A Semana Do Adeus

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Pov Lu Han

–        AHHH, XIUMIN, CONTINUAA-AH! - ouvimos gritar do lado de dentro do quarto.

–        Bem, pela “conversa” acho que fizeram as pazes, mas não tenho a certeza. - afirma a anta do Zitao.

–        É óbvio que fizeram as pazes. Destranca mas é a merda dessa porta para eles sairem quando acabarem. - ordena o Yifan e o Zitao obedece. - Que horas são?

–        Sete e quatro. - responde o Yixing após olhar para o relógio.

–        E se fossemos comer os gelados que o Xiumin quis comprar? - sugiro.

–        Boa ideia. Está-me a apetecer algo fresco. - afirma o Tao.

–        Então vamos. - concorda o Lay.

–        Sempre é melhor que ficar aqui a ouvir estes dois a foder que nem coelhos. - confessa o Kris.

Nós os quatro descemos as escadas numa correria aos risos para ver quem chegava à cozinha primeiro e o Lay acaba por chegar em primeiro. Eu cheguei logo a seguir, depois veio o Huang e, por fim, o Yifan.

         - Sempre a lesma do Wu Yifan a chegar em último. Queres essas pernas para quê? – pica o Tao que acaba por levar um pontapé do mais alto. – Au!

         - Para te chutar até à morte. – responde o Kris agressivamente e fatigado.

         - Ah, parem! Não vamos ter que vos trancar a vocês dois também, pois não? – pergunta o Lay enquanto abre o congelador.

         - Por favor, não! – diz o Tao.

         - Tudo menos isso! – implora o Kris, juntando as mãos.

         - Calma, era a brincar. – digo a distribuir os gelados.

         Pelo que diz nas instruções, temos que agitar como se estivéssemos a fazer fogo ou o gelado fica colado à embalagem e, por isso, só sai quando derreter por mais que o pressionemos, então todos nós fazemos o que lá está escrito.

         Quando abro o cilindro e puxo o gelado cá para fora, assusto-me com o que salta na minha cara.

         - Mas que merda é esta? – pergunta o Yifan em estado de choque perante um gelado com uma forma um tanto sugestiva.

         - Isto só podia ser ideia do Xiumin. Já percebi onde é que ele ficou tão bom a fazer broches. – digo a olhara aquele cilindro verde e as memórias vêm-me à cabeça. Sim, minha gente, já aconteceu. Aguentem!

         - Ah, bem, gelado é gelado. – diz o Zitao, abocanhando e chupando o bocado de gelo com corante e aromatizante. Subitamente, ele faz uma cara de quem está a comer a melhor coisa de sempre. – Esta merda é bem boa.

         - A sério? – pergunto cético.

         - Ya. – diz o Lay que acabara de provar. – Sabe a sumo de lima. É tipo uma caipirinha, só que sem álcool e com açúcar.

         - Está bem! – digo e logo coloco o gelado na boca. Vejo que o Kris faz o mesmo.

         Hmmm. Esta cena por acaso sabe bué bem. Mas no que é que eu estaria a pensar? Algo me diz que é obvio que não faziam um gelado com sabor a pila, mas a forma deixa muito a desejar.

         - Uau! Para uma coisa que parece um caralho, isto sabe muita bem. – afirma o Kris estasiado.

         - Como se um caralho não fosse bom também. – diz o Lay e eu e o Tao partimo-nos a rir.

Controvérsias RuraisOnde histórias criam vida. Descubra agora