Cap. 102

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- continuação -

Depois de ver o carro do meu namorado em questão de minutos vemos uma barreira de carros, Henrique me olha negando e freia rápido, ele dá ré mas o carro de Bernado para logo atrás.

Olho para Henrique com medo da próxima ação dele, mas minha atenção vai para o retrovisor, avisto meu pai sair do carro com Leo e Bernado.

— Sai do carro com minha filha, pau no cú. - meu pai grita apontando uma arma no carro.

— Caralho! - diz batendo no volante e eu solto o cinto, ele vem para cima de mim dizendo que se eu der um passe falso ele me mata.

E eu acredito totalmente nele já que o mesmo está com uma adaga na mão, ele já fez muita coisa, melhor não duvidar e pôr a vida do meu bebê em risco.

Abro a porta seguindo ele que logo me puxa para ele me apertando com a faca na lateral da minha barriga, vejo meu pai querendo correr e morar no seu abraço. Em questão de segundos ouço disparos e logo fecho meus olhos fortemente sentindo uma dor absurda, olho para o vestido branco vendo ele ficar avermelhado rapidamente. Sinto que preciso sentar, minhas pernas estão fraquejando e quando eu menos espero caio sentindo meus joelhos ralarem no chão de terra.

— Filho da puta! - ouço a voz que estava com tantas saudades - Ei, ei, amor, não desiste, olha para mim, respira fundo está bem? - mal consigo vê-lo por conta das lágrimas, a dor é tão forte que não consigo nem raciocinar.

Sinto ele beijar minha testa e logo mãos me tocam me levantando, depois de ser colocada no banco de trás do carro desmaio vendo tudo escurecer.

*Bernado narrando*

Olho o corpo pequeno de Laura cair no chão junto ao corpo de Henrique, o cara virou peneira de tanta bala e merecia coisa pior, que ele já esteja no inferno por todo mal que ele fez. Vejo uma poça de sangue formar do lado de Laura e logo me desespero pensando no que esse merda fez.

Rasgo um pedaço de seu vestido colocando na ferida aberta para controlar o sangramento e logo que falo com a mesma ela desmaia.

Ajeito sua cabeça em meu colo fazendo um cafuné enquanto Terror dirige o mais rápido que pode para o hospital. Agradeço a Deus por ter encontrado o amor da minha vida e peço para que ele a salve, agora tudo está nas mãos dele e dos médicos.

Enxugo as lágrimas que caem sem parar no meu rosto por não conseguir pensar em coisas positivas. Em alguns minutos chegamos ao hospital e assim que os médicos colocam ela na maca não a vejo mais.

Continua...

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Então, amoras, esse capítulo foi bem curtinho né? Mas hoje mesmo eu vou está postando outro, não se preocupem. Espero que gostem ❤️

A filha do dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora