Capítulo 10

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Preciso de... Deus?

Ouçam Tu És Deus - Filipe Lancaster

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Ouçam Tu És Deus - Filipe Lancaster


Outra vez avistei aquele céu azul, o arco-íris e senti a presença de um ser que eu sei bem que é Jesus

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Outra vez avistei aquele céu azul, o arco-íris e senti a presença de um ser que eu sei bem que é Jesus. Embora não pudesse ver seu rosto, eu sentia o olhando para mim. Eu quis perguntar aonde ele havia se metido, porém voltei à realidade antes.

Olho a minha volta e não encontro ninguém. Estou ligada a aparelhos barulhentos, tombo a cabeça para o lado e de repente eu saio do transe. O que está acontecendo com minha vida. Há alguns meses o meu problema quase que impossível era ter um piano. Mas agora parece que esse desejo estava há anos e anos atrás. Foi anos atrás que Jesus falou comigo, ou que aquele garoto me gritou da janela. Era realmente não pareço ser a mesma de meses atrás. Como pude mudar tão de repente? Eu queria sentir Deus, queria entregar tudo para Ele cuidar. Desejava ardentemente voltar a confiar nas suas promessas, porém não conseguia. Era como se eu precisasse de lentes especificas para enxergar a esperança, para retomar a minha fé.

- Eu sei que não estou te vendo, mas e você? Ainda acredita em mim? - sussurro olhando para fora da janela.

- Boa noite, querida! - uma mulher se aproxima de mim. Eu era a única isolada naquele quarto. - Desculpa se te assustei. Mas é que eu precisava vim saber se está bem.

- Estou bem, obrigada - sorri entre dentes porque eu não estava bem, mas ela não precisava saber. Não era o câncer, era saber que ele existe dentro de mim. - Pode chamar a minha avó?

- Ela não está aqui.

Gelei. Como assim a vovó não esta aqui? Uma lágrima solitária rolou desorientada por meu rosto. Olho os olhos lagrimejados e assustados pra enfermeira.

- Quem está ai então? - junto minhas forças e pergunto

- Acho que são seus pais.

- Não, eu não tenho pais - digo cabisbaixa, já era para ter me acostumado a dizer aquela frase. Mas eu nunca conseguia.

- Desculpe-me. Eu vou chama-los.

- Não...

Tarde de mais, ela já tinha saído e voltará minutos depois com Bethânia e Carlos. Os olhei e virei meu rosto pra parede.

- Chamou por nós? - meu cunhado pergunta cauteloso.

- Onde está a vovó?

- Você não é mais uma criancinha - ela enfatizou. - A minha avó precisa se cuidar. Ela não pode ficar o tempo todo cuidando de uma netinha cancerosa metida à depressiva.

- Beth, não diga isso - Carlos a repreende entre dentes. - Acha que é culpa dela?

- Tudo bem, Carlos, não precisa me defender.

Carlos olhou a esposa e saiu pela porta larga. Bethânia bateu o pé no chão e eu vi-a lutando contra a vontade de me espancar. Aposto que ela faria isso se estivéssemos em outro lugar.

Eu queria gritar o quanto eu a odiava, o quanto ela faz da minha vida um inferno. Toda vez quando penso que posso conseguir, ela vem e me chuta para o fundo do poço. Como eu queria massacrá-la. Droga!

Próximos capítulos em breve

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