Capítulo 12

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Eu sei quem é você

Léo, de onde eu conheço você? Penso comigo enquanto faço o caminho de volta pra casa

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Léo, de onde eu conheço você? Penso comigo enquanto faço o caminho de volta pra casa. Eu sabia que já tinha visto aqueles olhos, mas nem fazia ideia de onde foi. Mesmo tendo duvidas, eu dei a ele um voto de confiança. Passamos todo intervalo conversando, e no final voltamos pra sala juntos. Ele era bom em fazer piadas bizarras, e eu estava precisando daquilo pra me distrair.

- Vó? Cheguei. - aviso ao passar pela porta da sala.

- Oi minha querida. Está se sentindo bem?

- Sim, e mais tarde vou sair pra dá uma volta.

- Isso é maravilhoso - ela diz tocando meu rosto. Eu sabia que ela estava doida para me ver fora de casa. - Mas me diz; gostou das aulas?

- É legal. E eles têm aula de música, isso é incrível.

- Oh, que coisa. Porque falando em música - ela correu até o balcão, pegou sua carteira e tirou de lá um cartão de crédito. - Vamos ao shopping e ai você vai comprar tudo que quiser.

- Oi? - perguntei desesperada. - Está falando serio? Porque eu sei que a senhora não gosta de gastar dinheiro atoa.

- O dinheiro é meu. Gasto como eu quiser, e quero que faça isso.

- Tá bem - digo analisando com preocupação aquela reação.

- Você precisa recomeçar. Construir sua vida e se redescobrir. Eu sei que dinheiro jamais trará felicidade, mas talvez isso te faça tirar a cabeça um pouco dos últimos acontecimentos - ela suspira. - Eu não sou nem um pouquinho crente igual você era, mas já percebi que você literalmente abandonou Jesus. E Líli, tudo que eu quero é que você se resolva com ele. Porque quando você o tinha você era uma garota tão feliz e satisfeita. Você me fazia acreditar que tudo ficaria bem quando eu estava terrivelmente desolada. Eu não sei como é ouvir isso de mim depois de todas as coisas que eu mesma te disse, mas eu só sei que quero aquele coração cheio de fé, amor e esperança outra vez. Eu quero te ver radiante minha garotinha.

Eu nem vi quando estava já abraçada com a vovó e chorado. Naquele momento eu soube que nem tudo estava perdido.

- Quer ir atrás daquele piano agora?

- Sim. - praticamente gritei. - Quer dizer, eu só vou trocar de roupa.

Saímos por volta do meio dia, almoçamos no shopping e compramos aquele teclado de piano digital

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Saímos por volta do meio dia, almoçamos no shopping e compramos aquele teclado de piano digital. Dentro de mim acontecia uma festa. Eu era a criança que ganhou um algodão doce em uma tarde de verão.

Quando voltamos para casa estava já na hora que eu determinei para dar um passeio na pracinha do bairro. Escovei meus dentes com rapidez, guardei umas roupas que havia comprado e sai apresada. Ao longe o avisto vindo, seu cabelo voando ao vento e com sua camisa verde bonita.

- Chegamos juntos - ele diz me oferecendo seu lindo sorriso com direito a covinhas. - Está bonita Líli.

- Obrigada! - digo analisando minha roupa, nem era tão bonito assim, mas tá né. - Você também está ótimo com essa camiseta.

- Você quer um sorvete? - ofereceu quando chegávamos próximo de uma sorveteria.

- Sim. Vou querer de chocolate.

- E eu quero um de morango - diz a vendedora.

Cada um com seu sorvetinho em mãos, caminhamos até um banco debaixo de uma grande árvore e aproveitamos à fresca.

- Adivinha só, eu praticamente acabei de ganhar um teclado - digo após não aguentar mais segurar a novidade.

- Oh meu Deus! Por isso você está com esse sorriso bonito.

Abaixo a cabeça deixando o cabelo cair e tampar toda minha face.

- Ah não. Você não vai ficar com vergonha, porque esse sorriso está muito belo.

- Tá bom, Léo. Você venceu - digo erguendo o rosto. Provavelmente vermelho e reprimindo um sorriso.

- Vamos terminar aquela conversa; conte porque ser cristã é complicado.

- Esse assunto não, por favor - choramingo.

- Nada disso Lí, vamos aprender a resolver os problemas em vez de ignorá-los - abro a boga indignada. - E nem me olhe assim, porque eu sinto que sei quem você é. E você sabe que está se mascarando.

- Léo? - o repreendo.

- O quê? Eu me lembro, eu te conheci meses atrás e eu sei bem como era sua vida, o que você fazia. E quer saber, assim como tu não tem culpa disso, Deus também não tem. Mas vem cá, quem foi que pediu para ser prova viva do milagre?

Meu queixo estava quase que no chão. Que raios! Como ele sabia disso? E como eu pude me esquecer?

Enquanto eu fazia cara e bocas tentando entender. Ele se levantou e foi embora sem dizer nada, só levanta e vai.

A dona Lucy diria que o Léo caiu do céu (até rimou, que bizarro)

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A dona Lucy diria que o Léo caiu do céu (até rimou, que bizarro). Porém - portanto e entretanto - nós acreditamos no propósito de cada minuciosa situação. Certo?

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