Capítulo 17

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Somos só amigos

- Chegaram! - diz a mulher vindo corredor, morena, cabelos cacheados e usando um vestido branco rendado

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- Chegaram! - diz a mulher vindo corredor, morena, cabelos cacheados e usando um vestido branco rendado. - E finalmente trouxe a namorada, como estou feliz.

- Oi mãe! - ele diz abraçando-a. - Essa é a Líli minha amiga, digo, minha amiga.

- Amiga? - ela diz parecendo decepcionada. - Tudo bem. Oi querida - ela me puxa para o abraço.

- É um prazer conhece-la senhora Motta.

- Me chame de Jane, apenas Jane - ela desfaz o abraço e me olha com carinho. - Vem, vou mostrar seu quarto. Léo traga as coisas dela depois.

Jane é uma mulher agitada e muito hospitaleira. Ela me mostrou todos os vinte cômodos da casa - sem brincadeira -, me mostrou da sacada a área da piscina e até mesmo os estábulos, o celeiro e o cercado.

- Vocês tem uma fazenda muito bonita, estou feliz de estar aqui - digo no fim da tur.

Minutos após Jane me deixar admirando a vista, Léo chegou trazendo as minhas coisas. Fiquei nervosa achando que ele perguntaria o porquê de tantas coisas, mas ele não fez. Fiquei feliz por isso.

- Vamos mesmo passar a noite? - perguntei só para ter certeza, porque nada disso tinha sido combinado.

- Se quiser eu posso te levar, embora não ache que ira querer ir.

- Eu acho que não - respondo rindo.

- Após o almoço vamos sair pra cavalgar, ok?

Ates de eu responder um rosto bonito surge na porta.

- Posso ir com vocês?

- Claro, que não - Léo diz fazendo uma careta pra garota.

- Larga de ser chato, deixa ela vim com a gente - digo indo ao encontro dela. - Eu sou a Líli.

- Sou Sara, irmã desse daí - ela diz apontando o irmão com a cabeça.

- Você é linda - digo ainda apertando mão dela.

- Você também é, e espero que meu irmão tenha destacado isso.

Nesse instante Léo deu um empurrão na irmã e os dois começaram a discutir, eu fiquei no meu canto remoendo a vergonha que era toda vez que alguém supunha mais que amizade entre nós.

Sentamos na rede na frente da casa e conversamos por horas. Ela lembrava muito eu na infância. Seu jeito meigo e a forma como ela sorria, tinha uma leveza sem igual. Léo nos espiava às vezes pela janela e esbanjava um largo sorriso.

Teve um momento que ele veio correndo de dentro da casa, falou algo que eu não entendi e ele e Sara correram até o outro lado e pularam no lago. Senti-me afobada diante daquela cena.

- Corre Líli, você nem imagina como essa água esta boa - grita Sara do meio do lago.

- Pula! - Léo incentiva.

- Acho melhor ficar aqui vendo vocês - digo me sentando no deque. Eu jamais me arriscaria entrar naquelas águas, porque mesmo que esteja calor, ainda me lembro do médico dizer que situações como essas poderiam me fazer ter uma gripe forte. O que só iria piorar a situação.

- Vem Líli. Está com medo de quê?

E foi com esse desafio que acabei cedendo, dei um salto e senti que as águas estavam infinitamente melhor do que eles diziam. Eu não sabia nada direito, e Leonardo ao perceber isso veio até a mim e segurou minha cintura. Uma estranha sensação correu meu corpo, talvez por estarmos perto de mais. Tento me esquiar dizendo que estava tudo bem, mas acabo quase com os ombros por debaixo d'água, então permaneço segurando-o.

- Vocês não vão se beijar né? - Sara grita.

- O quê? - dissemos juntos.

- Tá bom! Eu já entendi tudo - a menina sorri travessa e saí da água. - Vou ver se a mamãe precisa de ajuda.

Nisso ela saiu correndo e nos deixou para trás.

Nisso ela saiu correndo e nos deixou para trás

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