Cap -14

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'Regan'

Estava no escritório de casa quando um dos seguranças me avisou que finalmente Selena havia acordado não pensei duas vezes chamei Demens, óbvio mais alguns homens e viemos direto para o hospital. Antes de chegarem fui informado da presença de alguns jornalistas na frente do hospital para saber da minha mulher não entendo como essa informação vazou si tudo ou qualquer procedimento que eu ou minha família faça aqui é sigilo absoluto. Para não ter que da nenhuma entrevista a respeito do caso apenas vamos contornar e ir por trás pela entrada dos funcionários.

Chegando no andar converso com Afonso o segurança encarregado da vigilância da Selena junto com mais dois Tiago e Jonathan, pois são três de meus melhores homens para esse tipo de tarefa caso alguma ameaça apareça eles eliminam na mesma hora sem que ninguém perceba.

Depois de me explicarem o que os médicos lhes disseram sobre o estado de saúde dela resolvo ir ver como ela está ao abri a porta do quarto nossos olhares se encontram mesmo que seja por alguns segundos a vejo fica com as bochechas coradas e de imediato ela desvia o rosto voltando a encara o médico ao seu lado o que me deixa com um pouco de raiva não sei porque.

Percebo eles se encarando e logo ele balança a cabeça não entendo o motivo se ela não disse nada ou disse?. Logo ela volta a atenção para a porta onde estou encostado como se algo estivesse fora de ordem eu paro pra analisa e percebo o voz de uma mulher chorando quase as gritos por alguma razão isso a perturbar a fazendo tira todas as agulhas e dispositivos conectados ao corpo em seguida ela levanta da cama e caminha na minha direção, porém ela para no meio do caminho onde faz menção de cair com sorte antes mesmo dela cair de cara no chão com minha super agilidade de vampiro a empeço a mantendo de pé ao meu lado em seguida a pego no colo para levá-la de volta a cama mais ela por algum motivo que me surpreendeu se aconchegando ainda mais em mim até parece que está com medo de cair. De imediato uma chama dento de mim se acende quero marcá-la pra dizer a todos a quem essa fêmea pertence.

- Pensou mesmo que conseguiria ir à algum lugar no seu estado. Pergunta o médico a Selena.

- Eu preciso vela ou ela morrerá sabe disso não é? Pergunta a ele ainda com a cabeça recostada no meu peito.

- Percebi mais antes precisa se alimentar e descansar ou então não irá sair daqui. Rebate ele.

Ponto pra ele. É isso aí doutor.

Caminho com ela até a cama onde a deposito com delicadeza e cuidado para não machuca lá.

- Prefere que eu traga algumas bolsas de sangue ou o senhor irá alimenta - lá?. Pergunta ele me encarando. - Pensando bem eu mesmo posso alimenta - lá sem problema. Fala me olhando.

De imediato um grunhido sai da minha garganta e no mesmo instante percebo esta prensando Luciano na parede pela garganta. O grunhido sai mais alto e irradiando uma profunda ira diante do mesmo, pelo seu cheiro não consigo sentir medo algum e pra variar seu semblante em momento algum demonstra alguma alteração. Selena não demonstra nada diante do meu ataque de fúria por outro homem querer alimenta lá em meu luga.

- Luciano pare de provoca - lo ou com certeza ficará sem a cabeça. Eu não tô afim de dar a notícia de sua morte a tua mulher. Essas palavras são tudo que esculto de sua boca antes do homem a minha frente colocar um campo de força para nos separa e levanta os braços em modo de rendição. É neste momento que confirmo minhas suspeitas ele é um mestiço metade humano metade bruxo. Me surpreendo pelo simples fato de nunca ter conhecido uma pessoa que não seja puro sangue pessoalmente, pra falar a verdade nunca me importei, pois sempre preferir me manter longe de outros seres que não fossem vampiro.

- Era apenas uma brincadeira. Diz ele me encarando ainda surpreso por minha reação mais com um sorrisinho de lado. - Ela nunca se alimenta de pessoas apenas de animais e de vez em quando de bolsas de sangue. Continua ele.

- Se está tudo resolvido crianças, Luciano me trás as bolsas e vai ver como esta a garota. Diz ela olhando para o médico e o mesmo a encara por breves minutos e me olha.

- Não irá tomar bolsa de sangue nenhuma. Digo autoritário, nesse momento ela me encara sem me entende. - Ira tomar direto de mim.

- Por que acha que farei isso? Por acaso é surdo? Não tomo sangue de ninguém direto da veia apenas tomo de animais. Por que acha que com você será diferente? Pergunta me encarando seria, principalmente com ironia no tom de voz.

- Por que estou mandando. Falo sentando do seu lado tirando o terno. - Agora escolha onde prefere se não, não sairá desse quarto até está perfeitamente bem para andar, então o que vai ser? Vai tomar ou prefere fica aqui?. Digo a encarando também.

Depois dessa minha atitude o médico sair com aquele sorrisinho sem dizer uma só palavra.

Ela fica apenas me olhando como sou homem ou melhor vampiro de pouca paciência levo meu pulso a boca mordo o mesmo com o sangue saindo ela não faz movimento algum pra fazer menção se vai ou não beber do meu pulso apenas fica igual uma estátua. Por esse motivo eu mesmo levo acabo colocando em sua boca.

- Beba. Digo exalando dominância sobre ela. A mesma abre a boca e mostrando suas presas e de imediato perfura ainda mais meu pulso. Nesse momento escutei um grunhido seguido de um rosnado sair da sua garganta me deixando surpreso. O que veio a seguir me deixou até mesmo assustado, com desejo e com fome não uma fome qualquer sim desta mulher do meu lado uma fome da qual nunca senti nem mesmo por Clarissa durante os anos vividos juntos.

  -MINHA. Digo acariciando seus lindos cabelos longos de cor diferente, pois nunca vi nem mesmo quando minha irmã gostava de pinta os seus de cores diferente pode aposta toda semana era uma novidade ou melhor uma briga com nossa mãe. Pode se dizer que gostei dessa nova cor em seu lindo cabelo.

Por incrível que pareça tenho uma grande necessidade de proteger essa linda mulher agora me encarando depois de saciar sua fome e sede. Por alguma razão ela parece perdida, longe apenas continua me olhando sem demonstrar nem um tipo de reação ou sentimento faço o mesmo sem entender por que ela não diz nada.

- Precisa me deixa ir. Eu sofro com o teu sofrimento por mim todas as noites. Eu estou feliz agora por você. Apenas me deixe ir e seja feliz. Depois de todas essas palavras algumas miseráveis lágrimas começam a cair no meu rosto com as pontas dos seus dedos ela começa seca-las sem dizer nada. Uma brilhante luz sai das pontas dos seus dedos me transmitindo paz, tranquilidade e conforto em meu despedaçado peito é uma sensação tão boa  a mesma de quando eu estava irritado e minha clarissa me acalmava com essa mesma luz. Pela sua expressão ela inda está inerte em algum lugar distante.

Nosso contato é quebrado por uma grande confusão do lado de fora do quarto. É só o que me faltava até no hospital não se tem sossego.

- MAMY . Escuto uma criança grita de longe pelo visto não fui o único. Selena é tirada das profundezas de onde estava com apenas essa pequena palavra o que me deixou intrigado até mesmo sem entender a sua reação de corresponder a essas quatro letras.

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Herdeira SupremaOnde histórias criam vida. Descubra agora