O Orfanato

Chegando lá...

Era um lugar estranho, obscuro, cheirava a morte e desespero, e com toda certeza Marilyn odiou o local.

-É aqui o seu novo lar! - Disse a assistente.

-Aqui não é meu lar, é o lugar que infelizmente, irei morar por um curto espaço de tempo.

-Não é não. Você vai ficar aqui um bom tempo. - Disse a assistente de forma sarcástica.

-Você não é ninguém para me dizer se vou ficar pouco ou muito tempo.

-Sou sim, minha querida. Eu vou fazer de tudo para você sofrer aqui dentro.

-Porque? O que eu lhe fiz?

-o Que você me fez? Você fez eu ficar quatro dias indo e vindo até aquele hospital ridículo, aturar as suas manias e seu choro.

-Eu perdi meu pai e minha mãe em um acidente de carro, você queria que eu fizesse o que?

-Eu queria que você fizesse igual às outras crianças. Os seus pais morrem, elas vem sofrer e não ficam de frescura em um hospital.

-VOCÊ É MÁ! - Gritou Marilyn.

-Sim, eu sou. Então já acabou seu draminha barato? Espero que sim porque eu estou com fome....

-........(Marilyn ficou em silêncio).

-Vamos, desça do carro sua prestável.

Marilyn desceu do carro em silêncio e começou a chorar.
Ela não entendeu o porque de tanto ódio da parte da assistente. Não estava preparada para dividir uma vida com aquelas crianças, mas diante daquela situação.

Olá! Vejo que chegaram! - Disse uma jovem senhora.

-Eu sou a diretora deste Orfanato. Vamos entrar para conhecer o local