Capitolo Diciannove

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— Você tem certeza? — Justin perguntou, ofegante.

Fiquei pensando em todas as coisas que já aconteceram entre nós, e pode parecer um grande avanço na nossa relação, mas eu não quero esperar. É totalmente frustrante eu continuar com medo disso, que toda vez que eu tenha um momento íntimo com algum garoto seja atormentado por essas lembranças. Com o Justin é diferente, ele é diferente.

— Sim, eu tenho certeza — sorri. — Não quero deixar esse momento passar. Você foi a melhor pessoa que já apareceu em minha vida depois que minha mãe morreu. Pensei que estaria sozinha no mundo pelo resto da vida, mas agora... sei lá... eu não me sinto sozinha com você do meu lado, entende?

Ele assentiu, sem tirar os olhos dos meus.

— Quero parar de sentir medo. — Me aproximei mais, grudando nossas testas. — Quero enfrentar meus medos com você.

Ele sorriu, pegou minha mão e entrelaçou com a sua.

— Vamos para o meu quarto.

Justin me ajudou a levantar e me levou até seu quarto. Estava mais arrumado desde a última vez que estive aqui.

— Você fica muito atraente sem camisa — falei, assim que ele fechou a porta do quarto.

Minhas mãos estavam começando a suar e por isso separei nossas mãos. Justin me puxou pela cintura e todo o seu corpo estava quente.

Passei meus lábios por sua clavícula e fui subindo até chegar em sua boca. Ele mordeu meu lábio inferior antes de começar a me beijar e eu sorri. Depois, seus lábios impulsionaram os meus urgentemente para iniciar um beijo tão ardente que me deixou completamente sem fôlego. Ambos arfávamos e mesmo assim não queríamos intervalos durante os beijos, aquilo realmente estava indo muito rápido. Meu corpo se igualou a temperatura do corpo dele e eu não queria me desgrudar de seu peito desnudo nem por um segundo.

Aos tropeços, Justin me guiou até sua cama enquanto tirávamos os sapatos e me jogou nela, logo seu corpo estava sobre o meu. Fui engatinhando mais para cima da cama e ele me acompanhava. Estávamos com a respiração descompassada e sem fôlego para outro beijo como o anterior, por isso Justin foi distribuindo beijos em meus ombros. Ele contornou meu corpo com sua mão e seus olhos começaram a fazer o mesmo caminho. Quando ele se abaixou, até ficar na altura do meu umbigo, senti um leve arrepio e sorri. Suas mãos foram levantando minha blusa e no caminho seus dedos passeavam por minha pele desnuda. Meu peito subia e descia rapidamente, não estava acostumada com essas sensações. Me senti completamente vulnerável ao seu toque, era como se eu estivesse derretendo cada vez que seus lábios quentes beijava a parte exposta da minha pele enquanto minha blusa subia. Ergui os braços para facilitar e logo ele jogou a peça de roupa em algum lugar do quarto.

— Você está tremendo — Justin disse, analisando minhas mãos.

— Nervosismo.

Ele beijou meus dedos e cobriu minhas mãos com as suas.

— Você tem certeza disso?

— Nunca tremi por causa de um garoto — sorri. — Acho que isso é um bom sinal.

Estava me sentindo patética por ficar tão nervosa por uma coisa que muitos consideram irrelevante. É apenas sexo, ponto. Não posso sentir medo pelo resto da minha vida.

Justin voltou a me beijar. Passei minhas mãos em seu cabelo e o puxei mais para mim. Nossas línguas voltaram a se encontrar e eu brinquei com seus lábios, às vezes afastando minha boca da sua, isso o fazia se aproximar mais e antes que eu percebesse, minhas pernas estavam entre sua cintura impulsionando sua calça para baixo. Ele me ajudou a tirá-la e logo mais outra peça de roupa estava jogada no chão.

MONA LISA {JB} ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora