Capítulo Trinta e Sete

1.6K 97 17
                                    

Cheguei no banco e sentei ao seu lado sem dizer nada, ele levantou um pouco a cabeça para ver quem era e eu sorri de lado.

- Quer? - Lhe ofereci a pipoca e ele negou. - Harry, sei que não somos melhores amigos, não chegamos nem perto disso na verdade - rir fraco - mas sério mesmo, se tiver acontecendo alguma coisa e você quiser conversar estou aqui.

- Não preciso da sua ajuda, nunca precisei, se enxerga garota, me deixa em paz, saí daqui, parece que anda me seguindo. - Ele disparou contra mim, grosso como sempre.

- Desculpas, só queria ajudar. - A vontade de chorar surgiu, sou daquelas que não aguenta grosseria, mas reconheço que a culpa era minha, não tinha nada que ter vindo aqui. - Me desculpa mesmo. - Levantei do banco e sair andando. Não queria mais ficar ali.

Comecei a andar sem rumo, não tinha vontade de voltar para casa naquele momento.

[...]

Depois de muito andar cheguei em um pequeno parque de diversões, as luzes brilhavam de maneira divertida, fui até a bilheteria e comprei um passaporte. O parque não estava tão cheio, as filas dos brinquedos estavam vazias, então fui na roda gigante.

Ali de cima, olhando a cidade o que aconteceu mais cedo veio a tona, comecei a chorar compulsivamente, não conseguia parar. Perdi as contas de quantas voltas eu dei, pois como o parque estava vazio não precisava sair e pegar novamente a fila.

Olhei as horas no celular e eram 00:50, vi que tinham algumas mensagens, mas ignorei. Limpei as lágrimas e desci da roda gigante, estava com fome, então fui até a lanchonete e comprei um cone de batata frita.

Fui em todos os brinquedos daquele parque, até mesmo na casa monstro, o brinquedo que eu morro de medo mesmo sabendo que não tem nada demais, naquele momento nada mais me abalava.

Meu celular passou boa parte da noite apitando e recebendo ligações do Gustavo e dos meus pais, sei que estavam preocupados, mas eu não queria atender, não querua falar com ninguém, queria ter um momenti só meu, então desliguei o celular. Quando liguei novanente já estava amanhecendo, eu estava num brinquedo que girava nas alturas, resolvi tirar uma foto.
As mensagens não paravam de chegar, era uma ligação atrás da outra, resolvi atender a do Gustavo.

- Alô

- Sophie, graças a Deus, onde você está? O que aconteceu? Onde você passou a noite? Estamos preocupados com você, rodamos tudo te procurando. - Sua viz soava bastante preocupada.

- Posso responder agora ou tem mais alguna pergunta? - Disse super calma. Ele não respondeu, então prosseguir. - Eu estou bem ok? Precisava de um tempo para pensar, um momento meu. Já já estou voltando para casa.

- Mas onde você tá, fala que vou te pegar.

- Não precisa Gustavo, nem eu mesmo sei onde estou, mas eu sei me virar.

- Me dar, deixa eu falar com ela - Ouço a voz da minha mãe e logo ela assume a ligação - Minha filha, você está bem? Onde você está meu amor? Vamos te pegar, fala onde você tá.

- Mãe, calma, eu estoy bem. Eu estou num parque, não sei onde é, mas eu já estou voltando para casa.

- Como assim em um parque Sophie? Me manda o enderenço por mensagem, vamos te pegar agora! - Ela nem deixou eu falar mais nada, desligou o telefone na hora, sua voz era um misto de preocupação e raiva. Mandei a mensagem com a localização para o Gustavo, aproveitei para ler as centenas de mensagens recebidas enquanto esperava.

Postei a foto que tirei no instagram e fui comprar algo para comer.

| Instagram |

eusophies Eu fui idiota ao ponto de pensar que nas horas difíceis alguém realmente ia me ajudar;

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

eusophies Eu fui idiota ao ponto de pensar que nas horas difíceis alguém realmente ia me ajudar;

Depois de uma hora e pouco o Gustavo me ligou dizendo que já estava na frente do parque, então eu sair encontrando toda a minha família ali e o Harry junto. Minha mãe e meu pai correu para me abraçar, minha mãe me tocava como se estivesse me examinando e meu pai me dava broncas.

- Mãe e pai, eu estou bem! Calma pelo amor de Deus.

- O que houve? Como você veio parar aqui? São 1 hora e 20 minutos de casa até aqui, minha filha. - Olhei para meu pai incrédula. Eu andei tudo isso?! Cheguamos perto do carro e o Gustavo me deu um tapa na cabeça.

- Aí.

- Cala a boca que você não tem o direito de questionar nada! Está louca? Por que não antendeu o telefine em? Quer matar todo mundo de preocupação? Entra logo nesse carro e começa a se explicar, vai! - Ele disse me empurrando para dentro do carro. Olhei para o Harry antes de entrar, ele me encarava, imediatamente abaixei a cabeça e entrei no carro.

- Então, vai começar a explicar agora ou depois? - Meu pai disse olhando pelo retrovisor e dando partida no carro.

- Pode ser depois? Nesse momento eu só quero dormir. - Eles assentiram, me acincheguei no Gustavo e dormir.

Notas Finais

*Capítulo não revisado - será revisado em breve -.
*Comentem o que acharam, e se gostarem dêem estrelinha.
*Qualquer opinião/crítica (construtiva) é super bem vinda.

*Boa leitura unicórnios ❤*

A Nerd da Sala ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora