Capítulo Vinte e Quatro

2K 119 20
                                    

Acabo pegando no sono novamente no sofá, quando ouço alguém me chamando, abro os olhos preguiçosamente, vejo a minha mãe que me dar um sorriso.

— Acorda preguiçosa. Almoçou?

— An... Não, não estava com fome quando cheguei.

— E não vai comer agora?

— Não mãe, comi dois sanduíches antes de pegar no sono aqui.

— Hum ok. Não come e depois fica ai dizendo qie está com fome. - Não respondi, apenas balbuciei um "uhum" e levantei pegando os pratos. - Fui no shopping, comprei umas roupas para você, e uns livros que você comentou que queria. - Abri um sorriso largo. Eu amo livros. Amo quando compram livros para mim. Dei um abraço nela e peguei as minhas sacolas e subir para o quarto. Ela tinha comprado dois cropedds da Adidas, uma calça jeans bem rasgada, um short cintura alta, e dois cardigãs bem grandes, do jeitinho que eu gosto. Além disso ela comprou o livro A Garota no Trem, Um Mais Um e Mentirosos, realmente livros qje eu mencionei que queria ler. Eu amo muito a minha mãe, ela é perfeita, sempre prestando atenção nas coisas que eu digo, no estilo de roupa que eu gosto e tal. Guardei tudo em seus devidos lugares e agora eu estava sem sono, então liguei a televisão do quarto e fui assistir mais episódios de Supernatural.

[...]

Acabei de acordar, fui para o closet para separar a roupa que usaria, peguei uma calça preta rasgada nos joelhos, um capote de moleton e a blusa do colégio. Seguir para o banheiro, fiz minhas higienes e tomei meu banho, sair, me arrumei e resolvi passar um rimel e um batom cor vinho matte. Ao descer tomei café com meu pai, Harry e Gustavo e depois seguimos para o colégio.

Hoje teria aula de geografia, biologia e física. Peguei meus livros no armário e ao sair avistei Dafne vindo ao meu encontro, respirei fundo e seguir em frente. Ao passar ela esbarra em mim, olho para ela e ela dar uma risada sinica. Fazia dias que eu não via a Dafne, nossas aulas não batiam e eu dava graças a Deus por isso, mas pelo visto hoje eu não tive tanta sorte assim.

Seguir em frente como se nada tivesse acontecido e fui para a minha primeira aula, de geografia. Logo após seria biologia, eu já estava super empolgada, pois eu amava demais, estávamos terminando Origem da vida e iniciando células. Estava tão entretida no assunto que quando o sinal bateu eu não acreditei no quão rápido as duas aulas se passaram, então ao ver todos levantando eu peguei minhas coisas e levantei também. Fui para o refeitório, peguei apenas uma maçã e uma banana e sentei na mesa de costume, fiquei ali ouvindo música e olhando as pessoas que transitavam.

O sinal tocou e agora teria aula de matemática, ao chegar na porta da sala vi James sentado na cadeira ao lado da que eu costumo sentar, entrei na sala e sentei na minha carteira.

— Bom dia sra. Stuart

— Bom dia sr. Anderson - Respondi da mesma forma dando uma leve risada.

— Como está sendo a semana?

— Bem. Bem até demais. - Eu disse lembrando que naquela semana não recebi nenhum insulto, ninguém me pertubou, tirando a Dafne ontem. Porém isso não seria motivo para estragar minha semana.

— Aaah tenho certeza que amanhã será o meohor dia dessa semana. - Ele falou dando uma risada alta. Me embalei naquela risada e rir também, porém mais baixo que ele.

Não demorou muito para professor de matemática entrar na sala e começar com a aula.

— Bom dia alunos. Recebi os trabalhos de todas as equipes, e os resultados foram muito bons, porém individualmente irei conversar com as duplas que é preciso eu ressaltar algumas coisas. No entanto eu gostaria de parabenizar uma dupla que efetuou o trabalho perfeitamente, recebendo nota máxima. Parabens Sophie e James, o trabalho de vocês não se encontra nenhum erro, foi perfeitamente executado, as marcações do slowmotion e a parte escrita também. - Olhei para o James e ele se cabava para os amigos que estavam no fundo da sala, rir daquela cena, até que o professor voltou a falar. - Eu espero James que o sr. realmente tenha ajudado a Sophie.

— Claro que ajudei professor, sou um bom aluno ou o sr. ainda tem dúvidas disso? - Ele disse rindo. O professor riu também e prosseguiu a aula.

As duas aulas acabaram, sair da sala indo em direção ao armário guardar meus matérias e depois fui para a saída. Quando chego no topo da escada avisto Dafne, Pietra, Harry e outros meninos do time e outras líderes de torcida, no meio da escada. Respirei fundo e comecei a descer as escadas, rezando mentalmente para que eles não mexessem comigo.

— Olha olha se não é a pequena Sophie. - Droga! Reconheci aquela voz estridente, era a Dafne. Minha respiração já estava descompassada, tentei ignorar e seguir direto, mas fui para por Pietra me puxando pelos braços.

— Aonde pensa que vai hein? Queremos falar com você. - Pietra dizia ainda segurando o meu braço. Olhei para as mãos dela em meu braço, e uma raiva enorme surgiu em mim, minha vontade era voar nela, me controlei e apenas puxei o meu braço me soltando dela.

— Desculpas te decepcionar, mas eu não sou a princesa Sophie para falar com animais.

— iiih olha só ela, tá mostrabdo as garras Sophie? - Era ele. Harry após falar isso começou a rir. Meu coração apertou de uma maneira que nem eu sei explicar, ele doia. Se minha respiração antes estava descompassada agora eu nem sei mais explicar como ela está, por um momento achei que tinha desaprendido a respirar. Droga, droga, droga! Porque isso está acontecendo hein? - Volta pro casulo Sophie, não vem se plantar de menina normal não porque você não é! Continua sendo uma tampinha, nerdzinha, feinha. - Eu realmente não acreditava, virei para ele incrédula o encarando tentando raciocinar se aquilo realmente estava acontecendo, se aquelas palavras realmente saiam da boca dele. Eu realmente achei que ele pararia, não pelo fato de ele ser legal e bonzinho, mas pelo fsto dele estar morando na minha casa, pelo fato dele está dividindo o mesmo tetocque eu. Mas pelo visto eu estava enganada, esse é o verdadeiro Harry, e ele nunca mudará. Virei para frente novamete e iria continuar descendo as escadas e ignorar o que ele tinha dito, mas ele continua. - Isso mesmo, eu sabia que essa sua "mudança" era uma faixada, você continuará sendo sempre aquela garota fraca, que chora por tudo e corre para casa. Vai tampinha corre para a casinha atrás do papai. - Aquilo já tinha ido longe demais, precisava para-lo.

— VOU MESMO HARRY, VOU PARA A MINHA CASA - Eu gritava no meio da escada chamando a atenção de todos que estavam ali também. Enquanto gritava ia me aproximando dele. - CASA ESSA HARRY QUE VOCÊ ESTÁ MORANDO TAMBÉM. CASA ESSA QUE TEM MORADORES QE TE ACOLHERAM COMO FILHO, IRMÃO, AMIGO. - Meus olhos já estavam cheios de lágrimas. - E eu Harry, a nerdizinha, tampinha, a garota estranha já te considerava também. - Falei mais baixo, já estava derrotada. Ele me olhava de um jeito diferente, seu olhar estava indecifrável. Me afastei dele e me virei para ir embira de vez, e ao virar me bato com o Gustavo que assistia aquela cena dem falar nada, olhei para ele e ao ver que não teria nenhuma reação continuei andando.

— QUE MERDA VOCÊ FEZ HARRY?! MAS QUE DROGA! - Ouvi a voz do Gustavo, sorrir ao ouvir a voz dele. - SOPHIE ESPERA - Parei de andar e o esperei. Sentir seus braços se enroscando no meu pescoço e seguimos para casa.

Notas Finais

* Capítulo não revisado.
* Comentem o que acharam, e se gostaram dêem estrelinha.
* Lembrem-se que opiniões/críticas (construtivas) são importantes e serão sempre bem vindas.

*Boa leitura unicórnios ❤*

A Nerd da Sala ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora