E se você roubasse da natureza?
Senti a morte me envolver. Como uma falsa protetora capaz de me dar e exigir de volta. Lágrimas contidas derravam copiosamente sem permissão. O vento. Sem rumo que saiam das minhas narinas ficavam cada vez mais fraco...
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— Mas, Lina....
Revirei os olhos.
A teimosia dessa menina era muito pior do que a do irmão. Sério, estamos discutindo a uma hora e não chegamos a nenhuma conclusão.
— Pode ser perigoso, Lavínia, se acontecer algo a você.... Céus! nem gosto de pensar sobre isso.
— É? — Colocou a mão na cintura — Você diz que o Gabriel é autoritário, mas é você quem estar agindo assim agora.
— Eu não....
— Sim, está! Não pode proibir-me de acompanhá-la. Assim como não ouviu Gabriel, não vou ouvi-la.
Dou um suspiro longo, exausto, e vou para o outro lado do quarto. Perto da janela. Gabriel já havia saído de casa a cerca de uma hora. Me proibiu de acompanha-lo, no entanto, meus planos eram outros. E, sua querida irmã não estava cooperando.
— Tudo bem, você vai. Mas...
— Ficarei a seu lado e não me meterei em encrenca.
Sorri para ela, sua empolgação evidente em seus olhos.
— Menina esperta.
— Muitos séculos com Gabriel.
Assenti, entendendo perfeitamente sua frustração.
Gabriel me tratava como uma criança. E agora, com nossa parceria, ele tinha ficado ainda mais possessivo e super protetor.
— Vamos nos arrumar, que venha os anciões!
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