s i x t e e n

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Os dois deixaram o lugar exatamente às oito horas. Saíram de fininho das acomodações e depois da universidade, mesmo sabendo que ninguém se importava se eles estavam indo pra aula ou não. Pararam no mercado e Kyungsoo comprou salgadinhos e refrigerante, além de umas três barras de chocolate. Ele pagou tudo, mesmo Chanyeol tendo oferecido dinheiro. "Eu que te chamei pra sair", ele disse.

– Pra onde vamos agora? – Park perguntou animado.

– Tomar café da manhã num lugar legal – Kyungsoo olhou para o outro, que parecia desapontado com a resposta vaga – Vamos comer todas essas porcarias no parque enquanto conversamos. Respondi certo agora?

Chanyeol sorriu e acenou com cabeça. Dito e feito, os dois comeram salgadinhos e chocolate no café da manhã, enquanto conversavam sobre tudo. Sobre tudo exceto a relação dos dois, e todas as outras coisas que estavam incomodando Chanyeol. Depois de duas horas, os dois foram embora do parque.

– Aonde vamos?

– Troca o disco, Chany. Só sabe falar isso agora?

– Tô curioso.

– Já estamos chegando e – Kyungsoo parou de andar – chegamos.

Os dois estavam na frente de um cinema antigo que já não funciona mais.

– Anda, vamos entrar – Soo disse, já se dirigindo pra dentro do local.

– Acho que não podemos entrar aqui... Não está fechado? Tipo... Meio abandonado?

– Meu pai me trazia aqui quando eu era pequeno e esse cinema ainda funcionava. É importante pra mim.

– Então é importante pra mim também – Chanyeol disse, de forma decidida, e entrou no local, passando por baixo das correntes de metal desgastadas que indicavam que não se podia entrar lá.

Andaram um pouco por dentro do lugar e entraram numa sala. A de número 12. Kyungsoo subiu até a sala onde se projetavam os filmes, e pediu para Chanyeol ficar lá em baixo. Ele obedeceu e sentou em uma das cadeiras, mesmo com medo de que ela caísse por estar muito velha.

Derrepente, um filme meio antigo que Chanyeol não conhecia começou a passar na tela. Kyungsoo apareceu sentado na cadeira ao lado quase que num passe de mágica.

– Que filme é esse?

– Sei lá. Tava lá em cima e eu coloquei – Soo respondeu.

Passaram-se dez minutos do filme - que era bem chatinho - até que Chanyeol resolveu falar.

– Então... Seu pai te trazia aqui?

– Sim.

– Hm. Como foi sua infância, Soo? – Yeol perguntou – Tipo, queria saber mais de você, dos seus pais e tudo mais...

– Minha família é normal – mentiu – E a sua?

Kyungsoo se arrependeu de ter perguntado. Chanyeol passou o resto do filme falando de sua família perfeita, que vivia na casa perfeita, com o cachorro perfeito e vizinhos perfeitos. Soo sentiu uma pontada de ciúmes por não ter tido uma vida perfeita como a do namorado.

– Eu sinto que falei muito mais da minha família do que você – Chanyeol falou, assim que o filme acabou.

– Não, não. Eu gostei de te ouvir – mentiu de novo – Minha família nem é interessante – mais uma mentira – Meio parecida com a sua – a maior mentira de todas.

Kyungsoo tinha sido criado pelo pai por que sua mãe morava em outra cidade. Ela quase nunca vinha visitar Soo, mas parecia ama-lo de verdade. Pensou me falar pra Chanyeol, mas o menino resolveu afastar aqueles pensamentos da cabeça antes que começasse a chorar na frente do outro.

– Obrigada por me trazer aqui. Quer dizer, por me trazer num lugar que é especial pra você – Chany falou, já se levantando da cadeira – Nosso passeio já acabou?

– Ainda tem mais um ponto.

– Então... Vamos?

– Vamos.

Kyungsoo os levou de volta aos aposentos da universidade e Chanyeol ficou sem entender. Já eram seis da tarde, Yeol estava com fome e cansado de andar, mas não queria que o encontro dos dois acabasse tão rápido.

– Você disse que tinha mais um ponto – Chanyeol falou enquanto os dois entravam em seu quarto.

– Tem sim.

– Qual?

– Eu – Kyungsoo empurrou Chanyeol na cama e dei-lhe um beijo – A melhor parte do passeio, amor.

Chany corou ao ouvir o outro chamando-o de amor. Sua voz ficava muito sexy quando ele falava com calma como naquele momento.

Kyungsoo tirou sua camiseta e também a de Chanyeol. Distribuiu beijinhos no pescoço do mais e deslizou sua mão até às calças de Chany. Num movimento rápido, as retirou e tirou as suas também. Se beijaram mais uma vez.

– Eu te amo, Soo. Quero que saiba disso antes da gente... Você sabe.

– Também te amo, Chany – mais um beijo – Não se esqueça disso.

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foi isso amores hehe

obg pra todo mundo que tá lendo essa fic, ela é muito especial pra mim <3

bjos de caramelo e até o próximo cap!

bjos de caramelo e até o próximo cap!

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do meu príncipe <3

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