Cap. 6

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*Laura on*

Ultimamente, eu saio de casa para escola e da escola para casa. Tudo é desagradável, até tentam me animar mas não tá dando muito certo.

Percebi que a Luana passa o dia todo do meu lado tentando me animar e não come, já avisei para ela que pode fazer mal mas ela não me ouve.

As meninas também vieram aqui me chamar para sair diversas vezes mas eu não aceitei.

Meu pai veio me pedir desculpas, eu aceitei já que ele estava de cabeça quente naquele dia, disse que eu podia fazer tudo o que eu queria, até colocar tatuagem ou piencing.

Hoje é sábado, significa que hoje vai ter o pagode do tio Caça-ratos, pai do BN e JP, eu falei que não ia com meus pais e eles depois de muito insistir foram para o pagode e me deixaram em casa.

Fiquei terminando as atividades que faltava e depois coloquei uma música para tocar e fui na cozinha ver o que tinha para comer na geladeira, ouvir um barulho lá na frente e peguei um facão para me defender né, vi um vulto atrás de mim e me virei.

Laura: Nossa BN, que jeito agradável de se chegar numa casa!
BN: Desculpa, mas é que você não apareceu lá e eu vim te buscar.
Laura: Eu não vou não.
BN: Eu vim de lá, quase fui morto e caralho a quatro pra tu dizer não? Tá de K.O!

Ri da maneira que ele falou, peguei meu iogurte de côco e subi para meu quarto. Ele olhou meu quarto procurando algo e viu a porta do closet, entrou e eu fui junto para ver a merda que ele ia fazer.

Do nada ele me encostou na parede, estava cada vez mais próximo, minha respiração já estava falha mas o idiota nem fez nada só sorriu de lado e pegou uma roupa.

Me levou até o banheiro e fechou a porta, deduzi que era para eu tomar banho, tomei, pedi para ele sair do quarto, o mesmo disse que quando formos casados não vou precisar ter tanta vergonha. Só ele mesmo.

Olhei a roupa na cama e vesti 👇

Laura: Eu não gostei, tá curto e vulgar

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Laura: Eu não gostei, tá curto e vulgar.
BN: Para de xaxo que tu não é Xuxa, você tá perfeita!
Laura: Mas eu não quero ir BN.
BN: Eu te dou um cachorro, que tal?
Laura: Tá bom então.

Fomos para o carro dele e em direção ao morro do Vidigal, ele falou com os menores que já bateram o olho grosso, eu falei para esse mlk que não ia dar certo essa roupa.

Chegamos em frente a casa dele, era linda, ele pôs a mão na minha cintura, entramos e de longe vi meu pai levantando e olhares curiosos, tinha umas meninas com roupas mais curtas que eu, se é possível.

A filha do dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora