Prólogo

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No momento em que a rainha recém casada com Philipe, o jovem rei de Belvedere, entra na carruagem para visitar seus pais, ela tropeça e quase caí para atrás; sua sorte foi o rei tê-la segurado pouco antes de cai na lama.

- Você está bem, Laura? - perguntou Philipe. Ele a pôs de pé e ela se recompõe.

- Perdoe-me. Eu sou um tanto desastrosa. - Laura corou de vergonha. Sua pela branca fica avermelhada muito facilmente.

Laura se casou a poucos dias, e seus pais não puderam comparecer ao seu casamento, por isso ela descidiu ir visitá-los.

Ela se casou obrigada. Com apenas dezeseis, já carregava nas costas a responsabilidade de tirar a sua família da miséria. O reino de Alcans ia de mal a pior e somente a união com Philipe poderia salvar o reino da falência. Ela não gostava nem um pouco de Philipe, mas aceitou casar para ajudar seu amado reino.

Philipe por sua vez a amava desde criança. Sempre em banquetes e bailes que ia, ele a observava de longe. Ele é três anos mais velho que ela. Quando soube que o reino de sua amada estava falindo, não pensou duas vezes de pedir a sua mão, antes que alguém o fizesse.

- Não se desculpe. Esta pronta? - perguntou. Ela respondeu subindo novamente na carruagem e fechando a porta. - Boa viagem!

- Obrigada!

- Sentirei sua falta...

Ela fingiu que não ouviu e mandou o cocheiro seguir. Philipe ficou olhando até a carruagem sumir no meio da estrada.

"Eu não sentirei um pingo de falta dele. Quando mais tempo eu poder ficar com meus pais melhor." Laura pensou logo após a carruagem partir.

O reino de Alcans fica a algumas horas de distância. Logo, Laura finalmente chegaria ao seu lar...lar de onde nunca deveria ter saindo.

Horas depois os cavalos param de andar. Laura acha estranho, pois ainda estão longe de Alcans. Ela escuta o cocheiro dizendo:

- Somos de Belvedere, por favor, deixe-nos ir. - Logo em seguida ela escutou seus gritos de socorro.

Os gritos cessaram. Laura sentia o medo tomar conta de si. Apavorada, ela sentou no chão da carruagem.

Um homem abriu a porta, olhou fixamente para ela e a puxou para fora.

- O que estão fazendo? Quem são vocês? Eu sou a princesa de Alcans e rainha de Belvedere e ordeno que me soltem agora. - gritou para os homens que a cercavam.

- Ótimo, princesinha. Era você mesmo que estávamos procurando. - o homem que a puxou disse.

- Vocês não pod... - A boca de Laura foi tampada por um dos homens. Eles colocaram um pano com uma substância que a fez desmaiar de imediato.

A colocaram de volta na carruagem e foram embora levando-a floresta a dentro, deixando apenas para trás o pobre cocheiro ensanguentado no chão.

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