saudade... fingir indiferença por você estava me matando.
- Eu te amo mais que tudo – falei olhando em seus olhos – Adrew, tudo será mais difícil do que imaginei... – disse voltando a me agarrar nele
- Por que? O que houve?
- Ela, o ser que vocês tanto temem, é minha mãe – ele ficou tão surpreso quanto eu quando a vi
- Está na hora de voltar Adrew – Lucky disse do lado de fora.
- Tudo vai ficar bem, eu estarei sempre ao seu lado – ele me deu um beijo rápido e me abraçou forte – Eu te amo! – ele disse antes de ir, me agarrei a grade enquanto o via se perder mais a fundo em direção a saída e quando não o vi mais, me sentei no chão e me permiti chorar.
Acordei no chão, ao me levantar vi dois homens vindo em direção a minha cela, já imaginava o que estava por vir.
- Boa sorte querida! – meu pai disse antes que eles me levassem.
A sala do trono estava cheia de pessoas, parece que todos das Terras Imortais foram convocados a estarem lá, fui arrastada para o centro, nos tronos como sempre estavam minha mãe e Adrew, com sua postura séria, todos gritavam entusiasmados até que cheguei ao centro, todos se calaram quando minha mãe se levantou e começou a falar.
- Está garota disse ter vindo lutar por quem tanto ama, sendo esse humano, desprovido de amor, ela afirma que os dois se amam verdadeiramente! Propus a essa jovem uma tarefa, como prova de tal sentimento, caso ela consiga cumprir, todos serão livres! Caso desista, terá, como última chance, que responder a um enigma, sendo esse, a chave principal para a liberdade imediata de seu povo! Peço que tragam sua prova! – ela disse e todos se entusiasmaram.
Três humanos entraram com uma almofada nas mãos, em cada almofada, uma faca de caça, uma de prata, outra de bronze e a última de ouro. Outros três humanos foram guiados até a sala, todos com um saco em suas cabeças, me impedindo de ver seus rostos, todos foram obrigados a se ajoelhar e já esperava o que estava prestes a vir.
- A prova é bem simples – Ela continuou- para provar o seu amor, você deverá cravar a faca no coração de cada um, um a um – talvez se eu não vesse o rosto deles, seria mais fácil, mas parece que ela leu meus pensamentos quando continuou – tirem o capuz do primeiro! – todos vibraram.

Além de Eryn (CONCLUIDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora