Cap. 62

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- 18:25 -

- Oi amor! - abro a porta vendo Bê e beijo sua boca mas o mesmo vira o rosto.

Tento entender mas não consigo achar nenhum motivo.

- O que aconteceu?

- Nada não, Laura. - é, para ele ter me chamado de Laura algo aconteceu.

- Grosso. - respondo fazendo bico e me sentando no sofá.

- Você que é apertadinha! - ele fala rindo e beijando meu pescoço.

Me seguro para não rir já que tava fazendo cócegas.

Mas ele gosta de levar brincadeiras para o outro lado né?

O mesmo sobe encima de mim segurando meus pulsos acima da minha cabeça e me beija.

Correspondo mordendo sua boca de leve e ouvindo ele arfar apertando Jack por cima da calça.

- Que porra é essa? - ouço a voz de Pedro e eu paro o beijo para olhá-lo.

- Não quer participar da suruba não? - pergunto zoando ele.

Rimos quando o mesmo sobe as escadas repreendendo.

Pergunto a Bê se ele já fez e o mesmo assente beijando meu pescoço.

- As vezes eu tenho vontade? - falo p

- Com quem?

- Você e outro cara, ué. - falo me arrepiando só de imaginar.

- Nunca, só divido você com mulher.

- E se eu quiser homem vai ter o que? - afasto ele olhando em seus olhos.

- Nada. - ele fala não se importando.

Por mais que pareça machista e eu queira discutir, deixei de lado para aproveitar mais da sua boquinha.

O celular dele começa a tocar me fazendo revirar os olhos por dentro.

Paro o beijo esperando que ele atenda logo esse inferno e volte a me dar atenção.

Olho de relance vendo o contato da prima Nath, ele atende sorrindo.

Ódio dessa menina.

Ou é só ciúmes mesmo

Não tenho culpa, eles já ficaram

É só não ligar

- Ir aí agora? - ele pergunta ainda falando com ela e eu reviro meus olhos mais uma vez.

Empata-foda da desgraça.

O mesmo se levanta, beija minha testa e sai da minha casa sem ao menos se despedir direito.

- Traz a Aysha! - grito ouvindo ele concordar já ligando seu carro.

E aqui estamos nós, sozinhas.

Só você amore

Às vezes eu tenho a plena
certeza de que
a Jussara é louca

Ligo a TV passando os canais entendiada já que não está passando nada de bom.

Desligo resmungando.

Calço minha sandália saindo de casa.

Cumprimento os meninos e algumas pessoas da rua.

A filha do dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora