Cap. 12

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A maioria das notas foram medianas só me salvei em biologia e química.

Agora eu posso fazer as fotos sem nenhuma prova pendente. Fui entregar as provas e mesmo reclamando que nem um velho meu pai me devolveu o celular.

Tinha várias mensagens, uma delas era as do Bernado, ele me chamou para um rolê que teria na terça.

(Hoje é segunda)

Que pessoa sai em plena terça-feira? Eu não sei, a única coisa que sei é que eu vou.

Terminei minhas atividades e fui chamar meus irmãozinhos para comer. Jantei e subi para deitar na minha caminha, depois de confirmar a presença com BN.

Acordei com a TPM atacada, até a coceira na garganta do Pedro me irritava. Parecia um porco, só que os porcos são fofos e ele não.

Cheguei na escola atrasada, aquele povo não sabe falar baixo e minha paciência já tinha ido para o beleléu.

Estava passando para ir ao banheiro mas a idiota da Eduarda esbarrou em meu ombro.

Laura: Qual que é a sua?
Eduarda: Nada Laurinha.
Laura: Olha a intimidade que não te dei.
Eduarda: Vai se fuder com ela.

Ela queria me estressar e conseguiu porque eu estava puta com ela, queria arrancar todos os fios de cabelo dela.

Segurei forte em seu cabelo e puxei um tufo.

Ela começou a gritar por ver seu cabelo em minha mão e me deu um tapão na cara, vadia.

Não sabia que ela tinha essa coragem toda.

Olhei para o lado vendo se a direitora vinha e a mesma estava na sua sala tendo uma reunião.

Derrubei ela no chão dando tapas em seu rosto, a mesma estava perdendo de lavada para mim.

Nem sei como mora em um morro.

Ela me empurrou para baixo dela, deu um tapa na minha cara e parou quando ouviu a voz que ia fuder minha vida.

Dr.ª Ayla: Mas o que é que está acontecendo nessa escola?

Eu não posso ficar suspensa com uma mãe daquelas, ela vai enlouquecer e vai me espancar.

A rodinha se espalhou e nós três fomos para a sala da mesma.

Laura: Antes de tudo ela que começou.
Eduarda: Mentirosa!
Drª. Ayla: Calem-se, por favor, irei chamar seus responsáveis.

Ela telefonou e tivemos que pegar nossas coisas na sala, cheguei na sala e vi meu pai ao lado de uma mulher.

Deve ser a mãe dessa idiota.

Ele nem olhou para mim direito, assinou a suspensão e puxou meu braço me levando para o carro.

Terror: Por que você estava brigando?
Laura: Ela é insuportável.
Terror: Boa desculpa você vai dar pra sua mãe, pelo menos deu uma surra nessa garota.
Laura: Sou filha de um traficante né? Tem que botar moral.

Fomos para casa rindo da foto que meu pai tirou escondido da Eduarda, ela estava acabada mesmo.

Ele me deixou em casa e subiu para a boca.

Mamãe estava cozinhando eu acho, tomei um banho e logo desci para a cozinha ver minha mãe linda.

Sentei na bancada observando ela cozinhar.

Letícia: Você bateu nela né?
Laura: Sou sua filha pô.
Letícia: Bom mesmo, acha que é bom ficar brigando por ai, fdp?
Laura: Para de se xingar, doida!
Letícia: Me chama de doida de novo para tu ver.

A filha do dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora