Capítulo 2

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Já estava entediada, por que Jin ainda estava inconsciente? Eu nem bati tão forte nele. Estava focada nos meus pensamentos, até ver o Jin abrir os olhos devagar, seu rosto estava um pouco inchado, nada que uma bolsa de gelo não resolva.

-Quem é você? Onde eu estou? – Jin disse ainda tentando acostumar os olhos com a iluminação do local.

-Me chamo (s/n)! – eu disse me aproximando do Jin – Você está na sua mais nova casa.

-O que você quer de mim? – ele disse se debatendo – Por que eu estou amarrado numa cadeira?

- ... – suspirei fundo – Você não vai acreditar se eu apenas falar... – eu peguei na sua mão, suas pupilas dilataram, e seus olhos abriram mais.

Comecei a induzir memórias no cérebro de Jin, ele não iria acreditar se eu apenas contasse a história. Tudo estava normal, até algo que algo inesperado aconteceu. A aura de Jin ficou mais forte, e uma força muito grande me jogou contra a parede, me fazendo bater a cabeça de vez.

POV Jin

Quando (s/n) me tocou senti como se eu tivesse saído do meu corpo. De um jeito estranho, adquiri memórias, elas estavam confusas, algumas coisas não se encaixavam. Assim que eu voltei a ter controle do meu corpo, senti algo muito forte, parecia ter saído de mim. Tudo ficou claro por alguns segundos, e quando voltei a enxergar, (s/n) estava caída no chão e as cordas que me amarravam estavam rompidas.

Sem pensar duas vezes, corri na sua direção e me abaixei ao seu lado, a tocando suavemente.

-Você está bem? – eu perguntei preocupado.

-Você precisa de muito mais para me derrubar... – ela disse olhando para mim, e eu me assustei. Como ela pode estar bem, depois de formado uma cratera um pouco funda na parede?

-O que você é? – eu disse e me afastei dela.

-Se você tivesse me deixando terminar de lhe dar as memórias saberia – ela disse e se levantou – Eu sou a sua mestra! – ela disse se aproximando de mim e eu andei alguns passos para trás.

-Por que eu precisaria de uma mestra? – eu disse olhando para ela.

-Por favor, foque nas suas memórias e pare de me perguntar coisas desnecessárias – ela disse normalmente – Você é o último anjo da Terra, e precisa de alguém que lhe ensine a sobreviver.

Fiquei em silêncio e comecei a pensar, eu estava confuso. Eu era um anjo, e manifestei meus poderes a pouco tempo, (s/n) ia me ensinar a usar os meus poderes e a me tornar mais forte.

-Você está certo, tudo que está pensando é verdade – ela disse quebrando o silêncio.

- ... – eu olhei para ela ainda mais assustado – Você por acaso está lendo a minha mente? – eu perguntei e ela olhou para o lado suspirando.

-Não temos muito tempo, vou lhe mostrar onde você vai dormir – (s/n) disse pegando a minha mão e apesar dela ser uma total desconhecida, eu a deixei me guiar.

Saímos do lugar onde estávamos, aparentemente eu estava num porão. Passamos pela cozinha e depois por um corredor, a iluminação estava fraca, senti o meu corpo arrepiar após passar por um espelho quebrado.

-Sério que você se arrepiou por causa de um espelho quebrado? – (s/n) parou e se virou para mim.

-E-eu... – eu gaguejei – Você está lendo a minha mente? – eu perguntei.

-Estou, e você está me irritando com tantas perguntas... – (s/n) me encarou.

-Você não pode ler mentes! – eu afirmei confiante.

(S/n) ficou em silêncio, e eu senti como se o clima tivesse ficado tenso. De repente (s/n) me jogou contra a parede e ficou a poucos centímetros de mim, fazendo meu coração acelerar. Ela vai me beijar? Era a única pergunta que atormentava a minha mente.

-Eu não vou te beijar... – (s/n) disse e se afastou de mim – Não duvide de mim, e nem afirme coisas que nem sabe se é verdade – (s/n) disse pegando no meu pulso e me puxando.

Engoli seco e fiquei em silêncio, tentando não pensar em nada que a irritasse. Assim que chegamos num quarto, (s/n) largou o meu pulso.

-Você vai dormir ali! – ela disse apontando para o sofá – E eu vou dormir aqui! – (s/n) apontando para a cama de casal.

-Vamos dormir no mesmo quarto? – eu disse olhando para ela, e ela me encarou.

-Algum problema em relação a isso? – (s/n) perguntou normalmente.

-Nenhum – eu disse me sentei no sofá.

-Se sentir fome tem macarrão instantâneo no armário da cozinha – (S/n) disse e se jogou na cama – Eu estou cansada, então conversaremos amanhã – (S/n) disse se ajeitando na cama – Ah! – (S/n) disse como se lembrasse de algo – Não pense em fugir, eu sempre vou te achar – (S/n) se cobriu com o lençol – Boa noite! – (s/n) disse e as luzes de apagaram de repente.

Me deitei no sofá, e me encolhi depois de me cobrir. Eu estava um pouco assustado.

Continua...


*Estou fazendo capítulos grandes. Preferem assim?*

O Último Anjo (Imagine Jin)Onde histórias criam vida. Descubra agora