Capítulo Vinte e Seis

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Demorou uns 20 minutos até chegarmos a casa do Harry, ao parar na porta meu coração aperta ainda mais, como se isso fosse possível, ao ouvir barulhos vindo de dentro da casa. Saio do carro corrndo junto ao Gustavo, olho ao redor e vejo que há pessoas escondidas atrás das suas cortinas observando tudo que acontece, minha vontade era de gritar para eles entrarem e voltarem a cuidar de suas vidas, mas sou afastada dos meus pensamentos quando um barulho forte invade meus ouvidos, olho para a casa e vejo o Gustavo tentando abrir a porta que pelo visto estava trancada. Corro para o fundo e vejo que a porta da cozinha está aberta, grito o Gustavo e logo ele vem correndo, entra na casa e vai para a sala, eu sigo ele e ao chegar lá me deparo com uma cena terrível, o Harry estava todo ensaguentando em cima do seu pai desferindo vários socos em seu rosto. O Gustavo tenta puxar o Harry para que ele pare, porém parece que toda a força feita pelo Gustavo é em vão, eu observo tudo parada, queria correr e ajudar de alguma forma, porém as minhas pernas não obdeciam ao meu comando.

— HARRY VOCÊ IRÁ MATÁ-LO. - O Gustavo gritou enquanto ainda tentava tirar o Harry de cima do seu pai. E isso foi o suficiente para eu conseguir fazer algo.

— HARRY PARA! PELO AMOR DE DEUS PARA HARRY - Gritei enquanto corria para perto dele. - Por favor Harry, para. - Eu já chorava horrores. O Harry parou aos poucos e olhou para mim, era nítida a mistura de raiva, ódio e rancor. Fiquei com medo do seu olhar sobre mim, mas não podia dar pra trás agora. - Por favor. - Pedir mais uma vez com a voz falha. Ele me encarou e aos poucos os sentimentos que transbordavam por seus olhos foram se esvaindo, dando lugar a algo que não conseguir reconhecer. O Gustavo aproveitou esse momento e puxou o Harry de cima do seu pai.

— Sophie, tira ele daqui que eu vou chamar uma ambulância. - Apenas assenti, peguei na mão do Harry e fui em direção ao carro, ele estava aéreo, deixando ser levado por mim. Ao chegar no carro o coloquwei sentando no banco dqe passageiro na frente e sentei no chão, e o encarei.

— Quer conversar sobre o que houve aqui? - Perguntei na esperança do Harry sqe abrir comigo, mesmo sabendo que isso seria uma missão impossível. A resposta dele não veio, ele ainda parecia estar em outro planeta, então não falei mais nada e fiquei ali esperando o Gustavo, algo que não demorou muito.

— A ambulância já está vindo. Harry você precisa nos contar o que aconteceu cara, tenho certeza que eles irão chamar a policia. - O Gustavo disse quando chegou perto de nós. O Harry continuava calado, aquilo já estava me deixando agoniada. - Harry, só queremos o sweu bem mano, somos irmãos esqueceu? Você se abrir comigo. - Então o Harry e pela primeira vez esboçou alguma reação, ele assentiu, mas continuou calado.

— Acho que não sou bem vinda aqui certo? Vou lá para o fundo enquanto vocês conversam. - Ia me levantando para sair quando o Harry segura na minha mão e sussurra um "fica". Olhei para o Gustavo sem entender nada e procurando alguma orientação, ele apenas balançou a cabeça como se pedisse para eu ficar. Então concordei e fiquei ali, esperei o Harry soltar minha mão, mas o isso não aconteceu.

— Eu vim aqui depois do que ocorreu no colégio, qeu sabia que ele não estaria em casa, pois fica o dia todo bebendo, eu iria embora a noite, mas ele chegou antes do previsto, estava caindo de bêbado, eu ia sair e deixá-lo aqui, mas ele começou a falar coisas pra mim, começou a falar coisas da minha mãe, falou que faria comigo novamente o queme fez quando eu era criança, eu mandava ele parar e tentava sair, mas ele impedia a minha passagem. Quando o empurrepi para sair ele partiu pra cima demim, começou me bater, me chutar, e falar coisas horríveis. Eu não queria, mas precisava me defender, então partir pra cima dele também, e mesmo assim ele continuava me falando coisas nojentas, eu não aguentava mais, sair de mim, e depois de um tempo vocês chegaram. - O Harey falava tudo de cabeça baixa, parecia ter vergonha da confissão que nos fazia ali naquele momento, era possível ver umas lágrimas rolando na sua face, ele ainda segurava minha mão e eu tinha uma vontade imensa de abraçá-lo naquele momento, e foi o que eu fiz, me ajoelhei na sua frente e o abrecei com todas as forças que tinha no momento, e para aminha surpresa ele retribuiu. Olhei para o Gustavo de soslaio e ele estava com os olhos cheios de lágrimas, com certeza tinha algo mais que eu ainda não sabia, porém no momento não era necessário saber.

— Isso vai tem que acabar Harry. Você não pode ficar convivendo com esse filha da mãe. Ele precisa pagar pelas coisas que fez. Se continuar desse jeito ele irá te matar igual fez com a sua mãe. - Naquele momento meu coração parou. Como assm o pai do Harry matou a mãe dele? Olho para o Gustavo incrédula, mas ele está encarando o Harry queno encarava de volta. - Eu vou ligar pra policia, isso acaba aqui. Sophie liga pra mãe e pro pai e manda o endereço, pede para eles virem rápido. - Assenti e me levantei pegando o celular da bolsa e ligando para a minha mãe, pedir para ela vim o mais rápido possível e mandei o endereço por mensagem. Não demorou muito e a ambulância chegou, logo após um carro da policia, e alguns minutos depois os meus pais.

O Gustavo acompanhou o médico e os enfermeiros até a sala, onde o pai do Harry ainda se encontrava sentado no sofá, tinha até esquecido da existência dele, e dei graças a Deus por ele não ter saído daquela casa procurando mais briga. Os meus pais estavam ao lado do Harry e uns dois policiais faziam perguntas a ele sobre o ocorrido, logo o Gustavo chegou e começou a conversar com os policiais também. Eu observava tudo de longe, agora os vizinhos já estavam na porta de casa observando o que acontecia, ouvia alguns burburinhos e um outro policial fazia algumas perguntas para alguns dos vizinhos ali prensetes.
Estava cansada, minha cabeça doia muito, o aperto no peito diminuiu bem mais desde quando chegamos aqui, porém não foi totalmente embora, a história que o pai do Harry matou a própria mulher mqe assombrava, assim cmo as coisas que o Harry disse que o pai dele lhe falou. Abracei meus joelhos, coloquei a cabeça neles e fiquei ali esperando tudo isso acabar para enfim ir pra casa.

— Sr. Sophie? Será que podqemos falar com você? - Um policial me chamou. Ele tinha um olhar bondoso, uma afeição acolhedora.

— Claro. No que posso ajudar. - Falei me levantando.

— Preciso que vocême conte o que viu lá dentro. - Assenti qe contei toda história para ele, até mesmo sobre eu e o Gustavo procurar o Harry por vários locais antes de chegarmos aqui. E ele anotava tudo- Huum. Ok sr. Sophie, muito obrigada. - Ele sorriu e saiu. Olhei qem volta procurando os meus pais e eles agora estavam conversando com um pocial, o Harry continuava no carro, mas agora com um enfermepiro fazendo uns curativos nele e o Gustavo acompanhava tudo. Fiquei ali mesmo e me sentei novamente como antes.

Do nada ouço uma voz, a mesma que ouvi mais cedo dizendo que o Harry estava aqui "Obrigada Sophie, você salvou o meu menino". Levantei a cabeça rapidamente para ver se tinha alguém ali, e não tinha ninguém, fiquei assustada, porém estava cansada demais, poderia ser somente coisa da minha cabeça.

[...]

Demorou um tempo até que tudo acabasse. O caminho de volta foi todo silencioso, e tínhamos acabado de chegar em casa, já eram 4:57 da manhã, eu estava mais do que exausta então fui direto para o meu quarto, tomei um banho, coloquei um pijama e me joguei na cama.

Notas Finais

E aí unicórnios, estão gostando? O que vocês acham que o Harry esconde hein? Prepara o coração porque vem muita coisa pela frente.

* Capítulo não revisado (será revisado em breve)
* Comentem o que acharam, e se gostaram dêem estrelinha.
* Lembrem-se que opiniões/críticas (construtivas) são importantes e serão sempre bem vindas.

*Boa leitura unicórnios ❤*

A Nerd da Sala ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora