Capítulo 4

109 12 0
                                    

Posso te ajudar?

- Vovó? - chamei por ela quando passei pela porta da sala

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Vovó? - chamei por ela quando passei pela porta da sala. - Vó?

Ando por todos os cômodos e não encontro ninguém. Onde ela foi, será? Vou para o quarto, tomo banho e troco minhas roupas. Na cozinha faço um macarrão e suco de laranja. Quando me cento para comer o telefone toca, eu saio correndo em disparada.

- Alô? - digo.

- Vovó? Que saudades! - a voz familiar da minha irmã soa do outro lado da linha.

- É. A vovó não está - digo bebericando meu suco.

- Onde ela está?

- Também gostaria de saber, quando cheguei e ela não estava - murmuro olhando a hora. - Mas e você? Está tudo bem?

- Peça para ela me ligar assim que chegar.

- Bethânia, espera.

Nisso ela desligou a chamada. Jogo o telefone sobre a bancada e bufo, fico chateada quando isso acontece. Até perco a fome.

- Oi dona Maria, como a senhora se sente? - pergunto segurando as mãos frágeis dela

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Oi dona Maria, como a senhora se sente? - pergunto segurando as mãos frágeis dela.

- Estou bem minha querida, e você? Está radiante essa tarde.

- Ah! São seus olhos. O que a senhora deseja fazer hoje? - pergunto acariciando os seus cabelos ralos e grisalhos.

- Líli? É você que está aí? - ouço a voz rouca de seu neto Greg, minutos depois a porta foi aberta.

- Sim, cheguei mais cedo hoje - digo apertando a mão dele. - Vou levá-la para dá uma volta no jardim.

- Tá bom, eu vou trabalhar mais pouco e depois encontro.

Sorri em concordância e saímos em direção ao jardim. Empurro a cadeira de rodas da dona Maria pelo piso de madeira até sairmos na porta lateral que leva ao jardim da mansão. Do lado de fora da casa se estende um belo jardim com um lindo "pé-de-Jasmim" de flores rosa. Sentamos debaixo da árvore e respiramos o ar fresco. Os cabelos da senhora ao meu lado voam na direção do vento, enquanto isso aproveito para observo seus olhos fechados, sua pele enrugada expressando o quanto ela já viveu.

 Encontro Com Ele Onde histórias criam vida. Descubra agora