Izabella Narrando.
Sinto alguém mim enrolar em um pano, não consigo abrir os olhos para vê quem é. Ouço vozes, e mim parecem conhecidas.
Xxx: Rodrigo, estão te chamando, deixe que cuido da minha filha. - ouço a voz do meu pai.
Rodrigo: Não, não vou deixar ela só, não dessa vez. - tento falar algo mas não consigo.
Jorge: vá Rodrigo, ela já está salva. - sinto ele se afastar e meu pai se aproxima. -Ah filha, como eu tive medo de te perder. - ouço sons de tiro, e logo uma movimentação onde estou, sinto meu corpo ser levantado, e logo depois uma agulha ser injetada em meu braço e acabo adormecendo.
Acordo no hospital, vejo minha mãe sentada perto da janela.
Izabella: Mãe. - chamo-a com a voz fraca. Ela me olha e vem até a mim, com os olhos cheios de lágrimas.
Mariana: Filha, fiquei com tanto medo de te perder. - fala ela acariciando meu rosto e chorando.
Izabella: Quando saio daqui?
Mariana: Ainda não sabemos, vou chamar o doutor, ele vai fazer mais exames. - ela saiu, e minutos depois volta com o doutor.
Doutor: Olá Izabella, vejo que já está melhor, irei fazer alguns exames, e você irá continuar aqui por mais alguns dias, porque ainda está desidratada. - diz ele, anotando algo. - irei deixar você descansar, depois mandarei trazer seu almoço. - diz e depois sai.
Izabella: Mãe, e o Rodrigo? - Ela olha pra mim e abaixa a cabeça. - Mãe?
Mariana: O Rodrigo levou um tiro e está em coma filha, eu sinto muito - não, não pode ser, não consigo controlar as lágrimas, e choro nos braços da minha mãe.
Izabella: Como isso aconteceu mãe?
Mariana: Ele não queria sair do seu lado, mais o delegado o chamou, e ele foi, eles estavam conversando quando se ouve um tiro que o atingiu, ainda não se sabe de onde veio esse tiro, a polícia tá investigando. - choro mais ainda. - Calma filha, ele vai ficar bem.
Começo a lembrar das vozes, e som de tiro, foi nesse momento em que aconteceu.
Izabella: Eu estava muito fraca, não conseguia abrir os olhos, mais eu podia ouvir eles, e eu ouvir quando meu pai disse que o delegado estava o chamando, e logo depois ouvir os tiros.
Mariana: Oh filha. - ela me abraça. - Eu sei que você ainda não está em um bom momento, mais o delegado quer te fazer umas perguntas, você vai ter que da seu depoimento.
Izabella: Não é uma boa hora mãe, não hoje. - uma enfermeira me dá um remédio que me faz adormecer.
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Um amor a prova de tudo
RomanceIzabella no auge do seus 22 anos, alcançou todos os seus objetivos profissionais, depois de quase 5 anos fora do país de origem e longe de seus familiares, ela retorna para assumir a presidência da empresa da família, que é sua por direito. Mais em...